sábado, 10 de fevereiro de 2018

"Deus é maior que o que aconteceu", diz mãe que viu seu filho de 5 anos ser degolado

Shirley Ruffy viu seu pequeno filho ser degolado pelo próprio pai do garoto.

Shirley Ruffy (esquerda) perdeu seu filho Joshua em uma tragédia que chocou o país. (Foto:


"Tudo estava acontecendo tão rápido", disse Shirley Ruffy quando ela se lembrou do dia em que seu filho de apenas cinco anos, Joshua, foi brutalmente assassinado em sua própria casa, no estado da Virginia (EUA).

Era 2009 e uma tarde aparentemente normal, quando o inferno parecia ter aberto suas portas naquele local.

"Naquela manhã, antes da hora do almoço, Joshua estava brincando com seu pai", disse ela. O garoto era o único filho do casal.

"Minha vida começou a virar de cabeça para baixo quando Joseph [pai] veio com uma longa faca de cozinha serrilhada e ele estava tentando decapitar Joshua. E no processo disso eu estava tentando salvar Joshua, e então a faca que lhe cortava o pescoço e carne e ossos, estava cortando minhas mãos e minha carne e ossos", explicou Ruffy.

Ruffy disse que seu marido matou o próprio filho porque ele "não queria que a criança perdesse sua salvação".

"Eu vi que Joshua não estava mais vivo e simplesmente me lembro de ter sido sobrenaturalmente levada para fora, porque minhas mãos estavam tão cortadas que não conseguia abrir a pequena maçaneta para sair de casa", explicou.

As feridas físicas de Ruffy devido às tentativas de salvar a vida de seu filho foram tão graves, que ela não conseguiu usar as mãos por cinco meses.

Durante esse tempo, Deus começou a trabalhar em suas feridas emocionais profundas.

"Houve momentos em que eu só queria morrer. Houve momentos em que eu queria entrar no carro e simplesmente bater ou pegar uma garrafa", disse ela. "Eu estava com medo de viver mais um dia, porque pensava que algo pior do que isso poderia acontecer".

Ironicamente, foram suas mãos feridas que a impossibilitaram de agir, guiada por seus pensamentos autodestrutivos. Então, ela se voltou para Jesus.

"Inicialmente, senti-me sozinha e abandonada. Mas eu sei que naquele momento havia apenas uma maneira de continuar a viver, e isso chegou diretamente ao coração de Deus", contou.

Ruffy se aprofundou ainda mais em sua leitura da Bíblia, como nunca havia feito antes. Ela se apegou a várias escrituras, incluindo Romanos 8:28: "E nós sabemos que, em todas as coisas, Deus trabalha para o bem daqueles que o amam".

No entanto, ela não conseguia entender por que um Deus tão bom permitiria que ela testemunhasse o assassinato de seu próprio filho pelas mãos de seu marido.

"Eu estava segurando a Bíblia e dizendo 'isso é tão terrível, tão horrível, como você pode transformar isso em algo bom?", Lembrou Ruffy.

Embora ela soubesse que talvez nunca teria suas perguntas respondidas ainda em vida terrena, ela sabia que poderia confiar em uma coisa: o coração de Deus.

"O que eu sabia sobre o coração Dele é bom e é gentil. E eu sabia que quando eu estava passando por isso ele também estava triste pela minha situação ... Eu tinha que saber e acreditar que Deus é maior que o que aconteceu" ela disse.

Anos mais tarde, seu marido foi libertado depois de passar um tempo em uma instituição mental. Ela diz que o perdoa.

"Já fazia muito tempo que perdoei o que fizera. Não é algo da minha força que consegui fazer. Foi por graça de Deus", explicou.

Hoje, Ruffy usa seu testemunho para ajudar a curar e incentivar outros que perderam membros da família.

"Você não está sozinho", disse ela, dirigindo-se aos que também estão sofrendo.

Ruffy também os encoraja a se apegar a Jesus e saiba que ele se preocupa com eles.

"Deus não está apenas presente, ele é pessoal", disse ela.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA CBN NEWS

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Missionária ajuda a combater a mutilação genital de mulheres em Guiné-Bissau

Em Guiné-Bissau a mutilação genital feminina é uma tradição cultural mantida por uma argumentação religiosa.

A última terça-feira (6) marcou o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina. (Foto: Reprodução).
Em Guiné-Bissau, a mutilação genital feminina faz parte da cultura local. De acordo com as Nações Unidas, há 200 milhões de meninas e mulheres sobreviventes de um tipo dessa prática condenável. Mas, a missionária Rosenilda Assis tem lutado para combater isso.

Ela desenvolve o projeto Vida de Menina, que tem contribuído para uma mudança de mentalidade de meninas guineenses com idade entre 11 e 16 anos e, através delas, influenciar as novas gerações.

Também em Guiné-Bissau, o seriado “Caminho de Volta” dedicou um episódio para falar sobre a prática, visto que na última terça-feira (6) marcou o Dia Internacional da Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.

Em uma conversa com Quite Djta, líder do Comitê Nacional para o Abandono de Práticas Nefastas (CNAPN) guineense, a missionária Rosenilda abordou o assunto e apresentou o motivo da mutilação genital feminina ainda ser muito presente em Guiné-Bissau.

Quite Djta explica: “Esta prática é uma tradição cultural, com suposta argumentação religiosa, segundo a qual meninas muçulmanas recebem orientação de que, após a mutilação genital feminina, podem orar de forma correta. Se não a fazem, ficam excluídas dentro da aldeia, não podendo cozinhar nos dias de grandes festas, inclusive o Ramadã”, disse a líder.

Ela continua: “Além disso, elas encontram dificuldades para conseguir um casamento”. Sobre o modo como é feito a mutilação, ela explica: “A faixa etária das meninas levadas por familiares para a mutilação genital feminina difere de cada etnia e família”, disse.

“Desde meninas recém-nascidas a 15 anos de idade sofrem a mutilação. Entre os fulas, são removidos o clitóris e os pequenos e grandes lábios. Entre os biafadas e mandingas, apenas uma parte do clitóris é removida”, explanou.

Estratégia

Segundo Quite, existem leis que visam prevenir e condenar a prática. “Mesmo assim, há etnias que realizam a circuncisão em bebês recém-nascidos, assim o choro não denuncia o ato. A mutilação é realizada por mulheres de idade ou alguém da geração das mesmas, chamadas de fanatecas”.

Sabe-se que mudar um costume leva uma vida inteira, ou até mesmo gerações. Mas, a missionária Rosenilda Assis não pretende desistir de sua luta em combate à mutilação genital feminina em Guiné-Bissau, por meio do Missões Mundiais.

Além de ações concretas, como o projeto Vida de Menina, o Missões Mundiais acredita que o Deus é o único capaz de modificar essa situação à qual estão sujeitas milhões de meninas e mulheres em todo o mundo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO MISSÕES MUNDIAIS

quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Vídeo mostra idoso cantando “Grandioso És Tu” no hospital, pouco antes de falecer

Robert Earl Walters teve a oportunidade de louvar a Deus pela última vez ao lado de seus filhos, netos e amigos.

Robert Earl Walters cantou “Grandioso És Tu” no hospital, pouco antes de falecer. (Foto: Reprodução/Facebook)


Na noite anterior a sua morte, um idoso de 97 anos foi cercado por entes queridos no quarto de um hospital e teve a oportunidade de louvar a Deus pela última vez em sua vida.

Em 11 de janeiro, Robert Earl Walters estava na companhia de seus filhos, netos e velhos amigos, sendo um deles seu antigo pastor. Juntos, eles cantaram a versão americana da música “Grandioso És Tu”, um hino clássico entre as igrejas.

Na manhã seguinte, Robert acordou dizendo a seu filho Rick Walters, de 57 anos, que gostaria de pegar seus sapatos, pois estava pronto para deixar o Hospital Ohio Health Mansfield, nos Estados Unidos. Minutos mais tarde, ele faleceu.

Robert, que já chegou a atuar como operador de rádio do Exército dos EUA na Segunda Guerra Mundial, sobreviveu a vários ataques cardíacos e perdeu parte de sua visão, mas sempre manteve a fé fortalecida.

“Ele era simplesmente um cara bom, não estou dizendo isso só porque ele era meu pai, mas ele realmente era um cara incrível”, disse Rick ao site People. “Ele viveu seu cristianismo e sempre fomos à igreja, desde que me lembro”.

Robert sempre foi considerado um homem ativo, até começar a se sentir mal no início de janeiro. Quando sua saúde continuou a piorar, seus filhos tomaram a decisão de levá-lo para um hospital, mesmo contrariando a vontade do idoso. “Ele estava desidratado e depois ficou doente, e seu coração não podia suportar”, lembra Rick.

Robert faleceu um pouco depois das 7 da manhã no dia 12 de janeiro. Seu funeral foi realizado na semana seguinte, na Igreja Batista Westside Baptist, da qual ele era um membro. Ele deixou dois de seus três filhos, 12 netos, 28 bisnetos e 25 trinetos.

Assista:

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PEOPLE

quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Conheça a história do pastor que desafiou o nazismo para continuar pregando o Evangelho

Pastor Martin Niemöller se tornou o maior nome da resistência protestante e defendeu cristãos de origem judaica na Alemanha.

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Pastor Martin Niemöller chegou a votar no partido de Hitler, mas se revoltou contra o nazismo quando viu o sistema conflitar com sua fé. (Foto: pri.org)


"O que faria Jesus?". Esta pergunta breve, mas de grande relevância foi o que guiou a vida do alemão Martin Niemöller, chegando até mesmo a colocá-lo em conflito com o regime nazista.

No início, ninguém conseguiria imaginar que o pastor protestante seria um símbolo da resistência cristã contra o nazismo. Nascido em 1982, Niemöller decidiu seguir a vida ministerial, assim como seu pai, mas também foi educado para ser fiel ao sentimento patriótico alemão.

Depois de concluir o ensino médio, passou a integrar a Marinha alemã como soldado de carreira. Mesmo formado em teologia, Martin permaneceu fiel à sua ideologia patriótica e conservadora. Em 1924, ele votou a favor do 'NSDAP', o partido de Hitler. Mas após a subida dos nazistas ao poder, em 1933, Niemöller – então líder de uma igreja em Dahlem, Berlim – viu sua fé ser confrontada por suas decisões políticas.

"Ter fé significa seguir Jesus. E a quem afirma acreditar em Jesus Cristo, posso perguntar sobre a sua vida e dizer: você acha que ele aprovaria o que você faz hoje? Que, com isto, você está sendo sucessor de Jesus de Nazaré?", costumava refletir o pastor. Estes pensamentos o levaram a se opor cada vez mais ao governo que outrora ele teria apoiado.

O combate à intolerância

Apesar de ser um patriota declarado, Niemöller começou a ver que o nazismo conflitava com a fé cristã e protestou contra a aplicação do "parágrafo ariano" na Igreja e a distorção da doutrina bíblica por parte dos nazistas que se diziam cristãos.

Para lutar contra a segregação de cristãos de origem judaica, o pastor criou no outono de 1933 a Liga Pastoral de Emergência, transformada posteriormente no movimento 'Igreja Engajada'. O grupo negava total submissão à direção oficial da Igreja na época, a qual apoiava o regime nazista.

Niemöller acreditava tanto que poderia contribuir para a mudança do cenário de intolerância, imposto pelo nazismo na Alemanha, que ousou confrontar o próprio Hitler em certa ocasião.

Em 1934, durante uma recepção na chancelaria em Berlim, o pastor se aproximou do ditador alemão, que queria eximir a Igreja (oficial, apoiadora do nazismo) de toda responsabilidade pelas questões "terrenas" do povo alemão.

"Ele me estendeu a mão e eu aproveitei a oportunidade. Segurei sua mão fortemente e disse: 'Sr. chanceler do Reich, o senhor disse que devemos deixar em suas mãos o povo alemão; mas foi alguém inteiramente diferente que colocou a responsabilidade por nosso povo em nossa consciência'. Ele puxou, então, a mão, dirigindo-se ao próximo, e não disse mais nenhuma palavra", contou o pastor.

Na mira dos nazistas

Apesar de não dar uma palavra como resposta ao pastor, Hitler não deixou o episódio passar em branco. A partir daquele dia, Martin começou a ser cada vez mais vigiado pela Gestapo - polícia secreta nazista.

O pastor chegou a ser proibido de pregar o Evangelho, imposição esta que não aceitou. Em 1935, Martin Niemöller já era visto como o mais importante porta-voz da resistência protestante contra o nazismo, sendo preso pela primeira vez e logo libertado.

Em meados de 1937, durante uma de suas pregações, ele disse: "E quem, como eu, que não viu nada a seu lado no ofício religioso vespertino de anteontem, a não ser três jovens policiais da Gestapo – três jovens que certamente foram batizados um dia em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo e que certamente juraram fidelidade ao seu Salvador, e agora são enviados para armar ciladas à comunidade de Jesus Cristo –, não esquece facilmente o ultraje à Igreja e deseja clamar 'Senhor, tende piedade' de forma bem profunda".

Em julho de 1937, Niemöller foi novamente preso e após cerca de sete meses, no dia 7 de fevereiro de 1938, começou o seu julgamento diante do regime nazista, representado pelo Segundo Tribunal Especial, em Moabit, Berlim.

As acusações contra o pastor alegavam que ele teria usado o púlpito para criticar as diretrizes do governo alemão "de maneira ameaçadora à ordem pública", além de ter feito "declarações hostis e provocadoras" a respeito de alguns ministros do Reich e, com isto, o líder cristão teria transgredido o "parágrafo do Chanceler" e a "Lei da perfídia".

O Tribunal expediu a sentença: sete meses de prisão e 2 mil marcos de multa.

Os juízes, porém, consideraram a pena cumprida, em função do longo tempo de prisão preventiva. Niemöller deveria assim ter deixado a sala do tribunal como homem livre. Para Hitler, no entanto, a sentença pareceu muito suave. Ele enviou o pastor para um campo de concentração, como seu "prisioneiro pessoal". Até o fim da guerra, durante mais de sete anos, Martin Niemöller permaneceu preso, primeiro no campo de concentração de Sachsenhausen, depois em Dachau.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO DW

terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

Homem que fez 167 cirurgias para mudar de sexo vive em arrependimento

Blair Logsdon só encontrou paz quando se converteu a Jesus


por Jarbas Aragão

Homem que fez 167 cirurgias para mudar de sexo vive em arrependimento

A história de Blair Logsdon está no Livro Guinness dos Recordes. Ele passou por 167 cirurgias de mudança de sexo entre 1987 e 2005 como parte de sua busca em acomodar seu corpo com o gênero declarado.

Porém, seu testemunho serve de alerta para qualquer pessoa que esteja pensando em usar hormônios e realizar a cirurgia de mudança de sexo para se sentir melhor consigo mesmo.

Nascido homem, aos 26 anos, ele decidiu fazer a primeira de muitas cirurgias plásticas para mudar sua aparência, assumindo-se um transgênero feminino. Mesmo assim não estava satisfeito e disse ter se arrependido profundamente da decisão.

Ao longo dos cinco anos seguintes, disse ter sofrido como mulher, antes fazer novas cirurgias de mudança genital, restabelecendo o seu eu masculino.

Diagnosticado com “disforia de gênero”, anos depois Logsdon passou por mais cirurgias e voltou a se identificar como mulher. Esse ciclo o aprisionou, enquanto ele continuava buscando paz interior.

Até 2005, ele passou por sete cirurgiões plásticos, num total de 167 cirurgias a um custo de mais de 220 mil dólares. Ao se olhar no espelho o que via, segundo suas próprias palavras, era alguém “desfigurado”.

Logsdon explica que só encontrou seu “verdadeiro eu” ao decidir seguir a Jesus Cristo. Seu testemunho de vida está no livro autobiográfico “All God’s Children: the way back from Oz” [Todos os Filhos de Deus: Voltando da terra da fantasia].

Segundo Walt Heyer, que trabalha dando suporte espiritual a pessoas trans, “Nós, enquanto sociedade, falhamos com pessoas transgênero ao ocultar a verdade deles na crença de que dizer a verdade é de alguma forma ofensivo e odioso. Não – seguir evidências não é discurso de ódio, mas a base da pesquisa científica”.

Ele usa o caso de Logsdon como exemplo: “Não há nenhuma evidência objetiva que mostre que pessoas transgênero existem além das sensações da pessoa e a sua imaginação disfórica de gênero. Sentimentos fortes e persistentes de ser do sexo oposto não são baseados na biologia (“ter nascido assim”), mas são originados de fatores emocionais, psicológicos ou sexuais”. Com informações de Gazeta do Povo e Charisma

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Local de chacina em Fortaleza será transformado em igreja evangélica

A danceteria onde aconteceu a maior chacina da história do Ceará vai virar uma igreja evangélica, após decisão do proprietário.

O local que abrigava o "Forró do Gago" vai virar uma igreja evangélica, em Fortaleza. (Foto: Evilázio Bezerra/O Povo)
A danceteria onde aconteceu a maior chacina da história do Ceará vai virar uma igreja evangélica, após decisão do proprietário anunciada à polícia na última quinta-feira (1º).

Em 27 de janeiro, 14 pessoas foram mortas e outras 18 ficaram feridas no Forró do Gago, no município de Cajazeiras, em Fortaleza. A ação teria sido provocada por facções criminosas que disputam pelo local, segundo relato de moradores.

No entanto, após a matança, a danceteria deixará de dar lugar às festas para se tornar palco de cultos religiosos. O proprietário da casa, José Clediano Girão Nobre, informou a mudança ao delegado do 13º Distrito Policial, Hélio Marques.

“Ele nos disse que pretende alugar o espaço na Rua Madre Tereza de Calcutá para uma igreja evangélica, pois não quer mais realizar festas lá, depois da chacina”, informou o delegado. O culto de inauguração aconteceu neste fim de semana.

Em depoimento na delegacia, Nobre informou que as festas no Forró do Gago eram promovidas todas as sextas-feiras a um público variado, mas não sabia da presença de integrantes de facções nem de comemorações que faziam apologia ao crime.

Durante a apreensão dos equipamentos de som do Forró do Gago, a polícia constatou irregularidades. O som da casa atingia 150 decibéis durante as festas, sendo que o máximo permitido em áreas residenciais é de 75 decibéis.

A perícia ainda observou que o local não tinha saída de emergência ampliada de conformidade com as determinações do Corpo de Bombeiros. “É um espaço muito reduzido. Só tinha uma saída que parece um portão de uma garagem”, disse o delegado.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE ESTADÃO

domingo, 4 de fevereiro de 2018

“Cheguei a ser revistada 37 vezes em um só dia", diz líder cristã perseguida na China

Os cristãos estão deixando de ir às igrejas registradas, pois agora eles precisam registrar sua identificação ao participar do culto.

Devido às muitas revistas e monitoramento nas atividades religiosas, os cristãos estão se tornando raros. (Foto: Reprodução).

Desde os tumultos em 2007, o governo da China tem se empenhado em manter a estabilidade do país. A ação é mais forte no extremo noroeste, habitado por grupos étnicos minoritários muçulmanos (como o povo uigur).

Mas, com o passar dos anos, a polícia foi aumentando a segurança. Atualmente existem carros blindados nas ruas, delegacias em cada esquina e câmeras espalhadas por toda parte. Este pode ser considerada a região sob a mais intensa vigilância por parte do governo no mundo.

Tal pressão social afeta os cristãos, que precisam adorar a Deus em secreto, sem poder expressar sua fé de modo público. É o exemplo desta líder cristã, que cada movimento seu tem sido monitorado pelo governo.

“Cheguei a ser revistada 37 vezes em um só dia. Quando você vai ao mercado, quando dirige um carro, quando vai ao cinema, quando pega um trem, até mesmo o seu smartphone é revistado”, conta a líder. “É como viver em uma grande prisão”, ressalta um outro cristão local.

Durante anos, o governo chinês tentou derrotar um movimento separatista e acabou com os terroristas islâmicos. Sem qualquer hesitação. O governo ainda recrutou seis vezes mais policiais neste ano do que no ano passado. O objetivo é aumentar a vigilância à população.

Para piorar a situação, todos os apartamentos estão sendo obrigados a colocar um código QR, onde é apresentado informações digitais de quem vive e ocupa aquele espaço. Isso facilita as visitas regulares de verificação.

Devido às muitas revistas e monitoramento nas atividades religiosas, os cristãos estão se tornando raros.

O governo não abriu mão nem mesmo das igrejas registradas pelo próprio Estado. Essas vão precisar também instalar um dispositivo para monitoramento durante os cultos de domingo.

Os membros que desejarem participar dos cultos deverão registrar sua identificação ao entrar na igreja. Por esse motivo, muitos cristãos deixaram de ir às igrejas registradas. Tal cenário só revela que o cerco a cristãos tem se tornado cada vez mais opressor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS