sábado, 31 de março de 2018

UMA HISTÓRIA DE PÁSCOA DIFERENTE

Relembramos incidentes nesta época dos últimos anos e como a nossa oração é necessária

Uma história de Páscoa diferente

 Ore a Deus para que a Igreja Perseguida possa celebrar a Páscoa em paz e segurança (Foto representativa por razões de segurança)
A probabilidade e a severidade da perseguição aumentam na época da Páscoa, assim como no Natal. Nos últimos três anos, presenciamos cristãos sendo atacados em grande escala durante a Páscoa. Você vai ler abaixo sobre alguns desses ataques. Nesta Páscoa, una-se aos cristãos perseguidos em oração para que não haja nenhum incidente violento, mas para que seja realmente um tempo de alegria e de celebrar o Cordeiro em toda a terra.
No Quênia, em 2 de abril de 2015, quatro homens do grupo extremista islâmico Al-Shabaab atacaram a universidade de Garissa. Explosivos foram lançados na capela onde os estudantes estavam orando, matando 22 deles. “Se você fosse muçulmano, sua vida estava a salvo. Eles pediam para você recitar um verso do Alcorão, e diziam ‘você é nosso irmão, pode ir’”, relata uma testemunha. Por fim, os terroristas detonaram seus coletes suicidas, matando 148 pessoas.

O MAIOR ATAQUE NO ESTADO MAIS CRISTÃO DO PAQUISTÃO

No dia 27 de março de 2016, domingo de Páscoa, famílias estavam reunidas no Parque Lahore quando uma bomba foi detonada na entrada do parque. Setenta e cinco pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas. Outras 300 ficaram feridas. Um grupo extremista que tem laços com o Talibã assumiu a autoria do ataque. Foi o pior ataque no estado de Punjab, que é o estado com maior presença de cristãos do Paquistão. Um ano antes, na Páscoa de 2015, homens-bomba haviam atacado duas igrejas em Youhanabad, matando 14 pessoas. Em 2013, 78 pessoas foram mortas em uma igreja em Peshawar, após o culto de Páscoa.
“Celebramos a Páscoa sabendo que a qualquer momento um homem-bomba pode chegar e interromper nosso culto, nossa adoração, nossa oração. Então eu penso: ‘Será que algo vai acontecer, ou posso adorar a Deus plenamente’”, disse uma cristã ex-muçulmana do Paquistão, mãe de dois filhos, que agora celebra a verdadeira Páscoa.

TRÊS ATAQUES MARCARAM A PÁSCOA DE 2017 NO EGITO

Em 9 de abril de 2017, no domingo anterior ao domingo de Páscoa, homens-bomba atacaram duas igrejas, em duas cidades egípcias, na hora do culto. Ao menos 44 pessoas foram mortas e mais de 100 ficaram feridas. O Egito declarou estado de emergência. O Estado Islâmico confessou ser a igreja o seu alvo e alertou todos os militantes a “não deixar nenhum cristão infiel no Egito sem ser ameaçado”. Alguns dias depois, um grupo de cristãos viajava de ônibus para uma celebração da igreja quando homens armados atacaram o ônibus, matando 28 pessoas.
Arif*, um dos nossos parceiros locais no Egito, diz: “Em nosso discipulado, buscamos deixar os cristãos conscientes de que a perseguição é parte da vida cristã. Queremos ajudar as pessoas a andar perto de Deus e entender que são preciosas para ele, apesar do que possa acontecer com elas”. Sim, esses irmãos são preciosos para Deus. Você pode ajudá-los a se lembrar disso ao separar alguns minutos para orar por eles, mostrando que somos um só corpo e estamos juntos.
*Nome alterado por segurança.
Fonte: https://www.portasabertas.org.br

Pastor que interpreta Jesus em peça na rua revela: “é uma guerra espiritual”

Líder religioso diz que oração, jejum e filme de Mel Gibson o ajudaram na preparação do papel

por Jarbas Aragão
Pastor que interpreta Jesus em peça revela: "é uma guerra espiritual"

As peças com reprodução do julgamento e crucificação de Jesus na Páscoa são comuns entre católicos, mas em Bonito, Mato Grosso do Sul, é a Igreja do Evangelho Quadrangular que está à frente desse projeto.

No papel principal, um homem de cabelos e barba longa, que remetem à imagem mais popular de Jesus. O pastor Ernando Jaques Sanches, 44 anos, diz que essa foi sua aparência desde a juventude. O visual que lhe rendeu, algumas vezes, o apelido de ‘hippie’.
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Ciente que o objetivo da encenação, por ser evangelístico, traz um pedo maior, ele disse que se preparou muito. Durante cerca de um mês antes de interpretar Jesus em público, ele jejuou e orou com mais frequência que o normal. “É um papel muito forte, por causa da santidade de Jesus. Então, pra mim, é algo pesado, é uma guerra espiritual”, avalia.


Este ano, a peça será apresentada no sábado (31) em frente da Igreja Quadrangular, às 18h. A parte da crucificação, momento alto da encenação, será na praça da cidade.

Um dos recursos usados por ele é assistir o filme “A Paixão de Cristo”, dirigido por Mel Gibson. “Enquanto o pessoal já está na igreja, eu fico em casa sozinho. Eu assisto, então, ao filme do Mel Gibson”, conta.


Já tendo feito o papel nos últimos três anos, ele diz que, embora seja apenas uma simulação, sente uma dor real. “Eu me entrego tanto que tem coisas das encenações dos outros anos que não consigo me lembrar”, acrescenta o pastor. “É como se fosse um êxtase, um parênteses na vida, um desligar-se do mundo.”

Sua história de vida também trazem uma carga dramática para o papel. “Quando era jovem, usei maconha, cocaína, bebia, fumava. Depois, quando me casei, meu casamento estava ruim, enchia a cara, brigava com minha mulher”, conta Ernando.

Com a conversão vieram as críticas. “No início foi complicado. As pessoas diziam: ‘quem é você pra falar alguma coisa?’ Mas, com o tempo, fui conseguindo respeito. E hoje, graças a Deus, todo mundo me respeita. Trabalho com a juventude, tenho facilidade de conversar com os jovens, entrar em suas redomas de vidro”, explana.

Quando está no alto da cruz, durante a encenação, muitos pensamentos surgem na cabeça de Ernando. “Eu olho as pessoas, algumas se emocionam, choram, penso que talvez haja vazio na vida delas, penso na minha própria vida. É muita coisa confusa que passa na cabeça naquele momento. É difícil dizer”, encerra. Com informações de Lado B

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 30 de março de 2018

Terrorista é impedido por Deus de realizar ataque e se converte, na África

Um muçulmano foi impedido de prosseguir através de uma intervenção divina e acabou se rendendo a Cristo dias depois.

Imagem ilustrativa. Terrorista é impedido por Deus de realizar ataque e se converte. (Foto: Shutterstock)

Durante um ataque terrorista contra um evangelista cristão, um muçulmano foi impedido de prosseguir com seu plano através de uma intervenção de Deus e acabou se rendendo a Cristo dias depois. Hoje ele se dedica ao Evangelho nas áreas remotas da Tanzânia, na África Oriental.

João (nome fictício por razões de segurança) cresceu se desenvolvendo nas principais formações do Islã e se tornou líder de uma mesquita em sua comunidade. No entanto, a atuação de um evangelista cristão na região estava atrapalhando seu trabalho.

“Havia um proeminente líder cristão que estava planejando uma reunião evangelística na área onde João vivia. Ele ouviu falar sobre isso e decidiu com um amigo que a melhor maneira de lidar com isso era com um complô para matá-lo”, relata um dos missionários da organização Global Disciples.

João preparou um dispositivo de bombardeio e foi até o local onde se encontrava o líder cristão. “Ele estava pronto para disparar o dispositivo quando sentiu um poderoso soco de uma mão invisível no peito. O soco o golpeou para trás e impediu que ele disparasse o aparelho”, disse o missionário.

“Determinado a cumprir sua missão, ele tentou disparar de novo e foi novamente atingido no peito por essa mão invisível. Na terceira vez, aconteceu com tanta força que ele acabou sendo derrubado. Ele estava convencido de que, se tentasse de novo, seria morto. Então ele fugiu”, acrescenta.

Depois de voltar da missão frustrada, João foi criticado por seu amigo por desistir do plano. Alguns dias depois, sua vida começou a ser transformada através de um sonho. “Ele estava sentado numa mesa e do outro lado havia um homem com roupas brancas e brilhantes — tão brilhante que era quase impossível olhar”, conta o missionário.

“Havia dois livros na mesa. Ele reconheceu o Alcorão, pois cresceu estudando isso. Mas ele viu outro livro. Era preto e tinha as palavras ‘Bíblia Sagrada’ em letras douradas”, ele relata. “O homem com roupas brancas ergueu o Alcorão, o colocou de lado e disse: ‘Você não vai mais precisar disso’. Então ele levantou a Bíblia com as duas mãos e a entregou a ele”.

Com a certeza de que o homem do sonho era Jesus, João foi até a casa do líder cristão que ele planejava matar para aprender mais sobre o Filho de Deus. Atualmente, ele lidera um grupo de muçulmanos se converteram ao cristianismo e evangeliza comunidades predominantemente muçulmanas em toda a Tanzânia.

Embora os cristãos representem mais da metade da população da Tanzânia, há uma presença islâmica muito sólida no país. Muitas das comunidades não alcançadas pelo Evangelho são de maioria muçulmana.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS

quinta-feira, 29 de março de 2018

Idosa é batizada aos 102 anos, após ser evangelizada por cuidadora

Lorena Furtado foi evangelizada durante sete anos por sua cuidadora, até que se entregou a Jesus.

Por conta do clima, o batismo aconteceu no período da tarde. (Foto: NA).

Lorena Furtado de Marafigo é uma idosa de 102 anos. Ena nasceu no dia 8 de maio de 1915. Muitas coisas se passaram desde esse tempo, como a Primeira Guerra Mundial, por exemplo. A centenária, que era de outra religião, ainda não havia tido um relacionamento mais próximo de Deus, mas agora ela se alegra por ter tomado uma grande decisão.

Apesar da idade avançada, Lorena não havia firmado um real compromisso com Deus. “Sempre fui de outra denominação religiosa, mas nunca busquei muito a Bíblia”, disse ela. A idosa é de Ponta Porã, Mato Grosso do Sul. Quando muito nova, seus pais decidiram voltar para São Joaquim, em Santa Catarina, depois de tentarem ajustar a vida no centro-oeste do Brasil.

Ela passou toda sua vida na serra catarinense e não constituiu uma família. Na verdade, Lorena conta com a ajuda de Celi Aparecida da Silva há sete anos, sua cuidadora. A mulher, que é adventista, tem auxiliado Lorena no dia a dia. Mas, não apenas com a parte motora, Celi ajuda na parte espiritual.

É que desde que começou a cuidar de dona Lorena, Celi tem evangelizado a idosa. “Aos poucos, a gente também foi falando sobre as doutrinas da Igreja. A dona Lorena também tem TV Novo Tempo em sua casa, e isso a fez aprender o Evangelho de maneira ampla”, explica Celi.

Com o passar do tempo, Lorena foi aprendendo mais e mais da Palavra de Deus. Diante disso, o pastor Jair Machado perguntou se ela não desejaria ser batizada. A sua resposta foi: “Mas com minha idade eu posso me batizar ainda?”.

Sem qualquer dúvida, o pastor respondeu que sim. “Tive o cuidado de perceber sua lucidez e a firme decisão em aceitar a mensagem, apesar da idade avançada. Foi uma decisão individual”, comentou o pastor Machado.

Um susto

Pela idade avançada, dona Lorena teve um agravante em sua saúde e teve de ser hospitalizada. O pastor chegou a fazer a unção. “Colocamos a vida dela nas mãos de Deus. Seja para o descanso ou para o restabelecimento da saúde”, lembra.

Tudo não passou de um susto, Lorena se recuperou e pôde, no dia 21 de março, ser batizada. “As dificuldades de saúde não foram problema para dizer publicamente sim para Jesus”, disse ela.

Por conta do clima, o batismo aconteceu no período da tarde. “Tivemos o cuidado de realizar o batismo em um dia quente no período da tarde para não termos nenhuma complicação. É uma senhora de 102 anos, e como moramos na serra, precisávamos aproveitar a oportunidade do calor da última quarta”, disse o pastor.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO NOTÍCIAS ADVENTISTAS

quarta-feira, 28 de março de 2018

Mongólia, a “arma secreta de Deus”

Projeto missionário brasileiro investe na evangelização, discipulado e treinamento dos mongóis nômades.


por Jaqueline Freires

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Famílias vivem em tendas e migram em busca de pasto para os animais. (Foto: Arquivo Família Oliveira)

Quem diria que um país de hábitos nômades e com pouco mais de 25 anos de história cristã poderia ser considerado “a arma secreta de Deus” para alcançar os povos não evangelizados. A Mongólia, país localizado na Ásia Oriental, é visto como um lugar estratégico para a expansão do evangelho, principalmente por causa de sua localização e características culturais.

A região fazia parte da extinta União Soviética e recebeu seus primeiros missionários em 1992, após o fim do Regime Comunista. O país faz fronteira com a China e fica bem próximo da Coréia do Norte e de outros países perseguidos da janela 10/40. Com objetivo de fazer o evangelho chegar além das fronteiras, surge a iniciativa de uma família comprometida com o “ide” de Cristo.

Lucas e Juliana Oliveira atenderam ao chamado do Mestre e juntamente com seus filhos Flora, de seis anos, e João, de dois, fazem, desde o ano passado, o trabalho missionário na Mongólia pela Agência Presbiteriana de Missões Transculturais, em parceria com a Cruzada Estudantil e Profissional para Cristo (CRU Brasil).

O casal se conheceu em São Paulo, no Seminário Teológico Betel Brasileiro, onde eram colegas de classe. Se casaram em 2010 e desde então se doam juntos na obra de Deus. Até o ano de 2012 atuaram implantando igrejas no Nordeste do Brasil e em 2013 deram início ao trabalho de evangelização e discipulado na Universidade de São Paulo (USP) junto com o movimento estudantil Alfa e Ômega da CRU. No ano passado, foram enviados à República Popular da Mongólia e assumiram mais essa importante missão na causa do evangelho.
“Alcançando pra alcançar”

De acordo com dados da CIA, 53% da população do país se declara budista, 3% muçulmana, 2,9% xamanista e 38,6% não professa religião nenhuma. O cristianismo representa 2,2% da população.

Lucas revela que existe um sincretismo muito grande envolvendo o budismo e a religião xamânica. Mas, quando o mongol é liberto e se converte ao evangelho de Cristo, logo se transforma, por gratidão, em um forte candidato ao campo missionário.

O projeto prevê justamente a evangelização e a capacitação desses irmãos locais para que possam avançar as fronteiras levando a mensagem de Cristo. Atualmente, existem cerca de 40 mil crentes nativos no país.

“A Mongólia fica no coração da Ásia, faz divisa com países fechados como a China, por exemplo. A Coréia do Norte [primeiro na classificação de países perseguidos] fica bem próximo também. Os mongóis têm bom relacionamento com os países vizinhos, eles apreendem línguas diferentes com muita facilidade e por serem nômades, não têm problemas em mudar de lugar. Eles vivem com muito pouco. Todas essas características fazem deles a arma secreta de Deus para evangelização dos povos”, explicou o missionário.
Desafios locais

Devidos às oscilações frequentes de temperaturas, que em determinadas épocas do ano chegam a – 50°C, cerca de 40% da população nativa é formada por famílias nômades ou seminômades que não têm residência fixa e migram em busca de água e pasto para os animais. De acordo com o missionário, isso acaba dificultando o trabalho de discipulado, pois nunca se sabe se encontrarão a família no mesmo lugar. Outro problema é que eles assentam muito distante uns dos outros. Existem em média dois habitantes por quilômetro quadrado.

“Eles moram cada hora em um lugar e logo depois se mudam, então é difícil saber onde vamos encontrá-los novamente, temos que ficar perguntando até achá-los, mas seguimos firmes”, contou.
Adaptação à cultura

Apesar de já estarem no campo, os missionários vivem um período de adaptação ao idioma e à cultura local. Fazem aulas todos os dias da língua Kalca Mongol e conhecem um pouco mais dos costumes regionais. Depois desse período, seguirão para a etapa de treinamento de obreiros e implantação de igrejas na localidade.

“Precisamos de oração pra que a gente possa superar todos os desafios culturais, para que possamos aprender a língua com fluência, para que a gente possa conhecer mongóis que tenham sabedoria a respeito da vida nômade, da religião local e que eles nos ajudem a criar pontes entre a cultura local nômade e o evangelho do nosso Senhor Jesus Cristo”, finalizou.

Quem desejar contribuir com o projeto, basta acessar a página da Agência Presbiteriana de Missões Transculturais.

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Menos de 2% da população se declará cristã

terça-feira, 27 de março de 2018

“Muitos dividem uma Bíblia entre seis pessoas em Cuba”, diz missionário

A escassez de Bíblias continua sendo um desafio em Cuba, apesar dos esforços de missionários.

Bíblias sendo distribuídas por missionários em igreja cubana. (Foto: American Bible Society)

Um dos grandes desafios enfrentados pelos cristãos em Cuba continua sendo a escassez de Bíblias, apesar dos esforços de missionários para mudar esta realidade.

Em 2014, a organização Biblica enviou mais de 25 mil Bíblias para o país através de um parceiro em Miami, na Flórida (EUA). No entanto, o envio dos livros sagrados foi limitado quando as portas do governo se fecharam.

“Agora temos uma remessa de 17 mil Bíblias prontas aqui em Miami. Quando nós mandamos isso em 2016, para fazer outra atividade, o governo não permitiu a entrada em Cuba, então eles devolveram tudo para Miami”, explica Esteban Fernandez, diretor da Biblica na América Latina.

Essa foi a terceira remessa negada da Biblica negada por Cuba, impedindo que mais de 50 mil Bíblias tivessem sido enviadas no total para o país.

A Nova Versão Internacional é uma das melhores versões para a compreensão dos cubanos, mas o governo está autorizando apenas as versões mais antigas das Escrituras. “Achamos que precisamos de algo realmente forte e fácil de entrar na cabeça no coração das pessoas”, explica Fernandez.

Os missionários explicam que não há nada de errado com as versões mais antigas — a questão é que os cubanos têm dificuldades de compreender a linguagem arcaica. Além disso, não há Bíblias suficientes para todos os cristãos em Cuba.

“Muitos em Cuba estão dividindo uma Bíblia entre seis pessoas no grupo. Você consegue imaginar isso, ter uma Bíblia?, questiona Fernandez. “Quando você doa uma Bíblia, ver os rostos deles e suas lágrimas quando recebem a Bíblia, é incrível”.

Fome da Palavra

As bibliotecas de Cuba disponibilizam Bíblias para leitura, mas muitas delas são roubadas das prateleiras diante do desejo que as pessoas têm de levá-las para casa.

"Quando fomos para a Biblioteca Nacional, vimos que tinham poucas Bíblias, que eram muito velhas. Então perguntamos quantas Bíblias seriam necessárias para atender ao público", disse o reverendo Joel Dopico, diretor do Conselho de Igrejas de Cuba.

"Eu tenho contato com diferentes departamentos estaduais do governo e com funcionários de diferentes partes do governo. Eles sempre pedem uma Bíblia. Sempre", acrescentou José Montes, administrador-chefe do Conselho de Igrejas em Cuba.

Uma realidade ainda mais dura é enfrentada pelas igrejas domésticas do país que, muitas vezes, têm apenas uma Bíblia para ser dividida entre 40 ou mais pessoas. "Eles estão sempre com fome de leitura bíblica e, às vezes, não temos para oferecer”, lamenta Montes.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE MISSION NETWORK NEWS

segunda-feira, 26 de março de 2018

O Temor a Deus Como Fonte de Vida

Rolf Höneisen
Na sociedade ocidental o temor a Deus está desaparecendo rapidamente. Isso traz consequências: sem temor a Deus falta a condição decisiva para o êxito da comunidade.
O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte.” — Provérbios 14.27
Deus é o princípio e o fim! Tudo inicia com Deus e tudo termina com Deus. Ele chamou o Universo e nossa Terra à existência. Através do estudo da Criação, o homem adquire a noção que há um Criador com infinita grandeza e poder por trás de tudo. “Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” (Rm 1.20). Por ter sido criado por Deus, o homem é responsável. Tudo o que o homem pode reconhecer de Deus é encontrado na Criação e através da sua consciência (ver Jo 1.9).
Pisar em um ouriço-do-mar causa uma dor imensa. No entanto, quem de outro modo daria atenção para um ouriço-do-mar? Os cortes transversais em seus espinhos mostram o seu conteúdo. Sob o microscópio ele se revela como se fossem estrelas reluzentes. Os espinhos são complexamente elaborados. Sua formação varia com a espécie. Eles são complexos, belos, úteis e com design perfeito.
Eu mostrei fotos dos espinhos de ouriços-do-mar para pacientes de uma clínica para tratamento de deficientes mentais. Após a apresentação, um homem cadeirante permaneceu no local. Percebi em seu olhar que ele ficou impressionado em sua consciência com a imagem de um milagre da Criação. A noção a respeito do Deus invisível havia sido despertada nele. Esse homem, que vivia há muitos anos nesse lar e que, sob a ótica humana, não tinha perspectiva alguma de mudança, viu uma nova luz no horizonte. Assim, conversei com ele sobre início e fim, sobre Céu e inferno e sobre o caminho que conduz a Deus – Jesus Cristo.
Pessoas tementes a Deus vivem sob princípios de Deus em muitas áreas, mesmo sem conhecê-los adequadamente. Elas são abençoadas mesmo não estando em um relacionamento pessoal de fé com Deus. As regras de Deus para a vida têm efeito preservador. Acima de tudo, na área da proteção à vida, nas questões desde o aborto até à eutanásia, pessoas tementes a Deus têm uma posição firme e clara. Elas agem de acordo com sua consciência e dizem: “Assim não dá!”
O temor a Deus no sentido correto conduz ao respeito das ordens dadas por Deus, até nos mínimos detalhes. Deus trata Suas ordens com a mesma seriedade como trata as Suas promessas. Eu não administro meus relacionamentos e propriedades a bel prazer, mas no “temor do Senhor”. Qual é o efeito do temor ao Senhor, como ele se torna visível? “Quem tem os meus mandamentos e lhes obedece, esse é o que me ama” (Jo 14.21a).
Não é o autoconhecimento, mas o temor a Deus que conduz à vida. Um olhar sobre a sociedade ocidental, porém, mostra que o temor do Senhor está desaparecendo e que, ali onde ele ainda existe, é combatido ativamente. Na Alemanha, no estado de Nordrhein-Westfalen, o partido Die Linke (A Esquerda) quer retirar da Constituição a frase: “Temor a Deus como alvo da educação”. Os livres-pensadores e ateus colocam de lado o resto do temor a Deus e proclamam: provavelmente não existe nenhum Deus. Essa rejeição aberta está abrindo um caminho com diversas consequências para a sociedade. Sem temor a Deus falta a condição para afastar “as armadilhas da morte”. Numa sociedade sem temor a Deus cresce justamente o contrário de paz e respeito. O que aumenta é o cinismo, o egoísmo e a violência.
A expressão “temor do Senhor” aparece muitas vezes na Bíblia. No Antigo Testamento consta a palavra yi’rah, no Novo Testamento aparece phobos e significa medo e temor. Pode ter tanto o sentido positivo como negativo. Negativo aonde o medo diante do pecado e perdição não encontra saída e a figura divina se restringe à ira de Deus, que condena e executa.
O temor a Deus se torna positivo quando revela pecado e perdição e, ao mesmo tempo, leva para a saída, para a solução, leva ao Salvador e à fé. O temor a Deus então se transforma na fonte de vida quando inclui o amor de Deus. O abrangente amor de Deus não nos mantém aprisionados ao medo. O apóstolo João escreveu: “Dessa forma o amor está aperfeiçoado entre nós, para que no dia do juízo tenhamos confiança, porque neste mundo somos como ele. No amor não há medo; ao contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor. Nós amamos porque ele nos amou primeiro” (1Jo 4.17-19).
A graça e o amor de Deus transformam o medo diante do onipotente em veneração e sinceridade. Por isso o temor a Deus é uma fonte de vida central numa sociedade e também numa igreja cristã. Quanto ao assunto de relacionamento mútuo na igreja, Paulo nos ensina: “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo” (Ef 5.21).
Na literatura da sabedoria bíblica, no livro de Provérbios, lemos: “O temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte” (14.27). “Afastar” tem o significado de “eu me desvio de um caminho no qual estou andando”. Nessa passagem, sem dúvida, está em jogo a questão da morte eterna e da vida eterna. Isso, todavia, inclui também as “pequenas mortes” dos nossos relacionamentos cotidianos.
Tudo inicia com Deus e tudo termina com Deus. Quando falamos em Deus, o Pai, estamos falando do onipotente, onisciente e maravilhoso Criador dos Céus e da Terra. Quando falamos em Jesus – idem! Deus não apenas sabe de cada fio de cabelo em minha cabeça, mas também de cada passo que eu dou. Ele sabe como e por que permite algo e quanto tempo permanece determinada situação. Será que eu tenho tanto temor a Deus, tanta veneração a Deus e tanta confiança que eu sou capaz de acreditar nisto?
Era a época antes do Natal de 1945, em algum lugar na Alemanha. Enquanto os filhos esperavam alegres pela comemoração do Natal, a mãe deles vivia numa sequência de altos e baixos, entre esperança e medo. Ela ainda não havia recebido notícias do seu marido. Ele havia sido aprisionado na Rússia. Ainda estaria vivo? Ele voltará para casa? Na véspera de Natal ouviu-se a campainha da porta. O carteiro veio entregar a correspondência. A mãe lia a carta enquanto as crianças brincavam eufóricas – de repente, porém, elas silenciaram. A mãe estava sentada à mesa, estremecendo. As suas lágrimas caíam sobre a carta aberta sobre a mesa. Seu marido havia morrido na prisão, no dia 15 de outubro. As crianças se agarraram à mãe. Houve um silêncio mortal. Finalmente, um dos filhos perguntou: “Mamãe, agora o Natal será cancelado?” A mãe fica perplexa, mas então, com um sobressalto, diz: “Não, agora comemoraremos mais do que nunca!” A mãe organizou as comemorações de Natal para os filhos porque o Salvador veio ao mundo. O temor a Deus se transforma em fonte de vida. Ele faz reconhecer que Deus não perdeu o controle. O Filho de Deus nasceu em meio à perdição da nossa era, para nos libertar das amarras mortais. Ele fez por nós o que éramos incapazes de conseguir: o Filho de Deus, com o Seu sangue, pagou nossa culpa perante Deus. Através da fé recebemos a graça. Podemos amarrar nossa vida a Jesus e ter uma nova vida através do Seu poder, e isso diariamente. Não sou mais eu quem vive, mas Cristo vive em mim! – “Pois somos santuário do Deus vivo. Como disse Deus: ‘Habitarei com eles e entre eles andarei; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo’” (2Co 6.16).
Em nossos dias observamos um ataque maciço contra as ordens de Deus sobre o casamento e sobre a paternidade e maternidade. É claramente perceptível como o Diabo anda ao redor, procurando qual o próximo casamento que ele consegue tragar, qual o próximo relacionamento que ele consegue destruir, qual o próximo coração de um homem, mulher ou criança que ele consegue ferir. Os ataques ocorrem em todas as frentes e são apoiados desde a mídia até o cinema. O ataque tem dimensões globais. Também os cristãos são arrastados para as armadilhas fatais através de suas insinuações de que romantismo, paixão e sexo com alternância de parceiros trazem satisfação de vida. No entanto, não estamos expostos vulneravelmente a esses ataques. Uma força essencial disponível é a do temor ao Senhor.
José foi vendido para o Egito e foi levado do mercado de escravos à casa de Potifar, um dos mais importantes funcionários do Faraó. José vivia em veneração diante de Deus e Deus abençoou seu procedimento. Não devemos achar, porém, que por isso ele não tivesse as necessidades e emoções masculinas típicas. Além disso, por ser de boa aparência, a mulher de Potifar lançou o olhar sobre ele. Certo dia ela o convidou explicitamente para que ele dormisse com ela. A tentação não estava na “telinha”, mas estava palpável diante dele. Com que justificativa José rejeitou a mulher de Potifar, que não o convidou apenas uma vez, mas diariamente? Ele a rejeitou com as palavras: “Como poderia eu, então, cometer algo tão perverso e pecar contra Deus?” (Gn 39.9c).
José tratou a situação a partir da sua posição de relacionamento com Deus. Ele considerou que sair da linha seria primeiramente um murro no rosto de Deus! O seu temor a Deus o ajudou a vencer. Dessa maneira, José honrou a Deus e foi honrado por Deus, e salvou o seu povo na crise de fome. A Bíblia ensina: “Aquele que teme o Senhor possui uma fortaleza segura, refúgio para os seus filhos” (Pv 14.26).
De onde Noé conseguiu reunir forças para construir um gigantesco cargueiro numa região seca e em meio à zombaria do mundo? Encontramos a explicação no Novo Testamento, em Hebreus 11.7. Ele construiu sua arca “pela fé” e “movido por santo temor”. Desse modo ele salvou a sua família e, ao mesmo tempo, a humanidade. A abençoada consequência para Noé foi que ele recebeu graça, e o melhor: Deus firmou uma aliança com ele, Deus o transformou em parceiro na aliança!
O que proporciona a força de viver para uma pessoa? Uma aliança com Deus, um firme relacionamento com Jesus Cristo. Ele nos concede a força para termos autoridade sobre as situações em nossa vida. “Não inveje os pecadores em seu coração; melhor será que tema sempre o Senhor. Se agir assim, certamente haverá bom futuro para você, e a sua esperança não falhará” (Pv 23.17-18).
A atmosfera das primeiras igrejas cristãs estava impregnada pela vida no temor ao Senhor. A bênção resultante foi paz, força e crescimento. “A igreja passava por um período de paz em toda a Judeia, Galileia e Samaria. Ela se edificava e, encorajada pelo Espírito Santo, crescia em número, vivendo no temor do Senhor” (At 9.31). Acrescento mais uma passagem de Provérbios: “A recompensa da humildade e do temor do Senhor são a riqueza, a honra e a vida” (22.4). O temor a Deus está diretamente ligado à bênção.
A vida espiritual sem temor a Deus leva à indiferença. Crescimento, fé e santificação somente prosperam em uma atmosfera de temor de Deus. O apóstolo Paulo escreveu: “Amados, visto que temos essas promessas, purifiquemo-nos... aperfeiçoando a santidade no temor de Deus” (2Co 7.1). Para viver em humildade, com temor a Deus, é necessário ter disposição. Somente deste modo é possível permanecermos no processo de transformação. Assim conseguimos ingressar na riqueza de Deus.
A vida de um cristão não se resume apenas a sorrisos piedosos e atitudes adequadas. Trata-se de honrar a Deus! Para tanto, é necessário ter uma vida no temor ao Senhor e desviar-se do mal. Desta maneira permanecemos no caminho com Deus. Não para nossa salvação, porém em gratidão pela nossa salvação.
Quem não conhece o poder de Deus, por não saber o que é o verdadeiro temor a Deus, poderá ser ajudado através de uma oração sincera: “se clamar por entendimento e por discernimento gritar bem alto; se procurar a sabedoria como se procura a prata e buscá-la como quem busca um tesouro escondido, então você entenderá o que é temer o Senhor e achará o conhecimento de Deus” (Pv 2.3-5).
O Céu e a Terra se unem no coração da pessoa que teme a Deus. Deus utiliza pessoas individualmente para construir o Seu reino. Um exemplo: as parteiras Sifrá e Puá. Elas não obedeceram às ordens governamentais de matar todos os meninos recém-nascidos. De onde elas tiraram forças para abandonarem a sua costumeira segurança? Elas tinham – de acordo com Êxodo 1.17 – temor a Deus, por isso não obedeceram ao rei do Egito e deixaram os meninos com vida.
O temor a Deus é sabedoria. Sabedoria de Deus significa desviar-se do mal (ver Jó 28.28). Isto significa que é importante, também no futuro, defender alguma posição impopular e não acompanhar algumas coisas que não devem ser feitas, pois “o temor do Senhor é fonte de vida, e afasta das armadilhas da morte”.
“Sifrá” significa beleza e “Puá” significa brilho. Essas duas mulheres trouxeram luz para um mundo escurecido porque tinham temor a Deus. Os cristãos também têm essa tarefa – ser luz para o mundo e fazer resplandecer o brilho de Deus na escuridão da morte. — Rolf Höneisen
Fonte: http://www.chamada.com.br

domingo, 25 de março de 2018

Missionário conta como oração impediu terroristas de matá-lo: “Sei que foi Deus”

Dave Eubank estava em Mossul, Iraque, na equipe de saúde que dava apoio aos soldados


por Jarbas Aragão

Missionário conta como oração impediu terroristas de matá-lo

O missionário Dave Eubank estava em Mossul, Iraque, na equipe de saúde que dava apoio aos soldados dos Free Burma Rangers (FBR), que lutavam ao lado do Exército Iraquiano contra os jihadistas do Estado Islâmico. Em 18 de maio de 2017, ele estava trabalhando na unidade de apoio médico quando ele e o tenente Hussein foram cercados.

Eubank revela que orava todas as manhãs com os soldados dos FBR antes das operações. Seu objetivo era ajudar a evacuar os civis da cidade. Mas quando se viu no meio do fogo-cruzado, cercado pelos combatentes do Estado Islâmico, começou a clamar pelo nome de Jesus assim que ouviu os gritos de “Allah Akbar”. De repente, três homens vieram correndo em sua direção e atirando.

Logo sentiu um dor no seu braço esquerdo e viu que jorrava sangue. Ao seu lado, Hussei estava caído e se contorcia de dor, com três tiros de AK-47 no peito, dois no braço esquerdo e um na perna esquerda. O missionário acreditou que havia chegado a sua hora. “Eu sei que foi Deus quem me ajudou”, testemunha. “De repente, eles simplesmente foram embora”.

Com a ajuda dos missionários Zau Seng e Justin, Eubank conseguiu se levantar e tirar Hussein do meio da rua. Os combatentes do ISIS que estavam escondidos, continuavam atirando. Enquanto a equipe dos FBR atendia Hussein, ele orava.

Demorou mais de 20 minutos até que o blindado do exército iraquiano conseguisse chegar até lá e levasse os feridos até um hospital. Apesar de ter sido alvejado à queima-roupa. Hussein sobreviveu. Os médicos disseram que era um verdadeiro milagre. Um deles afirmou: “ Eu nunca vi ninguém sobreviver a feridas como essa, só Deus poderia ter ajudado você.”




Demorou muito tempo até Hussein receber alta, mas assim que pode, foi procurar Eubank para agradecê-lo. O missionário revela que mesmo sendo cristão, o tenente tinha dificuldades de entender o que havia acontecido. Ele sobreviveu, embora tenha ficando com os movimentos do braço comprometidos.

“Lembrei-o do poder da oração e disse-lhe que muitas pessoas estavam orando por nosso trabalho ali. Nossa equipe se reuniu em oração por ele e pedíamos que Deus nos protegesse”, testemunha Eubank.

De volta aos Estados Unidos, o missionário vem contando essas e outras histórias nas igrejas, pedindo que os cristãos não parem de orar pelos seus irmãos e irmãs perseguidos pelos jihadistas no Oriente Médio. Embora reconheça que há um grande número de mortes, relata o que aconteceu com ele e Hussein como maneira de estimular que mais pessoas se disponham a trabalhar na região. Com informações de FaithWire

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br