sábado, 5 de novembro de 2016

Organização de Israel pede que cristãos do mundo inteiro enviem Bíblias para a ONU

 Em um esforço para destacar a conexão histórica entre judeus e Monte do Templo, a Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém pediu aos cristãos de todo o mundo para enviarem Bíblias à Unesco.
Judeus e um soldado israelense orando no Muro das Lamentações, em Jerusalém.  (Foto: Reuters/Ammar Awad)Judeus e um soldado israelense orando no Muro das Lamentações, em Jerusalém. (Foto: Reuters/Ammar Awad)
Em um esforço para destacar a conexão histórica entre os judeus e o Monte do Templo, a Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ, na sigla em inglês) iniciou uma campanha pedindo aos cristãos de todo o mundo para enviarem Bíblias aos escritórios da Unesco.

O pedido feito pela organização israelense vem logo após a aprovação de uma nova resolução pela Unesco, que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo e só considera os nomes muçulmanos para o local que é considerado sagrado também para o judaísmo e o cristianismo.

Para a ICEJ, a resolução é "vergonhosa" e está destinada a "apagar os traços judeus e cristãos no Monte do Templo e outros locais sagrados em Israel, que serão referidos apenas por seus nomes muçulmanos".

A organização também fez um apelo para que cristãos de todo o mundo enviem Bíblias à sede da Unesco, em Paris. Dentro dos exemplares do livro sagrado, a ICEJ orienta que seja destacado o maior número de referências sobre o "templo" e  "Jerusalém".

"Nós esperamos inundar a Unesco com dezenas de milhares de Bíblias para enviar a mensagem de que os judeus e os cristãos têm uma conexão muito mais genuína e histórica em Jerusalém e no Monte do Templo do que os muçulmanos. Na verdade, a cidade não foi mencionada uma vez sequer no Alcorão, enquanto Jerusalém e o Monte do Templo são centrais em quase todos os livros da Bíblia", declarou a organização.

De acordo com as narrativas bíblicas, Jerusalém era uma cidade Jebusita até o século 10 a.C., quando foi conquistada por Davi e transformada na capital do Reino de Israel e Judá. Na região também foi construído o Templo Sagrado pelo sucessor do rei Davi, seu filho Salomão. Na Bíblia, a cidade e o templo são menci mencionados mais de mil vezes.

"Portanto, esta omissão é como uma deliberada reescrita da história ou um caso de ignorância por parte daqueles que deveriam ser educados e informados", ressaltou a ICEJ.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN EXAMINER

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Ninguém anda com os dois pés no chão.


Enquanto um toca o solo, o outro está no ar, dando equilíbrio ao corpo e "empurrando-nos" para o destino, seja ele o simples e abençoando viver diário.

Foi este pensamento que me veio a mente após socorrer um homem que caíra na esteira que nos conduzia `a área de vôos  de conexão, no Aeroporto de Asuncion, Paraguai. Faltou apenas um passo, e ele caiu.

Viver é assim, é a busca do equilíbrio entre a realidade (o pé que toca o solo) e o sonho, o alvo, o projeto ( o pé que esta no ar), claro que ambos ligados no mesmo corpo (vida).

Necessário é arriscar, procurando de forma comedida e calculada (quando possível), mas corajosa e inteligente, viver a vida, organizando as tarefas sem fazer uma agenda para vida toda. "Basta cada dia o seu mal".

Viver é  arriscar ser feliz a cada dia, é se permitir ao novo, e dar um passo a algo ainda não realizado, é enfrentar obstáculos, é conhecer pessoas, lugares, é aprender e ensinar, é perdoar,  é relevar, é amar. É olhar para frente!

É ouvir mais o coração e a consciência do que as opiniões alheias e a mídia, e desfrutar de tudo para alem das convenções humanas, que remete a uma certa ética social hipócrita, na qual se vive pelas aparências, como num teatro montando, onde cada um tem um certo papel a cumprir e desempenhar, talvez por isto sempre acabamos por viver uma comédia, quando não um drama ou tragédia.

Alias, não há pior tragédia do que viver uma vida que não é a nossa, não há maior drama do viver uma vida a fim de só agradar os outros; comédia e piada é viver acreditando no discurso dominante, repetindo seja aqui nas redes sociais ou nos relacionamentos pessoais, tudo aquilo que despejam em nossas mentes desprovidas de informações, mas não de discernimento. Seria a "síndrome do papagaio" dominando a nós todos.

Mas as vezes, dando um "passo para trás", reconhecendo os nossos erros, perdoando aos outros e a nós também, damos muitos passos adiante, nos livrando do peso da culpa e das amarras do passado. Afinal, dando passos para frente vivemos, sonhamos, realizamos, mas reconhecendo os nossos limites, erros, falhas, para melhorar e superar a nos mesmo, aliviamos a bagagem diária que levamos conosco.

Viva, mas não se esqueça do temor a Deus e do amor ao próximo.

Autor: Pr. Jesse Sobral

Preso injustamente por 24 anos, homem prega sobre perdão: "Me tornei um milagre"

Darryl Burton foi preso em 1984, acusado de um assassinato que não cometeu. Mas em vez de deixar que o ódio o dominasse na prisão, ele viu sua vida ser transformada por Deus.

Darryl Burton passou 24 anos preso injustamente e hoje é pastor da Igreja Metodista Unida, nos EUA. (Foto: Metro Voice News)
Darryl Burton passou 24 anos preso injustamente e hoje é pastor da Igreja Metodista Unida, nos EUA. (Foto: Metro Voice News)
Ele permaneceu preso injustamente durante 24 anos, por causa de um assassinato que ele não cometeu, mas decidiu que o rancor e a mágoa não iam dominá-lo ou determinar o seu futuro.
Darryl Burton atualmente é pastor da Igreja Metodista Unida da Ressurreição em Leawood, Kansas (EUA). No domingo passado, sua mensagem acabou tendo grande relação com seu próprio testemunho de vida, no qual ele falou sobre esperança e perdão.

"Eu não tinha nenhum deles", disse Burton, que é pastor auxiliar da igreja. "Eu lutei contra a esperança, porque eu estava em uma situação desesperada e eu realmente não era uma pessoa indulgente".

Burton disse à congregação na manhã do último domingo, que ele já foi um homem dominado pelo ódio, mas que viu sua vida mudar, após decidir seguir os ensinamentos de Jesus. Ele aprendeu a perdoar e amar as pessoas que ele acreditava que o odiavam, assim como as pessoas pelas quais ele também sentia ódio.

Burton foi preso em 1984, acusado do assassinato de um homem, em St Louis. Ele foi liberto em 2008, depois que os tribunais descobriram que sua acusação tinha sido constitucionalmente falha.
Burton se formou no seminário teológico da Igreja Metodista Unida em maio e foi ordenado pastor pela denominação em janeiro deste ano (2016). Nos sermões do último final de semana, ele compartilhou um pouco de seu testemunho.

"Eu sou verdadeiramente cristão há muito tempo. Na verdade, eu lutei contra a fé por muitos anos", disse ele. "Eu me afastei da igreja até que eu tive essa experiência infeliz de passar duas décadas e meia na prisão, mesmo sendo inocente".

Burton se tornou cristão ainda durante o período que esteve preso e ele disse que se sente muito grato pelo o que Deus fez em sua vida, já em seu tempo de detento.

Decepções
Ainda jovem, Burton viveu com sua avó até uma certa idade. Ela exigia que ele fosse à igreja com ela. Certo dia, ele decidiu dizer a ela que não iria mais aos cultos e que não acreditava em Deus.
Burton conta que as palavras foram proféticas, ficando marcadas em sua mente. Foram algo de que ele nunca se esqueceu.

"Ela disse: 'Rapaz, qualquer desses você vai precisar de Jesus e eu espero que você se lembre de clamar por Ele", contou o pastor, lembrando sobre o alerta de sua vó.

Depois que ele foi condenado à prisão, Burton passou a odiar todos os juízes, promotores, advogados de defesa e testemunhas por causa da injustiça que ele sofreu no julgamento.

"Eu estive preso e dominado por aquele ódio durante muitos anos", disse ele. "Eu achei que não poderia ir além disso".

Mas um dia alguém o encorajou a ler a Bíblia. Ao se deparar com as passagens sobre amar, orar e perdoar seus inimigos Darryl começou a sentir algo diferente em seu coração.

"Eu não acreditava em milagres, mas então eu me tornei um", finalizou Burton.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO KANSAS CITY STAR

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Templo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém, mas em realidade virtual

Produção tecnológica é mais uma mostra do desejo crescente de se ver o Terceiro TemploResultado de imagemTemplo de Salomão volta a ser visível em Jerusalém. Assista
O projeto de reconstituição da Jerusalém de dois mil anos atrás é resultado da profunda pesquisa, feita por historiadores, rabinos, arqueólogos e estudiosos da arte. Eles usaram muito das narrativas do Talmude, dos escritos de Flavio Josefo, achados arqueológicos e evidências de outras obras da arquitetura romana. A estrutura do Monte do Templo e do próprio Templo foi recriada nos mínimos detalhes e na dimensão real.
“A pesquisa abriu o caminho para reconstituição que inclui desde o tipo de mármore, os pisos e os materiais de construção usados na época”, disse um funcionário da Fundação de Preservação do Muro Ocidental, que prefere o anonimato. “Então uma nova camada foi adicionada aos que se conhece das antigas escavações. Isso permitiu um mapeamento claro da posição de cada elemento na área do Templo”.
Segundo esse funcionário, o objetivo não é a excelência tecnológica. “Para nós, a tecnologia é simplesmente uma ferramenta que deve ser usada com moderação. Não somos a Disneylândia”.
Cerca de 9 milhões de pessoas visitam o Muro das Lamentações todos os anos. Quase 1 milhão deles descem pelos túneis que ficam embaixo da estrutura, em excursões projetadas para grupos. A nova atração, inaugurada este mês é voltada para o indivíduo. Uma turnê em realidade virtual (RV) foi criada pelos designers da empresa ArchTour, visa o indivíduo.
Ela possibilita que, por 15 minutos, a pessoa sente numa cadeira especial e, usando óculos de RV, tenham uma visão em 360º de como era aquele espaço antes da cidade toda ser destruída pelas tropas romanas no ano 70 d.C. O tour está atraindo uma grande quantidade de pessoas, ávidas para verem o esplendor do Templo que representava a presença de Deus na Terra.
Curiosamente, nas últimas semanas uma polêmica decisão da UNESCO negou qualquer ligação dos judeus com o Monte do Templo.
“Queríamos criar um lugar que não seja controverso e focado na peregrinação. Nossa tarefa é mostrar o que estava aqui no passado, para transmitir a herança do Muro Ocidental, que era uma base do Templo”, explica o funcionário.
Ele faz questão de esclarecer: “O Templo que apresentamos aos visitantes não é o Terceiro Templo. Trata-se de uma reconstrução precisa do que existia no passado, para que os visitantes possam entender como era o Muro Ocidental em seu contexto histórico e geográfico”.
“O filme que produzimos trata de nosso anseio. Não é um desejo lógico, é emocional. Queremos que os visitantes saiam daqui com a sensação de que a experiência virtual foi emocionante e estimulante”, finaliza.

Desejo de reconstrução

A nova atração turística da cidade milenar dos judeus é só mais uma maneira de se vislumbrar como ela se parecia nos tempos de Jesus. Ela se junta à maquete gigante que está no Museu de Israel. Lá está um modelo em 3D de Jerusalém no período do Segundo Templo. Representa Jerusalém no ano 66, pouco antes do início da grande revolta dos judeus contra os romanos, que resultou na sua destruição.
A cidade em miniatura foi construída no início dos anos 1960, segundo a interpretação do Professor Michael Avi-Yonah das descrições feitas pelo historiador Flávio Josefo. Abrange cerca de 2.000 metros quadrados em uma escala de 1:50. Sua representação do Templo tornou-se a imagem mais conhecida do Segundo Templo. Ela ficava na entrada de um hotel que acabou fechando.
Em 2006, numa complicada operação de engenharia, o modelo foi cortado em mil pedaços e transferido para o Museu de Israel. No processo, reparos e melhorias foram feitas com base nas informações obtidas por arqueólogos desde sua criação original.
No centro de Jerusalém há uma terceira maneira de se viajar no tempo e ver Jerusalém como ela era antes da destruição. Trata-se do Instituto do Templo, cujo museu fica aberto ao público.
Nele é possível ver, além de uma maquete detalhada do Templo construído por Herodes, todos os apetrechos usados para o serviço sacerdotal. Eles fizeram tudo usando como base a descrição do Antigo Testamento e centenas de estudos rabínicos sobre o tema.
Acreditam que tudo precisa estar pronto para a construção do terceiro templo, que marcará o início da era messiânica.
O Dr. Motti Inbari, professor de religião na Universidade da Carolina do Norte escreveu um livro sobre a relação intrínseca do judaísmo com o Templo.  Ele explica que nos últimos tempos houve mudanças “dramáticas”. Segundo ele, “O assunto não era tão popular há 20 anos como é hoje. O Monte do Templo estava fechado aos judeus então, e para muitos a frustração era gigantesca”.
A reabertura do acesso para judeus, ainda que eles estejam proibidos de fazer orações, renovou o desejo de reconstrução. “Isso naturalmente teve um efeito imediato sobre a necessidade de uma visualização do antigo Templo. A busca por essas visualizações aumentou rapidamente nos últimos anos”.
Para Inbari, o investimento da Fundação de Preservação do Muro Ocidental em projetos de realidade virtual é apenas mais um passo nesse sentido.
“É importante entender que o povo que visita o Muro Ocidental e os fiéis que desejam retomar o Monte do Templo estão envolvidos em um conflito. Durante muitos anos, o Muro das Lamentações foi considerado o lugar mais sagrado para os judeus. Muitos agora dizem que isto não é correto, que o Monte do Templo e o próprio Templo são os lugares mais sagrados”, garante.
O estudioso acredita que esse sentimento deve continuar crescendo e se espalhando entre os judeus.Com informações Haaretz

Fonte: noticias.gospelprime.com.br

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

"Missões são obras da Igreja, não apenas do indivíduo enviado", diz evangelista

O pastor Paulo Bottrel, que trabalhou com missões em tribos indígenas, acredita em convites sobrenaturais para missões. Por outro lado, ele afirma que a ordem já foi dada por Jesus.

O pastor disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. (Foto: Reprodução).
O pastor disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. (Foto: Reprodução).

Quando se fala em missões, logo lembramos de um termo bastante comentado, o “chamado missionário”. Mas, como deve ser esse chamado? E nós realmente precisamos de um para fazer missões? Em entrevista para o programa Mente Aberta, da emissora mineira Rede Super, o pastor da Igreja Batista Central de Belo Horizonte, Paulo Bottrel, conversou a respeito desse tema.

“Eu larguei Engenharia Civil na UFMG para trabalhar com o povo indígena na tradução da Bíblia. Desde os meus 15 anos eu sou da Igreja Batista Central de Belo Horizinte”, contou. O pastor ainda disse que depois do trabalho com os indígenas, ele voltou para Belo horizonte, pois sua esposa teve grandes problemas de saúde. Então ele passou a trabalhar com meninos de rua. “Em nossa igreja, criamos uma classe de missões para aqueles que se sentiam vocacionados. O curso dura um ano”.

O pastor foi questionado sobre a questão do preparo para ser um missionário. “Primeira questão é o envolvimento muito forte com a igreja local. A ideia de você romper com a igreja para ir num seminário ou em uma missão, eu acho muito ruim. Porque a missão é uma obra da igreja e não apenas do indivíduo que vai. E quando chega a hora da pessoa ser enviada, ela deve ir sentindo que a igreja está indo junto com ela”, ressaltou.

Chamado Missionário
“Eu creio que Deus ainda chama de formas sobrenaturais. Eu tenho muitos exemplos de amigos que foram chamados por meio de uma visão, de um sonho com uma palavra, uma palavra profética. Então eu creio que Deus chama de muitas maneiras sobrenaturais. Mas eu creio que Deus chama de maneiras muito naturais também”, disse.

“Às vezes é um convite de alguém que foi para o campo e lembrou de você. Como foi com Barnabé quando ele lembrou de Paulo quando estava em Antioquia. Ele foi lá chamar Paulo e ai imagina Paulo quando Barnabé chegasse: ‘Mas eu não vou para Antioquia. Deus nunca me chamou para Antioquia’", explanou.

“E Barnabé poderia dizer: ‘Não, Deus está te chamando através de mim. Estou te convidando para ir para lá porque lá está precisando’. Então, eu creio que existe o chamado sobrenatural. Pode acontecer. Deus continua agindo assim. Mas, tem muitas formas naturais de acontecer o chamado”, ressaltou.

“Eu creio que o ponto de partida para a obra missionaria nem é o chamado especificamente, mas é a consagração da nossa vida no altar. Quando nos chamamos para Deus e dizemos que a nossa vida está a disposição dEle. Para ele fazer dela o que ele quiser. E a partir disso Ele vai nos direcionar de varias maneiras”, comentou.

“Deus é muito criativo e nos precisamos estar atentos. Um exemplo que me marcou muito foi o da Sophie Müller, que trabalhou no amazonas com muitos indígenas e tribos. Quando ela estava no auge do ministério dela, perguntaram como havia sido chamada, porque eles queriam fazer uma entrevista, uma reportagem. E ela falou: ‘Eu nunca fui chamada, eu li uma ordem na Bíblia e obedeci’”, pontuou.

“Então, a ordem já foi dada. Uma vez perguntaram para o Jim Stier, que fundou a Jocum no Brasil, no final de uma conferencia missionaria. Uma jovem perguntou: ‘Olha eu tenho uma coisa no coração por missões, mas eu não sei se é Deus ou é o diabo’. Ai, ele olhou e disse: ‘Oh minha irmã, eu já li as obras da carne em Gálatas e nunca vi missões lá não’. Então, essa ideia, essa dúvida, as pessoas por uma certa reverência ao chamado, acabam não indo, esperando alguma coisa sobrenatural”, frisou.
Confira a entrevista na íntegra:


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA REDE SUPER

terça-feira, 1 de novembro de 2016

Billy Graham: "Deus quer que nossas orações sejam sinceras e pessoais"

O evangelista Billy Graham disse que entende que muitas pessoas se preocupem em "ter medo de dizer coisas erradas" em suas orações, mas lembrou que Deus se agrada de uma oração sincera.
Billy Graham é um dos mais conhecidos evangelistas da atualidade. Aos 97 anos, o pastor continua escrevendo artigos e compartilhando do Evangelho com o apoio de sua equipe ministerial. (Foto: BGEA)
Billy Graham é um dos mais conhecidos evangelistas da atualidade. Aos 97 anos, o pastor continua escrevendo artigos e compartilhando do Evangelho com o apoio de sua equipe ministerial. (Foto: BGEA)

Como as pessoas devem orar? Muitos acreditam que uma oração sincera, que possibilita um coração de fato derramado, é a melhor forma pela qual as as pessoas podem conversar com Deus. Mas alguns cristãos têm medo de dizer coisas erradas ao seu Salvador. É por isso que elas fazem uso das 'orações prontas' ou 'pré-moldadas'.

Segundo o evangelista mundialmente conhecido, Billy Graham , tal preocupação não é totalmente sem sentido, mas ele incentiva as pessoas a não terem medo de fazer uma oração de coração aberto, que expresse seus sentimentos mais profundos a Deus.

"Não tenha medo, não se preocupe em dizer algo em suas orações, que possa ofender a Deus. Recitar uma oração que tenha sido memorizada (como o 'Pai Nosso') não é errado, contanto que nós não percamos de vista o seu real significado. Mas Deus quer que nossas orações para sejam sinceras e pessoais", disse ele em um artigo publicado no site de sua organização evangelística.

Graham disse que Deus não vai se sentir ofendido, mesmo adultos orem como se fossem crianças, que ainda estão aprendendo a formar suas primeiras palavras.

O evangelista também lembrou que, de fato, "Deus teria o maior prazer em ver as tentativas das pessoas de se comunicarem com Ele. E quanto mais elas fizerem isso, mais as pessoas vão se saber como falar com Deus".

"Quando buscamos a Deus e, pela fé, consagramos nossas vidas a Ele, nos tornamos Seus filhos. Ele nos ama e nos adota em sua família, e podemos falar com Ele da mesma forma que nossos filhos falam conosco. A Bíblia diz: 'O próprio Espírito testemunha ao nosso espírito que somos filhos de Deus' (Romanos 8:16)", lembrou Graham.

Para as pessoas que ainda não têm orado de coração aberto para Deus, Graham deixa um convite para que elas entreguem por completo suas vidas a Cristo. Tudo o que elas têm de fazer é ouvi-Lo como Ele lhes fala através da Bíblia. Graham disse que para fortalecer esse relacionamento as pessoas devem conversar com Deus regularmente e trazer as suas preocupações a Ele em oração.

"A Bíblia diz: 'Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ação de graças'. (Filipenses 4:6)", finalizou.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Roberto de Lucena cobra equilíbrio em decisão da Unesco sobre Israel: "Não posso compactuar"

Na última semana, José Serra disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)
O deputado federal Roberto de Lucena cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores. (Foto: Luis Macedo/ASCOM/CD)

O Comitê do Patrimônio Mundial da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprovou na última quarta-feira (26) uma nova resolução que volta a ignorar os laços judeus com o Monte do Templo, considerando para o local apenas os nomes muçulmanos.

Preocupado com o voto do Brasil em favor da moção iniciada pelos palestinos nas duas últimas sessões do Conselho Executivo da Unesco, o deputado federal Roberto de Lucena (PV/SP) cobrou explicações do Ministério das Relações Exteriores quanto ao posicionamento do país em relação à Israel.

“Quase ¼ da população brasileira é evangélica e Israel é a segunda casa de cada cristão. Como evangélico, cristão e deputado, não posso compactuar nem apoiar qualquer governo que aprove um texto parcial e desequilibrado, claramente prejudicial a Israel”, declarou o parlamentar.

Em uma reunião promovida na última quinta-feira (27) no gabinete do ministro das Relações Exteriores, José Serra, o parlamentar disse a Lucena que o Brasil está trabalhando para que a Unesco aprove a decisão mais equilibrada e imparcial sobre a preservação do patrimônio cultural e religioso da Palestina.

Para o governo brasileiro, o texto aprovado recentemente — embora ainda não seja o adequado — representou um avanço em relação ao aprovado anteriormente, de acordo com funcionários do Itamaraty. Segundo o departamento, o novo texto passou a reconhecer os vínculos das três religiões monoteístas (cristianismo, judaísmo e islamismo) com a Cidade Velha de Jerusalém, dando um primeiro passo rumo a uma abordagem mais isenta e construtiva sobre o tema.

Em abril deste ano, ainda sob o governo de Dilma Rousseff, o posicionamento do Brasil durante a 199º Sessão Deliberativa do Conselho Executivo da Unesco foi contrário à Israel. Na 200ª sessão do Conselho Executivo da Unesco, realizada neste mês, o tema foi conduzido pelo atual governo com uma nova postura, a fim de que a revisão do texto fosse aprovada.

Ainda assim, a resolução manteve problemas e uma linguagem parcial, principalmente ao atribuir exclusivamente a Israel o ciclo de violência na região. Diante disso, Lucena está mobilizando as bancadas evangélica e católica, o Grupo de Amizade Brasil-Israel e as lideranças evangélicas de todo o país para acompanhar de perto este assunto.

“Vamos acompanhar de perto todas as ações do governo brasileiro referentes a este tema, na expectativa de que o texto continue evoluindo para o adequado e justo”, disse o parlamentar.

O próximo encontro do Comitê Executivo da Unesco, a 201ª Sessão Deliberativa, irá acontecer no primeiro semestre de 2017. O Itamaraty afirma que o Brasil está trabalhando, juntamente com outros países membros do Comitê, para que o texto da resolução sobre a preservação do patrimônio na região evolua ainda mais, a fim de que os pontos conflitantes e mais complexos, considerados excessivos, possam ser revistos.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA DO PARLAMENTAR

domingo, 30 de outubro de 2016

Líderes de Israel estão pedindo que judeus leiam a Bíblia inteira

Além do primeiro-ministro de Israel, o presidente israelense também apoiou o lançamento de um projeto que incentiva os judeus a lerem toda a Bíblia.

Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu. (Foto: Reuters)

Apesar da grande mídia internacional não ter dado atenção a este fato, os líderes mais graduados de Israel - a começar pelo próprio primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu - continuam estimulando o povo judeu a ler a Bíblia inteira e afirmam que esta iniciativa irá agregar ainda mais conhecimento à nação.

Em meio a uma tendência geral de Israel para a secularização, o movimento de tais líderes soa como algo um tanto surpreendente e encorajador.

Ao final do mês de agosto de 2016, Benjamin Netanyahu marcou o início do ano letivo nas escolas, incentivando as crianças a redescobrirem a Palavra de Deus e as raízes bíblicas da sua herança judaica.

"Primeiro de tudo, estudem a Bíblia", disse ele na ocasião. "Conhecimento é uma palavra crítica. Queremos dar conhecimento das Escrituras para todas as crianças em Israel, judias e não-judias. Esta é a base do novo mundo e a base de Israel como uma nação forte no mundo".

Já no início de outubro, o primeiro-ministro e sua esposa, Sara, realizaram mais um dos diversos encontros de estudo da Bíblia em sua residência oficial. Eles discutiram - entre outras coisas - a conexão bíblica que os judeus têm com o Monte do Templo, apesar de uma recente votação da ONU, negando que o povo judeu tenha qualquer conexão histórica com o local.

Netanyahu organizou seu primeiro encontro para estudos bíblicos em dezembro de 2011, como já relatado na época.

Enquanto isso, o presidente israelense, Reuven Rivlin e vários funcionários do governo lançaram algo que eles chamam de "Iniciativa 929".

Este é um esforço para incentivar todos os israelenses - mesmo o mais secularistas e não-religiosos - para ler um capítulo da Bíblia judaica por dia, todos os dias, até que leiam todos os 929 capítulos.

Existe também um site oficial dedicado ao projeto, no qual os israelenses de todos os tipos, de uma grande variedade de origens, escrevem artigos sobre o que eles pensam a respeito os versículos bíblicos que estão lendo. Há também um aplicativo que ajuda os israelenses a lembrarem qual é o capítulo que eles devem ler a cada dia e os ajuda a registrar o seu progresso.

A notícia acabou surgindo em um contexto um tanto peculiar, devido não somente à proximidade de festas judaicas, como o Sucot (Festa dos Tabernáculos), mas também a duas recentes votações da UNESCO que negaram a conexão histórica de judeus com o Monte do Templo. Em uma dessas resoluções, apenas o nome muçulmano do local - considerado sagrado para judeus, islâmicos e cristãos. No local teria sido construído também o Primeiro e o Segundo Templo (sendo este último, registrado no Novo Testamento Bíblico).

Fonte: http://guiame.com.br/