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sábado, 27 de maio de 2017

Estado islâmico declara “guerra total” a cristãos durante o Ramadã

Ataque em Manchester seria o primeiro de muitos

Por Jarbas Aragão

EI declara "guerra total" a cristãos durante o Ramadã

Os serviços de segurança da Europa e dos Estados Unidos estão se preparando para um aumento dos ataques terroristas durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã. Oficialmente, ele tem início hoje (26) e se estenderá até 24 de junho.

Em um vídeo divulgado na internet, líderes do Estado Islâmico convocam seus seguidores a iniciarem o que chamam de “guerra total” contra “infiéis” do Ocidente, leia-se cristãos e judeus. A escolha da data não é coincidência, por que durante o período de 4 semanas de jejum, praticado no mundo islâmico, nos últimos anos sempre acusou um grande aumento no número de ataques dos jihadistas.

“Irmãos muçulmanos da Europa, que não podem chegar às terras do Estado Islâmico, ataquem-nos [infiéis] em suas casas, seus mercados, suas estradas e seus tribunais”, disse o grupo terrorista em uma mensagem intitulada “Onde estão os leões de guerra?”, inicialmente publicada no YouTube.

O argumento do material é que o ataque suicida na Manchester Arena, que matou 22 crianças e adolescentes foi o primeiro passo. “Não despreze o seu trabalho. Focar nos chamados inocentes e civis é algo que estimulamos e consideramos o mais eficaz, então prossigam e poderão obter uma grande recompensa ou martírio durante o Ramadã”, afirma o narrador.

No ano passado, Abu Mohammed al-Adnani, o falecido porta-voz do EI, emitiu um apelo mundial para que os seus seguidores realizassem ataques do tipo lobo solitário durante o mês sagrado.

O caso mais notório foi o de um jihadista solitário, que no dia 12 de junho de 2016 invadiu em uma boate gay de Orlando matando 49 e ferindo 53. Foi o maior número de mortes em um atentado nos EUA desde o 11 de setembro de 2001.

Poucos dias depois, ainda durante o Ramadã do ano passado, três homens-bomba ligados ao EI se explodiram no aeroporto principal de Istambul, matando 45 e ferindo mais de 250 pessoas.

A contagem final de corpos depois daquele “mês de fúria” foi de 421 mortos e 729 feridos. Foi o Ramadã mais sangrento que se tem registro.

Atingir alvos múltiplos em diferentes países faz parte do projeto islâmico de deixar clara a mensagem que nenhuma pessoa na Terra está segura ou imune ao terrorismo.

À medida que os países vão fechando suas fronteiras, tornando mais difícil para os militantes entrar e sair da região controlada pelo EI, o grupo terrorista diversificou sua mensagem para incentivar os jihadistas a realizarem ataques terroristas em seus países de origem.

Um relatório recente do Instituto para o Estudo da Guerra de Washington indica que o EI está tentando usar o Ramadã deste ano como “uma ocasião para reorientar sua estratégia”, uma vez que perderam quase todo o território que detinham no Iraque e na Síria. Com informações Daily Mail

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Muçulmano que fugia do Estado Islâmico é resgatado por cristãos e se entrega a Jesus

Mahmoud foi ensinado desde criança que os cristãos matavam muçulmanos. Quando descobriu que isso era mentira, ele se converteu ao Evangelho.

Mahmoud foi salvo por cristãos durante sua fuga do Estado Islâmico. (Foto: Reuters).
Mahmoud foi salvo por cristãos durante sua fuga do Estado Islâmico. (Foto: Reuters).
Mahmoud pensava que todos os cristãos eram mentirosos e que queriam matar os muçulmanos. Foi essa educação que ele recebeu desde criança pelos seus anciãos. O homem iraquiano acabou crescendo cauteloso e desconfiado. Ele pensava dessa forma, até o dia em que se viu resgatado justamente por cristãos, quando o barco que ele e outros refugiados estavam afundou na costa da Grécia. As informações são do Christian Aid Mission.

Mahmoud foi forçado a fugir do Iraque depois que o Estado Islâmico (EI) ocupou suas terras e o torturou quando ele se recusou a apoiar o grupo terrorista. Depois de escapar, ele se juntou a outros iraquianos que procuravam iniciar uma nova vida em terras estrangeiras.

Mas seu otimismo se transformou em um pesadelo quando o barco em que ele e os outros refugiados estavam, afundou. O medo não parou de aumentar, mesmo quando ele viu os socorristas gregos vindo para salvá-los. De fato, Mahmoud mais tarde confessou que estava cheio de pavor, acreditando que os trabalhadores cristãos que se aproximavam iriam matar ele e os outros muçulmanos que estavam sendo resgatados.

"Eu os vi chegar, e eu estava chorando, tremendo por causa do meu medo", disse recentemente ao diretor de um ministério cristão liderado na Grécia. "Eu sabia que eles iriam me matar porque eu sou muçulmano, como foi o que me ensinaram".

Conversão

Os cristãos gregos puxaram ele e os outros passageiros da água. O grupo foi levado para a costa e receberam roupa seca e comida. O diretor do ministério cristão se encontrou com Mahmoud e falou sobre Jesus. Quando ele veio a conhecer Jesus, Mahmoud foi instantaneamente cativado, e logo se viu querendo aprender mais sobre Deus.

Foi aí que ele percebeu que seus anciãos muçulmanos haviam mentido sobre os cristãos e sobre Deus. Depois que o diretor do ministério lhe falou mais sobre Jesus, ele perguntou a Mahmoud se queria aceitar a Cristo como seu Senhor e Salvador.

Mahmoud ficou imóvel por alguns minutos, orando. Ele então disse aos membros do ministério: "Nunca senti essa paz em minha vida". Ele então se converteu a Jesus completamente. Mahmoud é apenas uma das centenas de milhares de refugiados que chegaram à Grécia por causa de conflitos no Oriente Médio.

A mensagem da salvação

O ministério cristão local na Grécia, cujos membros falam árabe, estão ministrando a essas pessoas e, ao mesmo tempo, fornecendo comida e outros itens essenciais, como cobertores, sacos de dormir, tendas, fraldas e itens de higiene. A diretora do ministério feminino disse ao Christian Aid Mission que depois do que passaram em sua terra natal, os refugiados estão ansiosos para ouvir a mensagem da salvação de Cristo.

"Nós temos aqueles que literalmente estão fugindo do Islã e Estado Islâmico, e eles dizem que não querem mais essa religião", disse ela. Os imigrantes também estão cheios de gratidão aos trabalhadores cristãos na Grécia por recebê-los, dar-lhes comida e protegê-los, tornando-os mais receptivos à mensagem do Evangelho.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

sábado, 6 de maio de 2017

Milhares de cristãos vivem em condições precárias

REPÚBLICA CENTRO-AFRICANA

Boa parte dos cristãos perseguidos está vivendo em campos de refugiados, sem conforto, sem alimento e sem privacidade


Nos últimos meses, a República Centro-Africana tem vivido um nível de violência alarmante, de acordo com o Médicos sem Fronteiras. A ONU informou que está em missão na ex-colônia francesa e que tem procurado dispersar os combatentes. Apesar das eleições de março, que deveriam restaurar a estabilidade, a situação permanece complicada em muitas regiões do país, como no norte e nordeste, onde ex-rebeldes do Seleka estão dominando. Só no mês de outubro de 2016, 23 cristãos foram mortos violentamente. Esse número só não foi maior por que houve a colaboração das forças da ONU.

Nesse mesmo período, houve diversos ataques e cerca de 14 mil cristãos tiveram que buscar refúgio em campos de deslocados internos, onde já havia 4 mil pessoas sendo atendidas. Elas vivem sob extrema pressão e medo de serem atacadas novamente, de acordo com os relatórios. "O acesso aos 18 mil cristãos que vivem agora em Kaga Bandoro é fácil, por isso eles estão vulneráveis. Há um grupo de 10 pastores auxiliando e outros 60 que exercem atividades cristãs. Todos vivem em tendas quentes, feitas de sacos costurados que os protegem do sol e da chuva.

"Dezenas de milhares de cristãos vivem com o mínimo de comida nesse pequeno pedaço de terra queimada, não há conforto, nem privacidade. Muitas vezes, as crianças vão dormir com fome. É difícil manter a dignidade nessas circunstâncias", disse Nathan*, um dos colaboradores da Portas Abertas. Ele explica que essas pessoas costumavam ter um espaço ao redor de suas casas, onde cultivavam alimentos e mantinham seus animais. Pais e mães ensinavam várias habilidades aos filhos. "Agora eles mal podem protegê-los e as crianças veem coisas que os pais não querem que eles vejam. É difícil manter os valores com a família confinada à 6 metros quadrados", conclui.

*Nome alterado por motivos de segurança.

Pedidos de oração

*Ore pelos cristãos perseguidos na República Centro-Africana e por melhores condições às famílias que agora vivem em campos de refugiados.

*Interceda pelas crianças e por todos aqueles que são privados de alimentos, de uma casa para morar e da própria privacidade.

*Ore pela Igreja Perseguida nesse país e também pelos perseguidores, para que tenham oportunidade de conhecer a Cristo.

terça-feira, 14 de março de 2017

Extremistas islâmicos já pregam o fim de cristãos e judeus no Brasil

Segundo o líder islâmico Rodrigo Jalloul, muitos muçulmanos brasileiros "estão abraçando a fé cegamente" e pregam o extermínio de cristãos e judeus.

Muçulmanos em momento de oração. (Foto: Sputnik)
Muçulmanos em momento de oração. (Foto: Sputnik)
A perseguição religiosa sofrida por cristãos em todo o mundo, devido ao extremismo islâmico - que já está sendo reconhecida como genocídio no Oriente Médio - tem chocado o mundo. Apesar de ainda parece uma realidade distante para muitos brasileiros, este contexto de intolerância promovido pelos radicais muçulmanos já está chegando ao Brasil, segundo alertou Rodrigo Jalloul o principal xeique xiita do país.

Em entrevista à revista Veja, Jalloul falou que "é preciso tomar cuidado com a radicalização" do islamismo e alertou que muitos brasileiros estão estão "abraçando a fé [islâmica] cegamente".

"A religião islâmica é de origem árabe. No Oriente Médio, as pessoas lidam com a religião com naturalidade. Alguns brasileiros, porém, estão abraçando a fé cegamente. Há muitos fanáticos pregando para gente intelectual e emocionalmente vulnerável por aí. Não necessariamente incitando ao terrorismo, mas ensinando uma forma equivocada de lidar com a religião", destacou.

Jalloul alertou que tal fanatismo prega - entre outras ideias - o extermínio de cristãos e judeus.

"Esses fanáticos pregam que cristãos e judeus não podem existir. Pregam até o afastamento da família, apesar de o profeta Maomé dizer que o respeito aos pais deve ser mantido até o fim da vida. Aqueles que têm mais sede de conversão são os piores. Eles querem se converter e não discutem nem questionam nada", explicou.


Islamismo
Apesar das declarações de Jalloul serem uma tentativa de seguir a linha da "mensagem de paz" do islamismo, o ex-muçulmano e escritor, Nabeel Qureshi afirmou que o extremismo islâmico é, na verdade, uma consequência da interpretação fiel do Alcorão.


"Quando eu vi [os ataques de] 11 de setembro acontecendo e aqueles prédios sendo derrubados, minha resposta foi: 'Como isso pôde acontecer em nome da minha fé?", relatou Nabeel, que nasceu na Califórnia, mas foi criado por pais muçulmanos.

"Quando comecei a investigar, realmente acreditava que o contexto eram todos de batalhas defensivas no Corão. Mas quanto mais eu investigava, mais eu percebia que simplesmente não era o caso. O capítulo 9 do Corão é o mais violento. Fala sobre o arrependimento. É o mesmo capítulo que diz: 'Combatei os judeus e cristãos, até que eles paguem, humilhados, o tributo (9:29)", acrescentou o escritor que acabou se convertendo ao cristianismo.

Confira o trecho de uma das palestras do escritor cristão, Nabeel Qureshi:


FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES D'O ANTAGONISTA

segunda-feira, 13 de março de 2017

Como vivem os cristãos no Iraque

Embora os fiéis não possam expressar sua fé publicamente ou possuir materiais cristãos, eles se reúnem discretamente para adorar a Deus
12-iraque-homem-alimentos
O Iraque ocupa o 7º lugar na atual Lista Mundial da Perseguição, descendo bastante em relação ao ano passado, quando ocupava a segunda posição. Isto não significa que a violência contra os seguidores de Cristo tenha cessado, mas que outros países apresentaram um nível de perseguição ainda maior como no caso da Somália e Afeganistão, por exemplo. Há mais de dez anos que o país vive uma guerra sem precedentes e a Igreja tem visto um verdadeiro êxodo de cristãos.

Em 2013, chegou-se a cogitar a possibilidade da extinção do cristianismo no país, mas não foi o que aconteceu, a Igreja sobreviveu e, como um milagre, sempre se levanta a cada investida contra os planos de Deus. Em 2003, havia mais de um milhão de cristãos vivendo no Iraque, hoje em dia, estima-se que esse número não ultrapasse os 230 mil. Embora seja uma quantidade reduzida consideravelmente, os que permaneceram parecerem ter a força dos “300 soldados de Gideão” (Juízes, capítulo 7).

Embora os fiéis não possam expressar sua fé publicamente ou possuir materiais cristãos, eles se reúnem discretamente para adorar a Deus. Além da pressão vinda da própria sociedade, a família também exerce um mecanismo poderoso de perseguição. Muçulmanos convertidos ao cristianismo são vistos como uma vergonha pelos seus parentes e amigos. Muitos templos foram destruídos ou desativados para serem ocupados em outras finalidades. Depois da chegada do Estado Islâmico, em 2014, milhares de cristãos foram expulsos de suas casas e comunidades.

Atualmente, porém, muitas áreas estão sendo retomadas e muitos cristãos estão retornando para suas cidades. Muitos jovens decidiram permanecer. Leia mais nas matérias “O Iraque é meu lar e eu não vou abandoná-lo” e Cristãos perseguidos no norte do Iraque criam empresas. Nossos irmãos iraquianos são corajosos e destemidos, mas necessitam das nossas orações. A Portas Abertas tem apoiado a igreja no Iraque, junto de parceiros e igrejas locais, mantendo trabalhos onde os cristãos podem se aconselhar, se reunir para ler a Bíblia, participar de treinamentos e contar com ajuda emergencial, além do apoio em oração e muito amor cristão. Você também pode fazer parte disso. Envolva-se!

Participe da campanha Um milhão de vozes de esperança e junte-se a nós. Há esperança para a igreja no Iraque e na Síria.

Fonte: https://www.portasabertas.org.br

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Cristãos ou cristais: como lidar com meninos na fé?

Confesso que perdi o dom de paparicar os bebes chorões. Parece que o cristianismo ficou “emo”, muito sensível, muito dodói.est

Bebê chorando. (Foto: MediaPost)
Bebê chorando. (Foto: MediaPost)
É preciso dizer: Há crentes que reclamam de tudo, menos de suas próprias falhas. Nada está suficientemente bom para expressarem gratidão à Deus. Preferem bancar o incompreendido, procuram fazer o papel do Espírito Santo na igreja, suas discussões teológicas são contenciosas e tudo é sempre culpa do outro. São acentuadamente promotores de infantilismo espiritual. Nunca se submetem, nunca esperam o resultado, desacreditam antes de começar, não possuem um compromisso real com Deus e fazem o que fazem para serem reparados, não por convicção de seus chamados.

Confesso que perdi o dom de paparicar os bebes chorões. Parece que o cristianismo ficou “emo”, muito sensível, muito dodói. Pois postam suas frustrações nas redes sociais, evidenciam outros ministérios melhores que aquele onde estão, murmuram com todos, duvidam do caráter e da bondade de seus líderes, enfim são “florzinhas de Jesus”, infantilizados, “ameninados”, uma geração de moleques na fé!

Uma igreja não é saudável quando seus membros não são membros de verdade. A igreja não pode andar nas mãos de meninos na fé! Preferem palavra de entretenimento ao invés de Palavra de Entendimento. Não suportam a verdade, nem aceitam a autoridade. São meninos e meninas mimados. E pior, não conseguem entender que quando meninos lideram eles produzem mais meninos. E ai nos transformamos numa creche, onde as pessoas mais querem brincar do que buscar a Deus.

Falo isso com pesar, meu texto não é uma crítica ou análise, mas um lamento constatado. Pois não sei se eles não compreendem que todas as dificuldades que enfrentamos hoje estão nos moldando para períodos turbulentos. Deus não quer florzinhas, mas Carvalhos de justiça. Gente forte, de ânimo reto e seguro, que confiam em Deus e que são colunas na igreja local. Que sustentam o prédio, mesmo quando ele está danificado em alguns pontos.

É de gente assim que Deus precisa. Os heróis da fé são homens que aguentavam "porrada" de todo o lado. Fico imaginando Jó, Davi ou Paulo cheios de “mi-mi-mis”. Se alguém não suporta, uma cara feia, uma palavra torta, uma fofoca ou erro do seu líder, como suportará a Grande Tribulação? Como suportará uma real perseguição à sua fé? Como levará o Evangelho até os confins da terra? Pensem…e deixem pra trás as coisas de meninos!


*O conteúdo do texto acima é de total responsabilidade do autor e não reflete necessariamente a opinião do Portal Guiame.


FONTE: GUIAME, BRUNO DOS SANTOS

terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Cristãos constroem casa para abrigar judeus sobreviventes do Holocausto, em Israel

Um terço dos sobreviventes do Holocausto são atingidos pela pobreza e doenças causadas pelas torturas que experimentaram quando eram crianças, nos campos de concentração nazistas.

A casa oferece alojamento, refeições e serviços médicos. (Foto: International Christian Embassy Jerusalem)
A casa oferece alojamento, refeições e serviços médicos. (Foto: International Christian Embassy Jerusalem)
Uma organização formada por evangélicos criou uma casa para abrigar os sobreviventes do Holocausto, em Israel. O local oferece alojamento, refeições e serviços médicos para mais de 75 judeus idosos, que sobreviveram ao genocídio nazista.

A Embaixada Cristã Internacional de Jerusalém (ICEJ, na sigla em inglês), se uniu a um filantropo judeu para beneficiar sobreviventes como Edelstein e sua esposa que, pela primeira vez, pode ter a chance de ter seu Bar Mitzvá — cerimônia que insere o jovem judeu como um membro maduro na comunidade judaica.

Quando completou 13 anos, a única preocupação de Edelstein era a de sobreviver ao holocausto. Agora, com 86 anos e ajuda dos cristãos, ele finalmente teve a chance de ter seu Bar Mitzvá, 73 anos atrasado.

A parceria entre cristãos e judeus é vital para muitas vítimas do holocausto. Um terço dos sobreviventes em Israel são pobres e sofrem com doenças causadas pelo tratamento desumano que experimentaram quando eram crianças, nos campos de concentração nazistas.

“Esses desafios nos deram um sentido de urgência ainda maior", disse David Parsons, porta-voz da ICEJ.

Shimon Sabag, um filantropo israelense que se associou ao ICEJ, diz que todo o seu trabalho seria impossível sem os cristãos, pois a organização não recebe dinheiro do governo.

"Eles estão dando a mais verdadeira forma de caridade, porque eles não pedem nada em troca", disse Sabag. "Estamos orgulhosos de ser seus parceiros".

A generosidade dos evangélicos está fazendo mais do que satisfazer as necessidades, também está construindo pontes. "Eles querem abençoar o povo judeu e querem pagar a dívida moral que os cristãos devem ao povo judeu por causa das atrocidades cometidas contra eles em nome de Jesus", disse Parsons.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CBN NEWS

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Cristãos não devem deixar de ir à igreja para ouvir pregações ​​em casa, alerta Billy Graham

Segundo o evangelista, por mais que a mesma mensagem seja entregue pela televisão e pela igreja, um cristão pode perder muitas coisas por escolher ficar em casa.

Segundo o evangelista, um cristão pode perder muitas coisas por escolher ficar em casa. (Foto: Reprodução)
Segundo o evangelista, um cristão pode perder muitas coisas por escolher ficar em casa. (Foto: Reprodução)
Os cristãos não devem deixar de ter comunhão na igreja para assistirem as pregações ​​em casa, segundo o evangelista Billy Graham. Se os cultos forem acompanhados apenas pela televisão ou internet, ele afirma que as pessoas irão perder a oportunidade de fazerem parte da congregação e se unir a seus irmãos.

O evangelista abordou o assunto em resposta à dúvida de um leitor, publicada no site da Associação Evangelística Billy Graham no dia 14 de janeiro. Nela, a pessoa confessou que  não gosta de frequentar os cultos da igreja e questionou se teria problema em apenas acompanhar os sermões na televisão, já que mostra as mesmas mensagens pregadas na congregação.

Em resposta, Graham ressaltou o valor da transmissão dos cultos pela televisão, porque beneficia os idosos e pessoas com problemas de saúde, que querem ouvir a Palavra de Deus. No entanto, por mais que a mesma mensagem seja entregue pela mídia e na igreja, um cristão pode perder muitas coisas por escolher ficar em casa.

Uma delas é perder a oportunidade de fazer parte da obra de Deus e de trocar seus aprendizados com outros cristãos, de acordo com o evangelista. Citando Hebreus 10:24-25, ele lembrou o que a Bíblia diz às pessoas: “E consideremo-nos uns aos outros para incentivar-nos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas encorajemo-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia”.

"Você pode perder a oportunidade de servir a Cristo ao lado de seus companheiros cristãos", avalia Graham. "Uma igreja vital não é aquela que apenas olha para dentro, ela também olha para fora e procura servir aos outros em nome de Jesus".

Em 2012, o líder do Seminário Teológico Batista do Sul, Albert Mohler, também lamentou sobre a escolha de pessoas que deixam de estar presentes nas igrejas para se alimentarem da palavra por uma plataforma digital. “Embora seja bom ver que a tecnologia pode difundir o Evangelho, ela também acaba permitindo que a tecnologia substitua o culto na igreja”, observa.

Mohler lembra que Jesus Cristo sempre indicou que seus seguidores devem frequentemente se reunir, em comunhão. “Através da frequência à igreja, os cristãos poderão se aproximar de outras pessoas de forma que eles não poderiam fazer usando a tecnologia”.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE CHRISTIAN DAILY

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Estado Islâmico ameaça matar mais de 30 cristãos, presos na Líbia

Segundo a organização 'International Christian Concern', mais de 30 cristãos egípcios estão sendo impedidos de voltar da Líbia para suas casas e sofrendo ameaças dos terroristas.

Estado Islâmico leva reféns vendados para execução. (Foto: Heavy)
Estado Islâmico leva reféns vendados para execução. (Foto: Heavy)
Eles estão como ovelhas cercadas por lobos. Dezenas de trabalhadores cristãos egípcios estão aprisionados na Líbia e todas as estradas que levam à segurança de sua pátria foram bloqueadas por militantes do Estado Islâmico (ISIS), que prometeu matar a todos.

O grupo de vigilância sobre a perseguição religiosa 'International Christian Concern' (ICC) emitiu um alerta, depois de obter informações de que mais de 30 cristãos coptas cristãos do Egito se viram presos na Líbia, depois que foram cercados por militantes do Estado Islâmico.

Os "reféns" (que ainda não estão sob domínio direto do grupo terrorista) fazem parte de um grupo de egípcios que viajou para a Líbia para atuar em trabalhos0 temporários e conseguir e ganhar dinheiro para sustentar suas famílias, mas agora todos estão desesperados, tentando escapar e encontrar uma saída segura para a sua terra natal.

Um cristão egípcio disse à 'ICC' que os trabalhadores estão presos na cidade de Misrata (Líbia). Ele apelou às autoridades egípcias "para intervir e encontrar formas seguras de resgatar esses homens para levá-los de volta para suas casas".

A 'ICC' conseguiu entrar em contato por telefone com um dos "reféns" egípcios. Ele disse que está com um grupo de cristãos que vivem em um prédio residencial em Misrata, na Líbia. "Esperamos voltar para nossas casas, no Egito, mas ainda não há nenhuma maneira segura de fazermos isso", disse ele.

A International Christian Concern informou que a estrada que os trabalhadores usaram para fazer o trajeto do Egito para a Líbia passa pela cidade de Syrte (território líbio), "onde os extremistas frequentemente param ônibus e verificar as identidades procurando por 'nomes de cristãos".

Há outra estrada que os levaria para a capital da Líbia, Tripoli, a caminho do Egito, mas a via que vai lá também é controlada pelo Estado Islâmico, disse a organização cristã.
Em janeiro de 2015, o Estado Islâmico decapitou 21 cristãos coptas, que haviam sido sequestrados na Líbia. As imagens chocaram o mundo. (Imagem: Youtube)

Nação da cruz
Anteriormente, o Estado Islâmico declarou que continuaria matando cristãos onde quer que eles estivessem, inclusive aqueles que os protegem (mesmo que estes não sejam cristãos).


Há menos de dois anos, os terroristas deste mesmo grupo decapitaram 21 cristãos coptas (egípcios) sequestrados na Líbia. O grupo terrorista até lançou um vídeo de seu ato tenebroso, no que agora é considerado como uma das maiores execuções em massa de cristãos, já registradas por uma câmera.

Apesar do perigo de serem capturados e decapitados por militantes do Estado Islâmico na Líbia, alguns trabalhadores cristãos do Egito são forçados a ir para lá por falta de oportunidades de trabalho em seu país de origem. Esses cristãos enfrentam a marginalização e a discriminação no Egito, onde são forçados a competir até mesmo pelos empregos mais básicos e onde seus filhos são expulsos da escola, de acordo com a ICC.
"Devido a isso, eles não têm outra alternativa senão enfrentar o terror islâmico radical na Líbia para fornecer comida para seus filhos", disse o grupo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN

sábado, 27 de agosto de 2016

Cristãos fazem cultos secretos dentro de um táxi, por causa da perseguição

Praça de táxis em Jakar, no Butão. A nação ocupa o 38º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa. (Foto: Reprodução)
Praça de táxis em Jakar, no Butão. A nação ocupa o 38º lugar na Classificação da Perseguição Religiosa.
 (Foto: Reprodução)

Depois de ser proibido de manter sua igreja aberta no Butão, um líder cristão decidiu abrir as portas de seu táxi para realizar reuniões secretas com outros fiéis.

Para quem está do lado de fora, é comum ver a cena de um taxista abrindo as portas para seus passageiros. Mas dentro de um dos táxis no Butão, cristãos enxergaram a oportunidade de cultuar a Deus de maneira secreta.

O volante do táxi está sob o comando de Jeremiah, um líder cristão que teve seu real nome alterado por razões de segurança. Outro líder, Mesaque, e Tenzin, colaborador da Portas Abertas — que também tiveram nomes modificados — fazem parte dos cultos no táxi.

Logo ao se verem, eles se cumprimentam com as palavras "Jai Mashi", que para os butaneses significa "A graça de Deus esteja com você". Em seguida, eles oram e compartilham a Palavra de Deus uns com os outros.

Em uma das reuniões, o colaborador da Portas Abertas conta que Jeremiah abriu a intimação que ele havia recebido da polícia. Nela, o governo pedia ao líder para fechar sua igreja e se mudar para outro local, a fim de evitar conflitos.

Mesaque conta que essa é a primeira vez que ele vê o governo pedindo para uma igreja se mudar em uma carta formal. Tenzin comentou que para haver a emissão de um documento governamental, deve realmente ser algo muito importante.

Alguns dias antes, no domingo do dia 7 de agosto, quinze policiais foram até a igreja, na hora do culto. "Eles entraram batendo as portas e gritando ‘vocês não têm autorização para estar aqui’. Então agora recebemos essa carta do governo", explicou Jeremiah.
"Eu pedi à polícia para nos dar mais alguns dias, assim teríamos tempo de embalar nossos pertences e nos mudar com calma. Mas eles exigiram a desocupação imediata, então tivemos que sair", continuou Jeremiah.

Mesaque acrescenta que quando os proprietários ficam sabendo que o imóvel foi alugado para uma igreja, o valor do aluguel é aumentado. "Eles estavam pagando 11.500 ngultruns (moeda butanesa equivalente a 554 reais), e o valor subiu para 25 mil ngultruns (1.205 reais)”.

Grupo de cristãos butaneses durante estudo bíblico, num domingo de manhã. (Foto: Baptist Press Photo)

"Essa região tem experimentado uma pressão cada vez maior na perseguição aos cristãos, não com violência física, mas somos pressionados de todos os lados", lamenta Mesaque.

Jeremiah lamenta a perseguição, mas não desistirá de fazer as reuniões — nem que, para isso, ele continue usando seu táxi. "Fico triste por nós, cristãos. Não temos um lugar para nos reunir como corpo de Cristo", disse ele. "Eu não vou deixar que o governo nos faça sentir derrotados, quero continuar com os trabalhos da igreja".

Cristianismo no Butão
As igrejas butanesas não são oficialmente registrada pelo país. As reuniões e trabalhos evangelísticos costumam ser realizados dentro das casas dos fiéis, que cultuam a Deus em silêncio para não chamar a atenção da vizinhança.

A nação ocupa o 38º lugar na atual Classificação da Perseguição Religiosa, desenvolvida pela Portas Abertas. Embora a constituição permita a presença de outras religiões no Butão, o budismo permanece ligado à identidade nacional e tem prioridade na agenda do governo.

"A nação é basicamente pacífica e não somos perseguidos de forma violenta, mas há várias restrições e elas estão aumentando nos últimos tempos", comenta Tenzin, que também é especialista em cultura no seu país.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DE PORTAS ABERTAS