sábado, 13 de fevereiro de 2016

Paz em meio à guerra


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IRAQUE

"De certa forma eles estão seguros, apesar de haver um processo rígido de islamização em todas as áreas"

A maior parte dos 120 mil cristãos que fugiram da planície de Nínive, quando o Estado Islâmico invadiu a região, no verão de 2014, desembarcou do lado curdo doIraque. "De certa forma eles estão seguros, apesar de haver um processo rígido de islamização em todas as áreas", comenta um dos analistas de perseguição. Ainda assim, os refugiados encontram um local de paz, onde não são perseguidos e exterminados e ainda recebem ajuda externa com o mínimo de conforto, até que possam regressar às suas cidades de origem.

O Iraque é divido em duas partes: a região curda semiautônoma e o restante (maioria) árabe. Curdos e árabes têm suas próprias culturas, idiomas, religiões e crenças. Os árabes predominam como o maior grupo étnico do Oriente Médio, cerca de 350 milhões de pessoas, originado na península Arábica, de onde se espalharam, a partir do século 7, fazendo expandir o islamismo. Já os curdos estão em menor número, mas somam um total de 26 milhões de pessoas espalhadas por diversos países. Apenas 15% dos curdos moram no Iraque. E por que eles vivem sempre em conflito? Porque essa população que se originou na região do Curdistão não possui um Estado, na verdade, ela forma o maior grupo étnico sem Estado do mundo.

Além disso, a religião oficial dos curdos não era o islamismo, e sim o lazidismo, uma crença influenciada pela cultura judaica, com alguns elementos do zoroastrismo. Basicamente, os curdos eram adeptos ao ‘culto dos anjos’ e à reencarnação. Atualmente, a maioria é muçulmana, mas com muito menos restrições e ainda praticando um pouco do misticismo. É por isso que os cristãos não são tão perseguidos onde a maioria de curdos prevalece. Mas vale lembrar que o Iraque é o segundo país na Classificação da Perseguição Religiosa de 2016, onde os cristãos sofrem com a perseguição extrema e mesmo estando em campos de refugiados, correm o risco de serem atacados pelos grupos radicais islâmicos. Lembre-se deles em suas orações. Fonte: www.portasabertas.org.br


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

A situação dos refugiados cristãos

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ORIENTE MÉDIO

Muitos são obrigados a deixar sua casa e se refugiar em outras localidades, às vezes, até fugir do país, arriscando suas vidas.

Sabe-se que o Oriente Médio tem um número aproximado de 12,5 milhões de refugiados. Mas não se tem certeza da porcentagem de cristãos que estão entre eles. A maioria foi forçada a abandonar suas casas e a se refugiar em diversas regiões da Síria. Alepo já foi considerada a cidade mais cristã desse país, hoje, porém, o número de cristãos lá diminuiu de 400 mil para 60 mil, durante os últimos quatro anos de guerra. Outras localidades menos conhecidas também enfrentam momentos em que os cristãos precisam decidir se refugiar ou não. Em doze estados do norte da Nigéria, por exemplo, governados pela sharia, 27 milhões de cristãos são considerados de segunda classe e discriminados tanto pelo governo, como por suas aldeias e famílias. Isso criou um número incontável de cristãos refugiados que deixou o norte da Nigéria e partiu para outras localidades do país, e em alguns casos, até para outros países.

No Quênia, a situação não é muito diferente, muitos cristãos estão fugindo das áreas muçulmanas e dezenas de milhares de pessoas morrem pelo deserto ou são capturadas por traficantes de seres humanos. Da Eritreia também saem muitos cristãos que partem com destino à Europa. Estatísticas demonstram que 22% de todos os refugiados que chegam à costa italiana são eritreus. Até mesmo cristãos paquistaneses estão fugindo para países do sudeste asiático pedindo asilo por motivos de perseguição religiosa. A revista Portas Abertas de fevereiro traz uma reportagem especial para se ter ideia de como é viver como um refugiado. Segundo as estatísticas, os refugiados já somam cerca de 60 milhões em todo o mundo.

Embora as notícias sobre eles enchem os olhos de lágrimas, é possível enxergar o lado bom da perseguição. Muitos muçulmanos estão tendo um encontro real com Jesus nos campos de refugiados da Jordânia e do Líbano. Estes novos convertidos já sonham em plantar novas igrejas quando regressarem. Na Síria, nos campos de refugiados, cristãos e muçulmanos se misturam, a ajuda humanitária dada aos cristãos também é estendida a eles, que podem testemunhar atos de bondade e a realidade do evangelho. Segundo um líder cristão sírio em Alepo, a igreja cristã continuará ajudando tanto cristãos quanto os muçulmanos que respeitam e se aproximam deles. "Isso representa uma grande mudança, pois eles foram ensinados que os cristãos tentariam matá-los ou envenená-los, mas ao invés disso, eles estão sendo surpreendidos com o amor de Cristo. Apesar das dificuldades, tem sido emocionante ver estas cenas", conclui o líder. Fonte: https://www.portasabertas.org.br


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

De monge a líder cristão


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SRI LANKA

Conheça a história de uma criança que nasceu para ser maldição de uma família, mas cresceu e se tornou bênção para outras crianças

Em outubro de 2015, a Portas Abertas iniciou em alguns países uma campanha de cartas para o líder cristão Dayaratne, da Casa de Abrigo Visão Ágape, no Sri Lanka. Depois de ser identificado como autor de várias atividades infantis, passou a ser odiado pelos monges budistas da região. "Por realizar este trabalho com tanto amor e dedicação, durante 14 anos, pelo menos, ele foi parar na TV, em rede nacional, e isto despertou um sentimento negativo dos monges, pode-se dizer que eles ficaram enciumados por perceber que aquele trabalho foi notado e aplaudido", comenta um dos analistas de perseguição.

"Pastoreio uma igreja em Kataragama, no sul do Sri Lanka. Meus pais, meus avós, e até mesmo meus bisavós eram feiticeiros e meu pai costumava fazer coisas demoníacas. Minha mãe só soube que estava grávida, 2 meses antes do meu nascimento. Fiquei sabendo que, assim que nasci, consultaram os astros e o horóscopo dizia que eu seria uma maldição para a família, então pensaram logo em me manter longe. Com 12 anos de idade, me enviaram a um templo budista para ser um sacerdote. Antes disso, porém, eu sabia o que pensavam a meu respeito e eu queria chamar a atenção deles, então eu fazia coisas ruins, como fumar, beber, perturbar as pessoas durante a noite, atirar pedras nas casas de vizinhos. Acredito que, psicologicamente, eu estava abalado", conta Dayaratne.

"Naquela época eu já sabia sobre Jesus Cristo, e eu achava que ele era inimigo de Buda, por isso eu era contra os cristãos, então as casas deles eram meus principais alvos. Depois que me tornei um monge, eu podia continuar a ser ruim, mas de outra forma. No mosteiro, quando o velho monge precisava de algo como licor ou drogas, ele pedia para mim e assim fiquei muito conhecido no templo. Mas em 1998, tudo mudou, quando conheci Lionel Jayasinghe, o primeiro mártir cristão do Sri Lanka. Bandidos budistas entraram na casa dele e atiraram, matando-o na frente de sua esposa. O motivo era apenas um, ele havia apresentado Jesus para muitas pessoas, inclusive eu", diz o líder e continua: "O pastor Lionel foi a primeira pessoa que me tratou com respeito. Todos me viam como uma maldição ou um menino travesso, mas ele me enxergou como uma pessoa normal e falou comigo com carinho. Nas palavras dele eu sentia paz e enxergava o amor. Ele abriu os meus olhos para o cristianismo, então percebi que todo cristão tem um estilo de vida diferente, um amor surpreendente para oferecer e uma missão incrível para cumprir".

"Tive então minhas primeiras experiências com Jesus, senti que o povo cristão realmente me amava e, com eles, aprendi a orar. Quando o pastor Lionel me chamou de ‘irmão’, me emocionei. Eu aprendi que estava servindo a um Deus vivo, então eu queria ver Deus, mas ele disse que não era possível. Eu disse a ele que não seria tolo ao ponto de acreditar em um Deus que não consigo ver. Foi quando ele perguntou: ‘Irmão, você acredita que existe ar aqui? Você pode ver o ar?’ Eu disse que sim, porque via as árvores se movendo e eu podia sentir o ar. Então ele explicou que podemos ver o resultado da presença do ar, mas não o enxergamos, nem mesmo quando ele toca os nossos olhos. Foi quando minha mente se abriu e eu compreendi. E ele deu vários outros exemplos, como a energia que passa pelos fios sem ser vista, mas que é responsável pela luz e pelo funcionamento de tantas máquinas e eletrodomésticos. Acontece o mesmo com Deus, não podemos vê-lo, mas podemos contemplá-lo através das suas obras. A cada dia eu via uma nova mudança em minha vida, parei de beber, de fumar, de fazer coisas ruins. Hoje eu sirvo a Jesus, com toda alegria que existe em mim e tenho um grande ministério com crianças. Enfrento muitas dificuldades, mas vejo grandes milagres e sempre me lembro do pastor Lionel, que me evangelizou e mostrou um caminho de paz, de luz e repleto do amor de Cristo", conclui. Fonte:www.portasabertas.org.br


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

A História do Carnaval


História do Carnaval remonta à Antiguidade, tanto na Mesopotâmia quanto na Grécia e em Roma.

Sobre a origem da palavra Carnaval, não há unanimidade entre os estudiosos. Há quem defenda que a palavra Carnaval é originária do latim, “carne vale” cujo significado é (adeus carne!) ou de “carnis levale” (supressão da carne). Esta interpretação da origem etimológica da palavra “Carnaval” leva-nos, indubitavelmente, para o início do período da Quaresma, uma pausa de 40 dias nos excessos cometidos durante o ano, excessos esses que incluem, segundo a religião católica, a alimentação (carne).

Outra interpretação para a etimologia da palavra é a de que esta derive de “currus navalis”, expressão anterior ao Cristianismo e que significa carro naval. Esta interpretação baseia-se nas diversões próprias do começo da Primavera, com cortejos marítimos ou carros alegóricos em forma de barco, tanto na Grécia como em Roma e, posteriormente, entre os Teutões.



Vejamos algumas festas que, possivelmente, originaram o que conhecemos como carnaval:
- As Saceias (na Babilônia) – festas anuais de verão - eram uma festa em que um prisioneiro assumia durante alguns dias a figura do rei, vestindo-se como ele, alimentando-se da mesma forma e dormindo com suas esposas. Durante cinco dias, os lacaios tornavam-se iguais aos seus mestres. Ao final, o prisioneiro era chicoteado e depois enforcado ou empalado.

- A Saturnália era um festival romano em honra ao deus Saturno que ocorria no mês de dezembro, no solstício de inverno e durava uma semana. As Saturnálias tinham início com grandes banquetes e sacrifícios; os participantes tinham o hábito de saudar-se com io Saturnalia, acompanhado por doações simbólicas. Durante estes festejos subvertia-se a ordem social: os escravos se comportavam temporariamente como homens livres; elegia-se, à sorte, um "princeps" - uma espécie de caricatura da classe nobre - a quem se entregava todo o poder. Todos os homens, escravos ou cidadãos, ficavam em igualdade. As barreiras jurídicas eram ficticialmente abolidas. Os escravos, portanto, não precisavam trabalhar, podiam se vestir como seus senhores, participar das refeições e jogar dados. Com essa inversão de valores “os soldados travestidos escolhiam o rei das saturnais dentre os condenados através de dados. Este rei usaria as insígnias de sua dignidade como o rei dos gracejos e deboches. Após o festival o rei é morto e tudo volta à ordem.”


- Outro rito babilônico, que tinha como fundamento a inversão, durava 11 dias e ocorria dentro do templo de Marduk, o primeiro dos deuses mesopotâmicos.

No fim do quarto dia depois do equinócio da primavera, que marca o Ano Novo babilônico, o sumo sacerdote despojava o rei de seus emblemas de poder. A partir desse momento, o monarca era surrado e arrastado até a estátua divina.

A figura do governante humilhado revelava, então, seu objetivo moderador: o rei se jogava no chão e declarava solenemente não ter abusado de seu poder em relação à Marduk e seu templo, à cidade e a seus súditos. Era, em seguida, novamente consagrado, em um ato que garantia a renovação e a justa reordenação do todo o reino.

Alguns antropólogos vêem nesse antiquíssimo rito mesopotâmico, e não nas Sacéias, a fonte do carnaval, que mais tarde seria exportado pelos Persas ao Ocidente.

Outros deuses pagãos e reis contribuíram para enraizar as festas carnavalescas no mundo.Na Assíria da Antiguidade, sempre em março, acontecia a festa de Ísis, a divindade egípcia protetora dos navegantes e talvez a de maior popularidade na sua região de influência. Seus adoradores introduziram as máscaras na festa. Era com o rosto coberto que marchavam em uma alegre procissão, na frente de um carro que transportava uma barca, depois oferecida à deusa.


Curiosidade
O fim do festival e sua incorporação à outras comemorações
A professora de Língua e Literatura Latina (Universidade Federal do Espírito Santo) Leni Ribeiro Leite* afirma que a Saturnália foi comemorada até a Era Cristã, mas com o nome de Brumália(ocorria no início do inverno e era uma das festas em honra a Baco). Em meados do século IV d.C., teria sido absorvida pela comemoração do Natal, havendo uma continuidade na prática da troca presentes oriundas do festival. Alguns autores também defendem a hipótese sobre haver uma relação entre a Saturnália e as comemorações do carnaval, devido ao caráter de inversão da ordem social ocorrido nos dias de festividades.
*está atualmente participando do Projeto Wikipédia na Universidade.

O rei ou a rainha “dos gracejos e deboches” 
Quem foi Momo?
Na mitologia grega, Momo (em grego ΜωμοςMômos, "burla", "crítica" ou "zombaria" e em latim Momus) é a personificação do sarcasmo, das burlas e de grande ironia, sendo a deusa dos escritores e poetas.


Hesíodo (poeta grego) contava que Momo (nome feminino, ao contrário do que se pensa) é uma filha de Nix (a Noite).


A deusa grega Nix é a personificação da noite. Uma das melhores fontes de informação sobre essa deusa provém da genealogia dos deuses (Teogonia) de Hesíodo.

Momo - Durante seu reinado, era praticado, sob o seu comando,todo tipo de orgia, bebedeira e lasciva. No término das festividades, ou seja, no final do quarto dia, o rei Momo era sacrificado de forma brutal no altar de Saturno.

Mas quem afinal é a entidade Momo?
Momo era o deus da irreverência, e irreverência, segundo os léxicos, é sinônimo de desrespeito, profanação, sacrilégio, ofensa, desveneração e relaxo.

Na Mitologia Grega, relata-se que, por ser irreverente e profanador, Momo teria sido expulso do Olímpio (local onde os gregos acreditavam morar os deuses da sua mitologia). Mas porque afirmar que essa entidade era cultuada em Roma se a sua origem é Grega? Momo é uma das formas de Dionísio, o deus Baco, patrono do vinho e do seu cultivo (para os Romanos), daí também se origina o termo Bacanal que significa festas orgísticas.

Saturno (deus cultuado nas Saturnálias) também é conhecido como o deus sol e isso nos retrocede bem antes da época dos reinados Romano, Grego e Egípcio, nos levando até um homem chamado Ninrode (Gênesis 10:8 a 12). 
Ninrode = "ele se rebelou" ou "rebelião" 

Ninrode significa “ele se rebelou" ou "rebelião" ou "Nós nos rebelaremos”. De fato, Ninrode era a personificação da rebeldia. Embora a Bíblia diga que ele era um poderoso caçador diante do Senhor, apontava apenas para a sua profissão. O fato de dizer que ele foi o primeiro poderoso na Terra indica que foi o primeiro homem a exercer influência sobre os outros homens.  Saiba mais sobre Ninrode

Mas o que havia de comum nas festas?
O que havia de comum nas duas festas e que está ligado ao carnaval era o caráter de subversão de papéis sociais: a transformação temporária do prisioneiro em rei e a humilhação do rei frente ao deus. Possivelmente a subversão de papeis sociais no carnaval, como os homens vestirem-se de mulheres e vice-versa, pode encontrar suas origens nessa tradição mesopotâmica.

 
As associações entre o carnaval e as orgias podem ainda se relacionar às festas de origem greco-romana, como os bacanais (festas dionisíacas, para os gregos). Seriam festas dedicadas ao deus do vinho, Baco (ou Dionísio, para os gregos), marcadas pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
Escultura Saturnalia de Ernesto Biondi,
localizada no Jardim Botânico de Buenos Aires.
Havia ainda em Roma, além das festas de Saturnálias, as Lupercálias.

A festa da Lupercalia simbolizava a purificação que devia acontecer em Roma em todo o final de ano (que começava em Março). Acredita-se que essa cerimonia,caracterizada pela licenciosidade, servia para espantar os maus espíritos e para purificar a cidade, assim como para liberar a saúde e a fertilidade às pessoas açoitadas pelos lupercos.
Como descrito nos parágrafos anteriores, Saturnália ocorria no solstício de inverno, em dezembro, e as Lupercálias, em fevereiro, que seria o mês das divindades infernais, mas também das purificações. Tais festas duravam dias com comidas, bebidas e danças.

Mas tais festas eram pagãs. Com o fortalecimento de seu poder, a Igreja não via com bons olhos as festas. Nesta concepção do cristianismo, havia a crítica da inversão das posições sociais, pois, para a Igreja, ao inverter os papéis de cada um na sociedade, invertia-se também a relação entre Deus e o demônio.
A Igreja Católica buscou então enquadrar tais comemorações. A partir do século VIII, com a criação da quaresma, tais festas passaram a ser realizadas nos dias anteriores ao período religioso. A Igreja pretendia, dessa forma, manter uma data para as pessoas cometerem seus excessos, antes do período da severidade religiosa.

Ilustração medieval simbolizando um carnaval do período
Ilustração medieval simbolizando um carnaval do período

Durante os carnavais medievais por volta do século XI, no período fértil para a agricultura,homens jovens que se fantasiavam de mulheres saíam nas ruas e campos durante algumas noites. O carnaval era basicamente uma festa de rapazes jovens. Vestidos de mulher percorriam em grupos os sombrios campos, nas noites de lua cheia, com o rosto enegrecido de fuligem ou sob panos. Alguns usavam as roupas pelo avesso ou um simples saco grosseiro sobre o corpo. Acessórios comuns eram focinhos de porco e capuzes de pele de coelho. Diziam-se habitantes da fronteira do mundo dos vivos e dos mortos e invadiam os domicílios, com a aceitação dos que lá habitavam, fartando-se com comidas e bebidas, e também com os “beijos” das jovens das casas.
No oeste da França, também havia as festas com excessos de violência e obscenidade, porém com fortes tentativas de controle por parte da “igreja”, por exemplo, havia o jogo de soule –longínquo ancestral do rúgbi –, em que todos os golpes eram permitidos. Assim, as partidas da “terça-feira gorda” acabavam sempre em batalhas desordenadas.

Nos países germânicos, a vigilância foi muito mais rigorosa do que na França, em particular em Nurembergue. A partir do fim do século XIV, a duração do carnaval passou a se limitar aos três dias anteriores à quaresma, quando em outras localidades a festa tendia sempre a ocupar mais espaço no calendário.

A festa dos germânicos também foi contida na forma. Os desfiles foram regulamentados, e as fantasias, proibidas, com severas punições aos desobedientes. Em compensação, nasceu uma atração que duraria até a Renascença, apesar da oposição dos luteranos a partir do século XVI: as rápidas representações teatrais de rua. Os espetáculos eram feitos por personagens fantasiados e competiam em obscenidade.

Durante o Renascimento, nas cidades italianas, surgia a commedia dell'arte, teatros improvisados cuja popularidade ocorreu até o século XVIII. Em Florença, canções foram criadas para acompanhar os desfiles, que contavam ainda com carros decorados, os trionfi.
Quadro de Johannes Lingelbach (1622-1674), Carnaval em Roma, exemplo de um carnaval da Commedia Dell'arte
Quadro de Johannes Lingelbach (1622-1674), Carnaval em Roma,
exemplo de um carnaval da Commedia Dell'arte
Em Roma e Veneza, os festejos celebravam vitórias políticas do passado e outros feitos históricos. Usava-se a bauta veneziana – uma capa de renda com capuz de seda negra, que enquadrava o rosto e cobria os ombros. Os acessórios eram um chapéu de três pontas e uma máscara branca. A fantasia permitia a abolição temporária de diferenças sociais e, em alguns casos, o prazer de uma perversão à sombra do anonimato.

O carnaval em Veneza começava em 26 de dezembro, com bailes nas grandes praças da cidade. Prosseguia com festas, jogos, representações teatrais e outros espetáculos até a terça-feira gorda. Varrido com a República nas guerras napoleônicas do século XVIII, o carnaval de Veneza só foi efetivamente retomado na década de 70 do século XX.

No Novo Mundo, o carnaval chegou junto com a bagagem dos navegadores e exploradores, a partir do século XVI. Floresceu no Caribe, na América Latina e no Brasil.

A história do carnaval no Brasil iniciou-se no período colonial. Uma das primeiras manifestações carnavalescas foi o entrudo, uma festa de origem portuguesa que na colônia era praticada pelos escravos. Depois surgiram os cordões e ranchos, as festas de salão, os corsos e as escolas de samba. Afoxés, frevos e maracatus, marchinhas, sambas e outros gêneros musicais também foram incorporados e passaram a fazer parte da festa “cultural” carnavalesca brasileira.

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O Carnaval (como o conhecemos hoje) tem a duração de três dias que vão do Domingo Gordo à Terça-feira Gorda (Terça-Feira Gorda, também conhecida pelo nome francês Mardi Gras).

O termo mardi gras é sinônimo de Carnaval
.

A quarta-feira seguinte, conhecida por Quarta-feira de Cinzas (reflexão sobre o dever da conversão, da mudança de vida) ou Entrudo (do latim “introitus” que significa entrada), simboliza a entrada no período da Quaresma, que antecede a Páscoa.

"Em outras palavras, em três dias o cidadão faz tudo o que desagrada a Deus e, quando chega no quarto dia, recebe um sinal da cruz 'de cinzas' na testa e está tudo perdoado. Agora é só aguardar o próximo Carnaval! Que hipocrisia!"

Fontes: Wikipédia; passadocurioso-Curiosidades da Historia; calendarr.com/Brasil; canal da graça.com; Historia Viva -Carnaval reportagem de Véronique Dumas-edição 64 Fevereiro 2009; BrasilEscola./carnaval. Fonte: http://oleirosdorei.blogspot.com.br/



terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

CARNAVAL, O VALE DA CARNE



O Brasil, infelizmente é um país de 4º mundo. Se continuar assim, jamais alcançará o 1º. Agora é o carnaval: 50% do UOL é dedicado ao carnaval; 20% ao BBB; 20% ao futebol.... Sobram 10 % para o que realmente interessa. Pule bastante, povo, beba muita cerveja, brigue muito pela sua escola e seu time, preocupe-se bastante com o que está acontecendo no BBB; a pandilha agradece e comemora, rindo à toa!

Quando chega o carnaval, tenho vergonha de ser brasileiro. O país em crise, onde temos um governo incompetente; uma epidemia de zika, dengue, assolando o país. E ainda os brasileiros decentes têm de suportar essa esbórnia, que se chama carnaval.

Agora vejam que hipocrisia no carnaval: uma festa mundana, com mulheres seminuas e homens também, usam a imagem de algo religioso (não sou católico, é só uma observação) como "Nossa Senhora", no meio de toda essa festa onde pessoas acham super comum serem promíscuas; faz parte da festa, eles dizem. No entanto, quando na Parada Gay aquela moça usou a imagem de Cristo na cruz, nossa! Foi um mimimi sem fim, pessoas dizendo que aquilo era uma heresia e que não podiam fazer aquilo, etc. Que diferença tem entre carnaval e Parada Gay? Nem digam que é o sexo pelas ruas, porque aí todos sabemos que isso sempre ocorre no carnaval.

País sem categoria, nesses dias não tem crise. Há médicos nos postinhos; não tem filas nem roubos ou assassinatos. Depois vêm as grávidas do carnaval, querendo aborto! Eta povinho medíocre e ignorante, que na quarta-feira começa a correr atrás das contas e reclamar das mesmas coisas, até o carnaval do ano que vem. Brasil, o País do futuro. A presidenta Dilma, que dá pão e circo, agradece a folia.

É Carnaval. Vamos nos divertir. Vamos beber, encher a cara! Enquanto isso, os presos da Lava-Jato estão sendo SOLTOS no Paraná. E o Supremo volta a impor sigilo sobre a denúncia contra Renan Calheiros. Vamos beber e esquecer da roubalheira, da impunidade, enquanto eles fazem a verdadeira festa com a cara de trouxa dos brasileiros. 

Imagens de escultura, ídolos... é isso aí... Põe-se onde quiser.... Carrega para cá, para lá.... Põe no quarto, em cima da geladeira, atrás da porta, na sala.... No banheiro, na avenida, tira o pó.... E a imagem nem liga.... Ela foi confeccionada por meros homens, mortais... é de gesso, madeira, ouro, plástico/pvc, etc. isso, para satisfazer a idolatria humana... O Papa, que tome uma providência.... Essa bucha, sobrou para ele...

O que estamos comemorando mesmo? Implantação do comunismo, quebra da economia nacional, podridão, escândalos.... Deveria ir todos de preto para a rua, mas o brasileiro é um povo imbecil e merece o governo que tem.... Não sei de onde vem toda essa euforia, esse delírio idiota sem sentido.... VERGONHA! Dança, povo burro!

E começou a festa! Dê ao povo pão, álcool, libertinagem e música! Deixem que chafurde em sua ignorância, ingenuidade e mediocridade! Enquanto os donos do reino festejam os dez dias em que o povo não liga para nada, a não ser carnaval; e assim, podem fazer as suas articulações e conchavos para o bem de seus próprios bolsos. E que bom, depois vem o futebol, a novela e o BBB. 

Viva o carnaval! Viva o Brasil! E começou a festa! Dê ao povo pão, álcool, libertinagem e música! - Nem precisaria tanto para começar a festa.... Basta, pelo menos, em São Paulo, que desse ÁGUA NA TORNEIRA, MERENDA PARA AS CRIANÇAS e SEGURANÇA NAS RUAS...

Esse evento mostra muito a cara do brasileiro, a passividade desse povo ¨rebolation¨... Festa bancada por traficantes, doleiros, bicheiros e empresários corruptos... Pessoas andam reclamando que o país está em crise econômica, mas há 10 mil reais para comprar uma fantasia RIDÍCULA para se aparecer! 

Carnaval, festa desnecessária para um país na ruína como o Brasil... Sem contar que nessa época, deputados e senadores aprovam leis em benefício próprio, na surdina, enquanto as ¨Carmens Miranda¨ rebolam no sambódromo... País fadado a ser sempre 4º mundo. Até a China, comunista, explora nossa mediocridade. Triste!

O Brasil realmente não tem jeito; em nada vemos avanço neste pais que não não leva nada a sério. Falta Deus! Fonte: http://oleirosdorei.blogspot.com.br/


segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

Perseguição religiosa chega ao sul das Filipinas

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Há grupos radicais ligados ao Estado Islâmico atuando em Mindanao

De acordo com informações da Fundação Jamestown, rebeldes muçulmanos que fazem parte do ‘Bangsamoro Islamic Freedom Fighters’ (Combatentes da Liberdade Islâmica de Bangsamoro), um grupo dissidente da "Frente de Libertação Islâmica Mindanao", sequestraram e mataram 9 agricultores cristãos em Mindanao, segunda maior ilha no arquipélago. Os crimes aconteceram no dia 24 de dezembro do ano passado. "Este é um lembrete muito claro de que a perseguição religiosa é algo muito mais ampla do que tudo o que somos capazes de mostrar através da Classificação da Perseguição Religiosa", disse um dos analistas.

Ele também alerta que, nas Filipinas, a situação realmente vai continuar difícil durante o ano de 2016. "Não é só por causa da situação política do país ou das eleições presidenciais, mas por que as minorias muçulmanas estão conquistando sua autonomia a cada dia, principalmente no sul. Há também a presença dos grupos radicais aqui e alguns estão ligados ao Estado Islâmico, e como todos eles compartilham da mesma ideologia, tudo indica que vão aterrorizar os cristãos que vivem nessa região", comenta.

Líderes cristãos que atuam nas pequenas aldeias já são ameaçados, e por que pregam o evangelho são mal vistos pelos muçulmanos. "Eles me disseram, um dia, que o Deus de Israel é inimigo deles.

Então, cavaram um buraco e disseram que eu morreria. Todos nós oramos muito e eu disse a eles, que eu morreria se Jesus assim quisesse. Mas, eles mudaram de ideia depois, e minha vida foi poupada.

Eu sei que Deus agiu a meu favor", conta um dos líderes perseguidos. Atualmente, o cristão e sua família vivem em outro local, mas continuam evangelizando em Mindanao. "O incidente me ensinou a não temer a morte e eu vi o poder de Deus. Jesus me livrou e fez de mim um homem mais ousado para servi-lo", conclui o líder. Fonte: www.portasabertas.org.br


domingo, 7 de fevereiro de 2016

Igrejas promovem retiros durante o Carnaval

Igrejas promovem retiros durante o Carnaval 
O feriado prologando é utilizado para buscar a Deus


Retiros espirituais, também chamados de acampamento, são a alternativa de quem quer se abster das festas e farras do Carnaval para cuidar do espírito.

Todos os anos inúmeras igrejas brasileiras aproveitam o feriado prolongado para juntar seus fiéis e levá-los para locais calmos onde terão momentos de ministração da Palavra, louvor e diversão.

O Jornal da Cidade conversou com Cibele Pires de Lima, 34 anos, organizadora do acampamento da Igreja Resgate para Cristo. O evento será direcionado para adolescentes com idades entre 12 e 17 anos que receberão ensinamentos específicos durante os quatro dias de feriado.

“Serão 40 adolescentes que terão um lugar para se divertir – com gincanas e festas – e receber a palavra de Deus”, explica ela.

Na Igreja Presbiteriana o retiro recebe participantes com idades entre 12 e 30 anos que ficarão de 5 a 9 de fevereiro em alojamentos ou em barracas de camping.

“Neste ano o objetivo é mostrar para os jovens como enfrentar as batalhas da vida. Temos a parte espiritual e também a diversão, com piscina, quadra e recreação”, explica o orientador do ministério dos adolescentes, Nivaldo Pereira de Souza, 32 anos.

Nesse mesmo período crianças a partir de dez anos da Igreja Batista estarão acampados no clube Banespinha. “A intenção é que os jovens fiquem longe das drogas e de toda a sensualidade relacionada ao Carnaval. Além disso, vamos buscar uma aproximação com Deus e seus princípios básicos”, destaca o pastor Rogério Marcos Tedeschi, um dos organizadores da regional da igreja em São Paulo.

Igreja Católica também realiza retiro

De 6 a 9 de fevereiro a igreja católica reunirá cerca de 300 pessoas em um retiro espiritual na casa de Emaús.
“O intuito é que, por mais que você goste ou não de Carnaval, participe e se divirta no retiro. O importante é evangelizar todas as pessoas e transformar a vidas, para isso basta ter vontade e fé”, explica Eduardo Farias, de 28 anos, vice coordenador do retiro.

Farias cita que através desse evento é possível evangelizar. “A evangelização é importante e no retiro as pessoas têm suas vidas transformadas”. Fonte: noticias.gospelprime.com.br