sábado, 17 de março de 2018

Missionários testemunham milagres no campo missionário

Centenas são atraídos pelo Evangelho em Mianmar, um dos países que mais persegue os cristãos

por Jarbas Aragão

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Missionários testemunham milagres no campo missionário

Em Mianmar, nação do sul da Ásia, a guerra civil e religiosa entre extremistas budistas e muçulmanos deixou milhares de mortos e forçou um êxodo de refugiados para o vizinho Bangladesh de quase um milhão de pessoas.

Para a minoria rohingya, trata-se de um genocídio. A questão é tratada assim pela ONU desde meados do ano passado, mas pouca coisa mudou. Quando o papa Francisco visitou o país, em novembro, chamou atenção para a situação de perseguição religiosa aos islâmicos, mas nada disse sobre a situação dos cristãos, que são apenas 6% da população.

Uma recente conferência de pastores organizada pela Missão Global Discipules, em Mianmar, mostra que apesar das notícias perturbadoras, Deus está agindo.

“Nos últimos três anos, Deus abriu, de uma maneira nunca vista, a porta para o evangelho. Vamos aproveitar, pois não sabemos quanto tempo ficará aberta”, diz um dos organizadores da conferência, que se identifica como “irmão Mateus”. Por questões de segurança, os nomes dos pregadores não foram divulgados, todos optando por usar pseudônimos.

Mateus está envolvido no ministério de evangelismo desde a adolescência e atualmente coordena um projeto de plantação de igrejas entre grupos étnicos não alcançados, em todo o sul da Ásia. “Queremos alimentar o movimento que está crescendo e se multiplicando”, diz ele.

O pastor Imo é um dos missionários que está plantando igrejas entre grupos tribais no sul de Mianmar, os quais nunca ouviram o nome de Jesus. “Pela graça de Deus, fomos de aldeia a aldeia, e muitos aceitaram Jesus como seu Salvador. Chegamos a alguns lugares onde não podemos acessar ​​por barco ou moto. Então, fomos a pé”, relata.

“Nós batizamos 15 na primeira semana. Durante a pregação, Deus realizou milagres em diferentes lugares: uma pessoa que não podia caminhar devido a um problema no joelho e foi curada depois da oração; uma mulher hindu que sofria com epilepsia por muitos anos foi liberta e curada quando oramos em nome de Jesus”, testemunha.

Outro caso mais emblemático foi o de uma mãe incapaz de amamentar seu bebê porque não havia leite materno, uma questão vista como maldição na cultura tribal. “A criança chorava o tempo todo. Quando conhecemos essa mulher e oramos por ela, o choro do bebê parou de repente e, para a glória de Deus, depois de um tempo ela começou a amamenta-lo normalmente. Toda aquela família veio à igreja e dedicaram seu bebê ao Senhor. Foi o primeiro da aldeia.”

O missionário enfatiza que “Tudo isso aconteceu por causa do poder do Espírito Santo que acompanha a pregação”.

Em outra aldeia, ao norte de Mianmar, o pastor Than contou que oraram por uma mulher que sofria de tuberculose por muitos anos e ela foi curada. “Para chegar naquela região, em meio à floresta, tivemos que caminhar um dia inteiro e mais uma parte da noite. Quando fizemos a primeira pregação, 10 pessoas foram adicionadas ao reino e batizadas. Um homem chamado Tan era o feiticeiro local, mas quando compreendeu o que era o evangelho, abandonou sua feitiçaria e agora prega sobre Jesus”.

Em algumas das aldeias vistas pelo pastor Nathan, a influência dos espíritos é muito forte e as pessoas vivem com medo de abandoná-los. “Se, por uma ação de Deus, se tornam cristãos, são perseguidos pelos demais, que os expulsam. Para essas pessoas, converter-se é algo perigoso”.

“Nós estamos discipulando alguns crentes novos naquela área, mas não podemos abrir uma igreja. Se tentarmos construir uma igreja, os outros moradores disseram que vão derrubá-la. A guerra espiritual é muito forte, pois enfrentamos oposição dos monges budistas”, relatou.

Mesmo assim, ele não desanima. No ano passado, 74 pessoas foram batizadas numa área onde não havia cristãos antes. “Nós podemos ver que Deus fez um grande milagre. O evangelho está mudando as coisas aqui”, comemora. Com informações Assist News

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 16 de março de 2018

Países islâmicos pretendem se unir para destruir Israel em 10 dias

O regime turco pretende unir os países islâmicos para atacar Israel, de acordo com um jornal turco.

Brigada do Corpo Blindado Israelense durante um exercício no norte do país. (Foto: IDF Spokesperson's Unit)


Um artigo publicado em um jornal da Turquia que tem laços estreitos com o presidente do país, Recep Tayyip Erdoğan, expõe o desejo do regime de formar um “exército do Islã” para sitiar e atacar Israel.

O artigo do jornal Yeni Şafak convida 57 países do mundo muçulmano, que são membros da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), para unir forças contra os israelenses, argumentando que eles seriam amplamente superados em número e incapazes de defender seu país.

Traduzido e publicado pelo Instituto de Pesquisa de Mídia do Oriente Médio (MEMRI), o artigo detalha como a junção das forças terrestres, aéreas e navais poderiam derrotar Israel militarmente em 10 dias e diplomaticamente em 20 dias, liberando, assim a Palestina.

De acordo com o MEMRI, os principais pontos do artigo foram baseados no site da empresa SADAT, que promove a cooperação militar pan-islâmica.

A SADAT foi fundada pelo assessor militar sênior do presidente Erdogan, Adnan Tanriverdi. O grupo fornece informações sobre “defesa e guerra convencionais e não convencionais”. Sua missão é ajudar “o mundo islâmico a tomar o lugar legítimo entre as superpotências”.

Um dos artigos publicados no site da SADAT descreve Israel como “os olhos, as orelhas e o punho do mundo cristão”.

Baseada em fontes de segurança israelenses, o MEMRI observa que a SADAT fornece financiamento e equipamentos militares ao Hamas na Faixa de Gaza com o objetivo de criar um exército palestino para lutar contra Israel.

“Se os Estados membros da OCI se unirem e formarem uma força militar conjunta, será o maior exército do mundo. A população total desses países é de 1.674.526.931. O número de soldados em serviço ativo nesses países é de pelo menos 5.206.100”, calcula o artigo.

A publicação ainda observa que a população de Israel — com pouco mais de 8 milhões de pessoas — e suas forças militares são “significativamente inferiores”, diante da Turquia, que possui mais de 14 milhões de habitantes.

“A Turquia sozinha é superior [a Israel]” e “servirá como uma sede importante durante a operação, devido às suas infra-estruturas terrestres, aéreas e navais”, informa o artigo. O jornal diz que a Turquia está buscando alianças com países muçulmanos no Oriente Médio e na África.


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

quinta-feira, 15 de março de 2018

Ator conta que evangelizava nos bastidores da Globo: “Era um campo missionário”

Felipe Folgosi diz que outros atores criaram esteriótipos dos cristãos, mas se surpreenderam com seu testemunho.

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  • O ator Felipe Folgosi, conhecido por ter feito várias novelas na Rede Globo, testemunhou sobre sua conversão. Ele, que havia se convertido na adolescência, conta que se desviou aos 30 anos e fala sobre o processo de retornar a Cristo após 10 anos longe de Deus.
    “Nasci em uma família de classe média, que eu brinco ser católica apostólica espírita esotérica romana. Nós íamos à missa, mas existia uma busca espiritual da minha mãe. Ela sentia a necessidade de que algo estava faltando e eu acompanhava ela nessas viagens”. Felipe conta que quando muito pequenos seus pais se separaram. “Isso foi bem traumático para mim, esse rompimento familiar”.

    Ele diz que muitas coisas podem abalar as famílias, inclusive as novelas. “Cada vez mais o conceito de família tem sido bombardeado pela mídia, pelas novelas. Também existe o movimento que quer tentar desestruturar a família, que a base da sociedade. Biologicamente, não é que é uma construção social, mas é que na natureza para se reproduzir, para perpetuação da vida a gente precisa do macho da fêmea”, ressalta.

    “Mas de qualquer forma, existe uma teoria de que o Estado pode ajudar você a cuidar do seu filho sozinho, mas o estado não é Deus e a família continua sendo necessária. Quando os meus pais se separaram isso me deixou bem inseguro. Quando isso tira o chão debaixo dos seus pés você começa a ficar desestabilizado”, comentou.

    “Para piorar, com 15 anos a minha mãe foi diagnosticada com doença chamada calcificação da válvula mitral. O risco de morte era algo bem me desestabilizou mais ainda, porque a minha família já foi quebrada então eu poderia perder a minha mãe. Nós estávamos passando por uma crise financeira”, disse.

    “Essa foi uma época de aprender a conhecer a Deus a depender de Deus”. Aos 15 anos a mãe de Felipe foi abordada por um amigo cristão em um supermercado e entregou sua vida a Jesus e uma oração feita lá mesmo.

    “Na adolescência eu tive dois sonhos. Um deles era trabalhar em cinema, porque aos 14 anos eu trabalhava em uma locadora de vídeo. Com 15 eu fui fazer um curso de teatro, mas era um sonho muito distante. E quando eu cheguei na época de decisão, sobre o que fazer profissionalmente eu escolhi fazer publicidade”. Tempo depois, ele fez um teste para uma minissérie na Rede Globo e passou.

    “Deus é capaz de fazer coisas boas para nós e ao mesmo tempo cumprir seu propósito. Isso aconteceu comigo porque Ele juntou todos os desejos que eu tinha. Eu trabalhava com ator e como missionário, porque eu acredito que nós somos missionários onde nós estamos, sendo pescador de homens”, disse.

    “Eu nunca me envergonhei do Evangelho de Cristo, desde sempre eu sabia que ali era um campo missionário. Lá dentro evangelizei várias pessoas. Muita gente tinha a ideia de que ser cristão era ser alienado, mas eles viram que era diferente. Para muitos, ser evangélico é um atestado de burrice e foi muito interessante ver como as pessoas reagiram a mim”, contou.

    FONTE: GUIAME

    quarta-feira, 14 de março de 2018

    Primeiro-ministro de Israel fará visita histórica ao Brasil em junho

    Desejo expresso de Benjamin Netanyahu é melhorar a "cooperação bilateral"


    por Jarbas Aragão

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    Netanyahu fará visita histórica ao Brasil

    O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, deve fazer uma visita histórica ao Brasil em junho, anunciou o embaixador israelense em Brasília, Yossi Shelley. Será a primeira vez na história que um premiê de Israel vem ao país.

    Em setembro do ano passado Netanyahu visitou a Argentina, a Colômbia e o México. Porém, ainda faltam alguns detalhes importantes antes de se confirmar a data da visita. Antes, o Brasil precisa regulamentar o acordo comercial entre os dois países.

    O desejo expresso do primeiro-ministro é melhorar a cooperação bilateral. Ele afirma que Israel está “muito interessado” em reforçar os laços com o Brasil e acredita que a visita poderia acelerar o processo.

    Desde o governo Lula, que reconheceu a Palestina como nação independente em 2010, as relações entre os dois países estavam enfraquecidas. Durante o governo de Dilma Rousseff ocorreu um imbróglio diplomático quando ela se recusou a aceitar a nomeação do embaixador Dani Dayan.

    A presidente acreditava que histórico dele como líder de assentamentos judeus em territórios disputados com a Autoridade Palestina o desqualificava. Como consequência, Dayan foi ser cônsul-geral em Nova York e o Brasil ficou quase dois anos sem embaixador de Israel.

    Desde que Michel Temer assumiu a presidência, ocorreram quatro visitas ministeriais a Israel, sendo a de Aloysio Nunes, em fevereiro, a mais recente. Mesmo assim, não há indícios de que haverá uma mudança significativa nas votações nas Nações Unidas e na UNESCO, já que a postura brasileira tem seguido a da maioria, votando continuamente em desfavor do Estado Judeu.

    O ministro da Ciência e Tecnologia, Ofir Akunis, virá ao Brasil na quarta-feira, sendo o primeiro membro do gabinete israelense a visitar o país em quatro anos.

    Segundo o embaixador Shelley, o Brasil está interessado no conhecimento tecnológico e agrícola de Israel, especialmente para enfrentar o grave problema de falta de água em algumas regiões, especialmente no Nordeste.

    Para o embaixador, o potencial hídrico do Brasil possibilitaria tratar a questão em várias frentes. “Israel não é o único que sabe tratar a água do mar. Mas faz em 80% [da água consumida] e tem uma experiência que é a prova disso”. Com informações de Jerusalem Post

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    terça-feira, 13 de março de 2018

    Aos 117 anos, homem mais velho do Brasil continua indo à igreja

    Por conta da idade avançada, Moacir Gonçalves recebe cultos em casa, mas não deixou a prática de ir à igreja.

    Mesmo analfabeto, Moacir sempre mostrou interesse pelos ensinos bíblicos. (Foto: Reprodução).

    Um dos cinco homens mais velhos do mundo é brasileiro. Seu nome é Moacir Gonçalves de Jesus e de fato, ele é de Jesus mesmo. O cristão, mesmo com seus 117 anos, ainda frequenta a igreja Adventista. Não com a mesma frequência de antes, mas sempre está presente nos cultos especiais.

    Considerado o homem mais velho do Brasil, seu Moacir mora em Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. Na última quinta-feira (8) ele celebrou mais um aniversário, juntamente com seus familiares. Seu recorde foi registrado há quatro anos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), tendo como base o registro de aposentadoria.

    Moacir é um homem que conhece boa parte do Brasil. Ele nasceu na Bahia, ele se mudou para a cidade de Rio das Ostras há cerca de cinco anos para morar com Auriene Reis de Jesus, neta que foi criada por ele. Hoje ela é sua responsável. “Ele tem uma saúde ótima, até melhor que a minha”, diz ela.

    “Claro que ele não tem tanta clareza na fala, por conta da idade, mas está super bem”, ressalta a neta. Inclusive, foi ela quem fez o avô conhecer a Cristo. Moacir passou a frequentar a igreja com Auriene, que recebeu estudos bíblicos de sua patroa.

    Mesmo sendo analfabeto, ele mostrava interesse pelos ensinos bíblicos. Então, há três anos ele se batizou em uma cerimônia na praia. Seu pastor ofereceu um batismo no tanque, com água aquecida, mas ele quis que fosse no mar, como sonhava.

    Com seus 117 anos, seu Moacir não pode mais passar tanto tempo na igreja. Mas, os membros vão até a casa dele para cultos domésticos. “Ele canta junto, bate palma, ora. Ele entende tudo”, afirma a neta.

    Seu Moacir conhece pelo menos 21 estados do Brasil, pois viajou bastante. Apesar de nunca ter realizado o sonho de ser militar, ele lembra de algo emocionante. Moacir recebeu uma medalha das mãos do presidente Getúlio Vargas.

    Sua festa de aniversário teve até uma decoração especial. Com direito a bolo e figurino próprios. “Ele não tira a boina por nada”, conta Luciano Souza, que organizou a comemoração. Sua esposa morreu há cinco anos quando ela tinha 83 anos.

    FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS

    segunda-feira, 12 de março de 2018

    Paraguai, Honduras e República Checa podem mudar embaixadas para Jerusalém

    Brasil continua votando contra Israel na ONU e não pretende fazer a mudança

    por Jarbas Aragão
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    Paraguai, Honduras e República Checa mudarão embaixada para Jerusalém

    Depois dos Estados Unidos, a Guatemala anunciou a mudança de sua embaixada em Israel para Jerusalém em maio.

    Agora, República Checa, Paraguai e Honduras anunciam que estão prontos para fazer o mesmo. Segundo o The Times of Israel, os países latino-americanos estariam condicionando a decisão final a uma visita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu a seus países.

    Desde dezembro de 2017, quando o presidente Donald Trump fez o anúncio sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital e a consequente mudança da representação diplomática, o governo israelense vem afirmando que estavam em contato com outras nações que pretendiam seguir o exemplo.

    Honduras, estava no grupo que países que se opôs à resolução da Assembleia Geral da ONU que tentou anular a decisão de Trump. O Paraguai se absteve, mas em outras votações ficou ao lado de Israel.

    Netanyahu visitou a América Latina em meados do ano passado, mas não esteve nem em Honduras nem no Paraguai. Se esse realmente for o único detalhes para a efetivação das mudanças, será resolvido facilmente.

    A embaixadora dos Estados Unidos nas Nações Unidas, Nikki Haley, elogiou a intenção de Honduras por seu voto na ONU durante sua visita ao país em fevereiro. O presidente hondurenho Juan Orlando Hernández disse que “Não foi uma decisão fácil, mas o povo estava conosco e somos livres para decidir onde queremos nossa embaixada”.

    O presidente da República Checa, Milos Zeman, declarou na semana passada quedesejava “acelerar o processo” de mudança da embaixada para Jerusalém, mas enfrentava resistência política, uma vez que a União Europeia já se declarou contrária, preferindo apoiar a Autoridade Palestina. Por isso, o Ministério de Relações Exteriores checo disse que reconhece a porção Ocidental de Jerusalém, nas linhas de 1967 como a capital do país.

    O Brasil permanece com sua postura desde o governo Lula de se manter favorável aos palestinos tendo, inclusive, reconhecido a Palestina como país em 2010 e oferecido o terreno para a construção de uma embaixada palestina em Brasília. Foi a primeira do tipo fora do mundo árabe.

    O ministro das Relações Exteriores Aloysio Nunes esteve recentemente em Israel e nos territórios palestinos. Ele garante que foi feito um convite para Benjamin Netanyahu visitar o país em junho, mas não indicou qualquer mudança em relação ao reconhecimento de Jerusalém, uma vez que o Brasil segue a orientação da ONU sobre o assunto. Com informações de The Times of Israel

    Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

    domingo, 11 de março de 2018

    CRISTÃO SE SENTIU ESQUECIDO AO SER PRESO POR SUA FÉ

    Morad enfrentou o silêncio de Deus, mas hoje, passando pelo aconselhamento pós-trauma, vê que tudo tem um propósito

    Cristão se sentiu esquecido ao ser preso por sua fé O silêncio de Deus fortalece a nossa fé (Foto representativa por razões de segurança)
    Há muitas histórias milagrosas de cristãos presos no Irã. Apesar de essas histórias serem verdadeiras, há também um outro lado. Para um cristão preso no Irã, muitas vezes Deus parece estar em silêncio e mais longe do que nunca. Saman* e Morad*, dois cristãos ex-prisioneiros, compartilham sobre o tempo na prisão. Expressam como se sentiram longe de Deus e como, apesar de tudo, ele sempre esteve lá. Conheça hoje a história de Morad.
    Morad, um homem de 40 anos, era professor em uma igreja e foi preso ao ensinar um novo cristão em outra cidade. Hoje, no Dia da Educação Cristã, podemos louvar a Deus pelos educadores cristãos que se esmeram em ensinar a palavra de Deus. Podemos orar de forma especial pelos educadores cristãos nos países fechados ao evangelho, em que o simples fato de ensinar a Bíblia a alguém pode ser considerado um crime.
    No caso de Morad, um dos seus colegas membros da igreja, a quem havia discipulado, compartilhava a mesma cela que ele. “Ele me contou como os interrogadores ameaçaram abusar de seu filho e disse que eu havia arruinado a vida dele por ter apresentado Cristo a ele. Ele testemunhou contra mim no tribunal”.
    Até as últimas consequências
    O cristão nos conta que nos seis meses que passou na prisão, 20 pessoas foram executadas“Alguns deles estavam na minha cela. Foi doloroso ver o medo da morte em seus olhos”, compartilha. Na prisão, ele foi agredido e injustiçado:“Os interrogadores me chutavam enquanto me faziam perguntas. Tudo o que eu disse foi usado contra mim. Falei com Deus: ‘Senhor, você vê tudo. Por que você permite isso?’, mas Deus ficou em silêncio. Quando Deus finalmente falou comigo, ele disse: ‘Fique em silêncio e abrace-me; abrace-me como se estivesse preso em mim’”.
    Morad testemunha que ser feito prisioneiro por Cristo não é fácil, não é uma experiência agradável. No entanto, após passar pelo aconselhamento pós-trauma, hoje ele pode afirmar: “Mesmo depois daqueles horríveis meses de prisão, eu ainda posso dizer: ‘Sim, vale a pena. Eu acredito em Jesus, e se isso significa que eu tenho que sofrer, então estou disposto a fazê-lo’, afirma o cristão perseguido. (Essa história continua).
    *Nomes alterados por segurança.
    Fonte: https://www.portasabertas.org.br