sábado, 24 de março de 2018

350 CRISTÃOS MORTOS EM ATAQUES DE FULANIS SÓ ESTE ANO

Em um dos ataques, 50 cristãos foram mortos e suas casas e celeiros, queimados


350 cristãos mortos em ataques de fulanis só este ano As autoridades locais não fazem muito esforço para combater esse massacre
A violência dos fulanis continua no Cinturão Médio da Nigéria, que inclui os estados de Kaduna, Plateau, Benue, Nasarawa e Taraba. Ainda que seja difícil ter estatísticas precisas devido ao fato de os números do governo não serem confiáveis, a Portas Abertas registrou pelo menos 32 incidentes envolvendo os fulanis desde o começo do anoOs ataques levaram à morte de cerca de 350 pessoas, em sua maioria cristãos. Nossos parceiros visitaram cristãos afetados nos ataques no estado de Taraba e os encontrou em extrema necessidade de oração e apoio.
Em Taraba, os cristãos têm feito bom uso da terra fértil plantando grãos. Mas no começo do ano, quando se preparavam para a colheita do milhete, pastores de cabras fulanis atacaram os vilarejos de Lau e Karim, sem razões aparentes. Cerca de 50 cristãos foram mortos e a maioria dos moradores perderam suas propriedades, que foram incendiadas pelos agressores.
O pastor David Yerima vive em Lau mas pastoreia uma igreja em Zing. No momento do ataque ele estava em Zing e abrigou 26 pessoas que fugiram de Lau em sua igreja. No dia seguinte, ele foi a Lau para ver a situação e enterrar os mortos. “Enterramos 35 pessoas, inclusive dois pastores que ficaram para trás para vigiar suas igrejas. Foi um sepultamento em massa, porque não dava tempo de enterrar cada um individualmente. Apesar de não terem queimado nenhuma igreja, eles roubaram os dízimos e tiraram todos os instrumentos e cadeiras e os queimaram do lado de fora da igreja”, afirma o pastor. Sua própria casa foi completamente queimada e o celeiro onde estocava seus grãos também. “Todo meu trabalho foi em vão. Eu não sei onde vou arranjar comida para todos que estão abrigados na minha igreja em Zing”, completa.

O LAMENTO DE UMA DAS VIÚVAS

Entre os enlutados, encontramos a viúva de um dos pastores que perdeu a vida. Seu nome é Comfort Obida, de 36 anos. Ela fugiu no dia do ataque e, no dia seguinte, quando tentou contatar o marido, ficou sabendo que ele tinha sido morto. Agora ela tem que encontrar um jeito de prover sustento para si e seus quatro filhos. “O que mais entristece meu coração é que meu marido não tem um túmulo específico, onde eu e meus filhos possamos ir e render as últimas homenagens. Eu acho que nunca mais vou ser feliz até morrer e encontrá-lo novamente. Tenho certeza de que ele está no céu. Ele morreu protegendo a casa do Senhor”, lamenta a viúva.
Os sobreviventes dos ataques estão em sete acampamentos para pessoas internamente deslocadas, onde vivem em péssimas condições. No vilarejo de Lassaudi, por exemplo, encontramos 1.300 pessoas de oito vilarejos vivendo em uma escola primária. Normalmente os adultos ficam sem comer para poder alimentar as crianças. Através de nossos parceiros locais, a Portas Abertas provê ajuda emergencial aos cristãos deslocados, pastores e viúvas. Também distribuímos Bíblia, damos treinamento e aconselhamento pós-trauma. Em 2018, pretendemos ajudar essas comunidades com programas de geração de renda.
Pedidos de oração
  • Ore pelos cristãos que enfrentam ataques no Cinturão Médio da Nigéria.
  • Clame pela provisão e conforto do Senhor para aqueles que nessa situação, vivendo como deslocados devido aos ataques.
  • Peça pela paz e estabilidade na região, para que assim os projetos da Portas Abertas possam ser desenvolvidos com êxito.
  • Interceda pela vida da viúva Comfort Obida e seus quatro filhos, que o Senhor restaure a alegria e esperança dela.
Revista Portas Abertas
A revista deste mês aborda a situação das viúvas e órfãos da África Subsaariana. Cremos que Deus age em favor deles, muitas vezes através da igreja livre. Junte-se a nós no propósito de levar esperança e perspectiva de uma vida melhor para esses cristãos perseguidos. Envolva-se! Clique aqui para saber como.
Fonte:https://www.portasabertas.org.br

sexta-feira, 23 de março de 2018

Mulher é detida após evangelizar o presidente da China: “Deus está te chamando”

Zhou se colocou em frente à sede oficial do governo para exibir um cartaz com mensagens cristãs.

Zhou Jinxia segura cartaz com mensagem direcionada ao presidente chinês Xi Jinping. (Foto: ChinaAid)

Uma mulher cristã foi detida por oficiais do departamento de segurança pública da China na última sexta-feira (16), após tentar pregar o Evangelho ao presidente chinês Xi Jinping.

Zhou Jinxia saiu de Dalian, na província de Liaoning, para se colocar em frente aos jardins de Zhongnanhai, onde está localizada a sede oficial do governo da República Popular da China, em Pequim.

Na ocasião, ela segurou um cartaz com as seguintes palavras: “Deus ama as pessoas do mundo e está chamando Xi Jinping”. Seu objetivo era alcançar o presidente chinês com a mensagem cristã enquanto o Congresso Nacional do Povo (NPC) se reunia com a Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC).

Zhou foi detida pela Delegacia de Polícia de Huanghe Street e levada de volta para sua cidade durante a noite. No dia seguinte, a Secretaria Municipal de Segurança Pública de Dalian a deteve criminalmente.

De acordo com um cristão que preferiu não revelar sua identidade, Zhou viajou a Zhongnanhai por diversas vezes nos últimos anos para espalhar o Evangelho e foi detida ou sequestrado todas as vezes.

Ela passou dez dias em detenção administrativa em março de 2016 depois de outra visita a Zhongnanhai, onde segurou um cartaz que dizia: “Deus ama as pessoas do mundo e está chamando Xi Jinping e sua esposa, Peng Liyuan. O ateísmo alimenta o pecado e provoca a queda do povo. O Reino dos Céus está próximo, você deveria se arrepender”.

A polícia classificou esse ato como “ordem social perturbadora” e confiscou os materiais de Zhou.

No ano passado, ela e outro cristão, Shi Xinhong, foram ao Grande Salão do Povo, edifício parlamentar de Pequim, e tentaram pregar aos participantes do encontro do NPC e CCPPC daquele ano. Ambos receberam a acusação de “provocar brigas e problemas” e foram detidos criminalmente.

Com a nova revisão do Regulamento de Assuntos Religiosos ​​da China, que entrou em vigor em 1º de fevereiro, o governo pretende fazer um controle mais rigoroso sobre a religião. Diante disso, o cristão anônimo teme que Zhou seja processada e pede para que a comunidade internacional esteja atenta.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHINA AID

quinta-feira, 22 de março de 2018

Coreia do Norte ensina crianças a reverenciarem ditadores como “deuses”

O relato foi passado por um cristão norte-coreano, que revelou a lavagem cerebral feita nas mentes das crianças de seu país.

Crianças posam para foto com ditador Kim Jong Un. (Foto: Daily Express)

As crianças que vivem no regime norte-coreano são ensinadas diariamente que o cristianismo é mau e que a cruz é um símbolo do diabo, conforme relatou um cristão que hoje vive fora do país.

Usando o pseudônimo de John Choi por questões de segurança, ele falou sobre a vida sob os ideais comunistas da dinastia Kim na Coreia do Norte em um artigo para a missão Portas Abertas (USA) na última segunda-feira.

Choi explicou que as crianças são ensinadas a acreditar que o cristianismo é uma "religião americana malvada" e que os missionários nunca devem ser confiáveis.

"Quando eu cresci na Coreia do Norte, eu também acreditava que o cristianismo era malvado e que a cruz era um símbolo do diabo. Mesmo no jardim de infância, tínhamos que nos curvar diante das fotos dos primeiros líderes da Coreia do Norte, Kim Il-Sung e seu filho, Kim Jong-Il", revelou o desertor. "Hoje, as crianças norte-coreanas também são ensinadas a se curvar diante do atual 'Querido Líder', Kim Jong-Un".

Algumas das propagandas incluem histórias de que Kim Il-Sung foi "capaz de capturar um arco-íris duplo com uma mão por causa de seus 'poderes majestosos".

"Tudo na Coreia do Norte gira em torno da família Kim. As crianças norte-coreanas sofrem lavagem cerebral para honrar o líder de seus dias. Na pré-escola, os professores oram para o ditador atual e seus ancestrais na hora do almoço. Tínhamos que orar, agradecendo aos ditadores pelo nosso 'pão diário'. Agora, percebo que eles roubaram esse espaço que é devido à Oração ao Senhor Jesus", disse Choi.

Ele observou que as crianças são ensinadas a odiar os "imperialistas americanos" e "fantoches sul-coreanos", com a mensagem empurrada por mensagens de propaganda em filmes, musicais, pinturas e desenhos animados.

Os cidadãos também contam histórias caluniosas sobre pastores e missionários que estupraram e atacaram pessoas, criando uma imagem maligna em suas mentes com relação ao cristianismo.

Ainda assim, Choi compartilhou suas esperanças de que com o avanço da tecnologia, as crianças estão encontrando novas maneiras de aprender a verdade sobre o mundo e estão se preparando para resistir às mentiras do regime comunista.

"As crianças norte-coreanas de hoje são capazes de descobrir outras crenças e modos de vida através da informação disseminada de unidades USB contrabandeadas e transmissões de rádio estrangeiras na língua coreana. Mais pais estão chegando à fé e, quando as crianças tiverem idade suficiente, ouvirão sobre a Bíblia e o Evangelho", disse o desertor.

"Estou orando para que Deus abra os olhos, os ouvidos e os corações dos norte-coreanos de todas as idades. Realmente acredito que se os crentes em todo o mundo continuarem orando pelos crentes norte-coreanos, um dia todas as crianças norte-coreanas aprenderão a verdade sobre Deus e o cristianismo. Um dia, elas se voltarão para a cruz", disse Choi ao compartilhar suas esperanças.

Outros desertores, como o Pastor Lee Joo-Chan, que agora moram na China, também falaram sobre como as crianças são criadas sob o regime de Kim.

Lee explicou em janeiro que a razão pela qual não há filhos cristãos na Coréia do Norte é porque os pais cristãos minoritários são forçados a esconder sua fé até mesmo de suas crianças.

Lembrando sua própria experiência, ele disse: "Eu sabia que meus pais eram diferentes. Todos os chamavam de 'pais comunistas ', porque cuidavam dos doentes, dos pobres e dos necessitados. À noite, eles liam de um livro secreto, que eu não podia ler".

Lee acrescentou: "Mas eu os ouvi sussurrar as palavras, e eu sabia que era sua fonte de sabedoria. Também sabia que se eu alguma vez falasse sobre isso com outra pessoa, nossa família seria levada".


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

quarta-feira, 21 de março de 2018

Mulher desiste de aborto após ver ‘sinal’ de Deus em clínica

Depois de entregar sua angústia para Deus, Kimberly foi convencida a desistir de abortar.

Kimberly Henderson desistiu de aborto após ver ‘sinal’ de Deus em clínica. (Foto: Reprodução/Facebook)

A gravidez não veio como uma boa notícia para Kimberly Henderson em 2013. Na época, ela era jovem e havia acabado de descobrir a traição de seu namorado. O aborto foi a única solução que ela enxergou.

Enquanto aguardava ser chamada para o procedimento na clínica de aborto, Kimberly entregou sua angústia para Deus. “Eu orei para que Deus me desse um sinal, me desse forças para me levantar e sair daqui”, ela lembra.

Quando ela foi chamada para a mesa de atendimento, na última etapa antes do procedimento, algo inesperado aconteceu. “Abri minha carteira para encontrar minha carteira de motorista e caiu um cartão de um casal na mesa. Tinha o nome de uma igreja nele”, ela conta.

“Na parte de trás havia um versículo: ‘Por isso não tema, pois estou com você; não tenha medo, pois sou o seu Deus. Eu o fortalecerei e o ajudarei; Eu o segurarei com a minha mão direita vitoriosa’ (Isaías 41:10)”, acrescenta.

No mesmo instante, Kimberly sabia que Deus estava falando com ela e desistiu de prosseguir com o aborto. Quando ela saiu da clínica, acabou tendo uma conversa dolorosa com uma adolescente que estava prestes a abortar.

“Uma menina de provavelmente 19 anos me disse: ‘Você vai fazer isso?’ Eu disse a ela que não podia. Ela disse: ‘Eu gostaria de ser corajosa como você’. Eu disse que ela era corajosa e poderia fazer o mesmo. Ela disse que tinha que abortar por causa de algumas circunstâncias sérias. Quando me virei, ela disse: ‘Quando você ver o rosto do seu bebê pela primeira vez, ficará muito feliz por ter saído daqui hoje’”, relata Kimberly.

“Derramando lágrimas, eu saí e senti um enorme peso sendo tirado dos meus ombros. Não importa quais sejam as suas circunstâncias, Deus não comete erros”, concluiu Kimberly. As palavras da adolescente acabaram sendo proféticas. Em meio às circunstâncias trágicas,, Vaida nasceu em 12 de setembro de 2013.

“Não importa a dor que eu senti fisicamente e emocionalmente. Ela me deu um sentimento de alegria que eu não posso explicar. Um tipo de alegria que, se uma guerra acontecesse do lado de fora, eu nem sequer saberia”, ela ilustra.

Nova vida

Kimberly ficou famosa na internet através de um vídeo onde canta para sua filha, Vaida. Em apenas uma semana, conquistou mais de 20 milhões de visualizações no YouTube.

Atualmente, Kimberly tem 4 filhos e vem encorajando mulheres que passaram pela mesma situação. “Este é meu testemunho. Agradeço a Deus todos os dias por eles”, ela afirma. “Seu plano é e sempre será maior do que qualquer coisa e tudo que eu já conheci”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE FAITHWIRE

terça-feira, 20 de março de 2018

Mulher é salva por missionários após ser declarada morta por feiticeiro

Em uma aldeia remota no sudeste da Ásia, uma mulher dalit experimentou a proteção e o amor de Deus. 

Imagem ilustrativa. Os dalits, a casta mais baixa do sistema hindu, vivem em condições precárias. (Foto: Jakob Carlsen)
Imagem ilustrativa. Os dalits, a casta mais baixa do sistema hindu, vivem em condições precárias. (Foto: Jakob Carlsen)
Uma mulher pertencente aos “dalits”, considerada a casta mais baixa do sistema hindu, experimentou o real amor de Deus pela primeira vez ao receber a ajuda de missionários, em uma aldeia remota no sudeste da Ásia.

Chotti vivia com seu marido, Minju, sem acesso à educação, saúde e saneamento básico. A aldeia em que viviam era regida por um feiticeiro, que julga as questões morais e sociais da comunidade.

Quando Chotti deu à luz uma menina, a família do marido ficou furiosa e decidiu matar o bebê, pois o feiticeiro havia ensinado que as garotas trazem uma maldição sobre a família. No entanto, ao ver o sofrimento de sua esposa, Minju convenceu seus parentes a manter a criança.

Três anos depois, Chotti ficou grávida novamente. Nesse período, ela teve seu primeiro contato com o Evangelho através de um casal de missionários da organização Bíblias Para O Oriente Médio, que iniciaram programas educacionais para os aldeões em um galpão.

Quando o feiticeiro soube que Chotti e Minju estavam participando de algumas das aulas e reuniões de oração, foi até sua casa para dizer que “grandes problemas, incluindo mortes”, poderiam acontecer caso eles continuassem. Mesmo com as ameaças, Chotti participava secretamente de algumas reuniões quando seu marido e seus pais iam caçar.

Nos cinco meses da segunda gravidez, o feiticeiro e sua esposa declararam que essa criança também era uma menina e iria trazer a “destruição” de toda a aldeia. A família de Minju queria o aborto da criança, mas Chotti se recusou.

Certa noite, o feiticeiro, sua esposa e outras pessoas — em parceria com a família de Minju — emboscaram Chotti para fazer um aborto forçado. Por causa do sangramento intenso provocado pelo ato, ela desmaiou e foi declarada morta pelo feiticeiro.

Ele instruiu os homens do grupo a levarem seu corpo para um lugar na selva chamado “ponto de suicídio”, um penhasco onde algumas pessoas já tiraram suas próprias vidas. Quando seu corpo foi lançado, sua pequena filha foi atrás da mãe e acabou caindo também.

Milagrosamente, Chotti e a criança foram levadas até a porta da casa dos missionários, que prestaram socorro. Eles acreditam que elas foram retiradas de lá de maneira sobrenatural.

Alguns meses depois, Chotti deu à luz um menino que passou a se chamar Yiesho Das, que significa “servo de Jesus”. Ela e seus filhos foram levados para outro estado, onde estão sendo cuidados por uma igreja. Minju e seus pais acreditam que Chotti e a menina morreram na selva e foram comidas por animais selvagens.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE BIBLES FOR MIDEAST

segunda-feira, 19 de março de 2018

Cristãos são hospitalizados com urgência após ataque de extremistas, no Vietnã

Quatro pessoas ficaram hospitalizadas por oito dias após o ataque, com lesões na cabeça e nos braços.

Os cristãos do Vietnã enfrentam ameaças à sua liberdade religiosa. (Foto: World Watch Monitor).

Quatro famílias cristãs vietnamitas foram atacadas por uma multidão liderada pelo chefe da aldeia onde moravam. Ao todo, foram cerca de 24 pessoas vítimas do ataque. As informações são de fontes locais que revelaram ao World Watch Monitor.

Quatro pessoas foram hospitalizadas por oito dias após o ataque que aconteceu no dia 1 de março, com lesões na cabeça e nos braços. Todas as quatro famílias foram recentemente convertidas ao cristianismo.

As autoridades aconselharam contra a permanência com a nova fé. Segundo o World Watch Monitor, os líderes da aldeia disseram que, a menos que eles renunciassem o cristianismo, eles serão forçados a abandonar a aldeia.

O pastor das famílias foi visto conversando com as autoridades locais sobre o incidente. Estima-se que haja 400 mil cristãos em Hmong no Vietnã. Uma proporção maior do que a população do Vietnã como um todo (cerca de 9%).

Os cristãos do Vietnã enfrentam ameaças à sua liberdade religiosa por meio da nova Lei sobre Crenças e Religiões do governo, que entrou em vigor este ano e, até agora, tem sido usada para criminalizar cirstãos.

A repressão do governo do Vietnã sobre a liberdade religiosa foi uma questão abordada na 37ª sessão do Conselho de Direitos Humanos, atualmente reunido em Genebra. O presidente do Comitê de Direitos Humanos do Vietnã (VCHR), Vo Van Ai, disse ao Conselho no dia 14 de março:

"O Vietnã afirma que não há prisioneiros políticos, apenas pessoas que violaram a lei". Mas o fato é que a legislação nacional do Vietnã é incompatível com o direito internacional. Em vez de desenvolver o estado de direito, o Vietnã está aplicando a lei, adotando todo um arsenal de legislação que anula os direitos humanos.

Van Ai expressou especial preocupação com as disposições de "segurança nacional" no Código Penal recentemente alterado, que entrou em vigor em janeiro de 2018. Estas disposições de segurança são "invocadas sistematicamente para deter os dissidentes políticos, religiosos, defensores dos direitos humanos e a sociedade civil". disse.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO PORTAS ABERTAS

domingo, 18 de março de 2018

Mãe clama pela libertação de seu filho, preso injustamente há 4 anos no Paquistão

Enquanto Billo Bibi clama pela liberdade de seu filho, ela precisa cuidar de seu esposo que adquiriu complicações respiratórias.

Billo Bibi e seu esposo aguardam por novidades do filho preso. (Foto: ucanews).

Os pais de um homem de 30 anos, que foi condenado à morte acusado de blasfêmia continuam a clamar por sua libertação. Billo Bibi, a mãe de Masih, disse em à ucanews na última quarta-feira (14) que seu filho, pai de três crianças, está na prisão central de Faisalabad aguardando apelo contra a sentença de morte que recebeu em 2014.

Masih foi condenado por insultar o profeta islâmico Maomé enquanto dialogava com um amigo muçulmano em 2013. Tal fato fez com que uma multidão com cerca de mil pessoas incendiasse sua casa. Além disso, foram destruídas 116 casas e duas igrejas.

"Eu costumava chamá-lo de Buri. Ainda oramos por sua libertação. Meu marido idoso desenvolveu complicações respiratórias desde sua prisão. Ele não fala mais. Minha nora agora mora com seus pais", disse Bibi.

"As autoridades da prisão estão planejando mudar Masih para Sahiwal. Viajar para outra cidade já era difícil. Agora eles estão mandando ele para mais longe ainda", acrescentou.

Os líderes cristãos da Igreja do Paquistão marcaram o aniversário do ataque ao participar de encontros, enquanto Rawadari Tehreek, um movimento de promoção do pluralismo, realizou uma greve de fome em frente à Assembleia de Punjab.

Os grupos de vigilância da perseguição, como a International Christian Concern e a Associação Cristã Paquistanesa Britânica, advertiram que, há muitos anos, os cristãos são alvo de leis de blasfêmia como forma de resolver problemas pessoais e falsamente acusá-los de insultar o Islã.

O caso de Asia Bibi

Os acusados ​​de blasfêmia foram presos e até colocados no corredor da morte, enquanto as multidões radicais incendiaram casas e mataram seguidores de Cristo. Um dos casos mais famosos que continua a atrair a atenção internacional diz respeito Asia Bibi, que desde novembro de 2010 está no corredor da morte, depois de ser acusada por colegas muçulmanos de insultar sua fé.

Apesar de vários apelos e audiências, o destino da Ásia Bibi na prisão permanece incerto. As principais organizações internacionais, como a União Européia, falaram no caso da Ásia Bibi e ameaçaram impor grandes consequências econômicas para o Paquistão, a menos que concordem em libertar a cristã.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST