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quinta-feira, 8 de junho de 2017

Estado Islâmico prende mais de 100 mil crianças para usá-las como 'escudos humanos'

A situação das crianças em Mossul (Iraque) é alarmante, enquanto elas tentam fugir da guerra com seus pais e têm suas famílias assassinadas pelo Estado Islâmico.

Mais de 100 mil crianças estão correndo risco de serem usadas como escudos humanos em Mossul. (Foto: alwaght)
Mais de 100 mil crianças estão correndo risco de serem usadas como escudos humanos em Mossul. (Foto: alwaght)
O UNICEF, o fundo infantil das Nações Unidas, advertiu que cerca de 100 mil crianças podem estar presas na cidade de Mossul (Iraque), com o grupo terrorista Estado islâmico tentando usá-las como escudos humanos.

"Estamos recebendo relatos alarmantes de pessoas, incluindo várias crianças, sendo mortas no oeste de Mosul. Alguns foram mortos quando tentaram desesperadamente fugir da guerra que se intensifica a cada hora", disse o representante da UNICEF no Iraque, Peter Hawkins, em comunicado na última segunda-feira (5).

"As vidas das crianças estão na linha de frente. As crianças estão sendo mortas, feridas e usadas como escudos humanos. Elas estão experimentando e testemunhando uma violência terrível, que nenhum ser humano jamais deveria testemunhar. Em alguns casos, eles foram forçados a participar da guerra e até praticar violência", ressaltou.

Hawkins disse que os 100.000 meninos e meninas permanecem em "condições extremamente perigosas" em Mossul, que atualmente está cercada por tropas da coalizão que espera retomar a cidade das mãos do Estado Islâmico, e expulsar os terroristas do país.

"À medida que a luta continua, a UNICEF convida todas as partes no oeste de Mosul a protegerem as crianças e mantê-las fora de perigo em todos os momentos, de acordo com as obrigações que lhes incumbem por força do direito humanitário", destacou.

"Os ataques contra civis e a infra-estrutura civil, incluindo hospitais, clínicas, escolas, casas e sistemas de abastecimento água devem parar imediatamente", acrescentou.

A CNN compartilhou separadamente várias histórias de civis que conseguiram escapar das garras do Estado Islâmico em Mosul, em um relatório da última terça-feira (6), que incluiu histórias aterrorizantes sobre crianças que se esconderam ao lado dos cadáveres de seus próprios pais.

"Debaixo de um hijab [véu islâmico] preto, uma pequena menina espia. Sua mãe estava morta há dois dias. A menina se escondeu atrás do cadáver da mãe", descreve parte do relatório.

Em outro caso, Mariam Salim, de 10 anos e sua irmã mais velha, Ina'am, disseram aos oficiais de resgate como sua família foi morta.

"Meus pais estão sob os escombros, nossa [outra] irmã está morta. Eu a vi", disse Ina'am. Ela explicou que, enquanto sua família tentava fugir, um morteiro atingiu sua casa, fazendo com que o prédio desabasse.

"Eles se foram, eles se foram", lamentava Mariam disse. "Minha mãe, meu pai, minha irmã, meu irmão".


Masscre
A ONU disse que terroristas do Estado Islâmico estão realizando massacres em grande escala, punindo civis por tentar fugir.


Zeid bin Ra'ad al-Hussein, o chefe de direitos humanos da ONU, disse que cerca de 160 pessoas morreram em um único dia na semana passada, enquanto tentavam fugir.

"A brutalidade do 'Daesh' [nome árabe dado ao Estado Islâmico] e outros grupos terroristas aparentemente não conhece limites", disse Al-Hussein.

"Ontem, minha equipe me informou que cadáveres de homens, mulheres e crianças iraquianas assassinadas ainda estão nas ruas do bairro al-Shira, no oeste de Mosul, depois que pelo menos 163 pessoas foram mortas pelo Estado Islâmico, quando estavam em fuga", acrescentou.

Stephen O'Brien, o sub-secretário da ONU para assuntos humanitários, advertiu anteriormente que os jihadistas visam especificamente as crianças.

"Embora a ONU não esteja presente nas áreas onde a luta está ocorrendo, recebemos relatos muito perturbadores de que as famílias estão presas dentro de suas próprias casas e que crianças estão sendo deliberadamente atacadas por atiradores", disse O'Brien no mês passado.

A CNN descreveu os acontecimentos em Mossul como um "inferno que nem se pode imaginar".

"Não há nenhum modelo passado que possa se comparar a esta guerra. Ninguém lutou contra um inimigo como o Estado Islâmico, que prende os civis como reféns nesse tipo de campo de batalha urbano denso. Não há palavras para consolar aqueles que sobrevivem", informou a CNN. "Apenas a tristeza sufocante e sem fim, um nó na garganta".

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST


sábado, 27 de maio de 2017

Estado islâmico declara “guerra total” a cristãos durante o Ramadã

Ataque em Manchester seria o primeiro de muitos

Por Jarbas Aragão

EI declara "guerra total" a cristãos durante o Ramadã

Os serviços de segurança da Europa e dos Estados Unidos estão se preparando para um aumento dos ataques terroristas durante o mês sagrado muçulmano do Ramadã. Oficialmente, ele tem início hoje (26) e se estenderá até 24 de junho.

Em um vídeo divulgado na internet, líderes do Estado Islâmico convocam seus seguidores a iniciarem o que chamam de “guerra total” contra “infiéis” do Ocidente, leia-se cristãos e judeus. A escolha da data não é coincidência, por que durante o período de 4 semanas de jejum, praticado no mundo islâmico, nos últimos anos sempre acusou um grande aumento no número de ataques dos jihadistas.

“Irmãos muçulmanos da Europa, que não podem chegar às terras do Estado Islâmico, ataquem-nos [infiéis] em suas casas, seus mercados, suas estradas e seus tribunais”, disse o grupo terrorista em uma mensagem intitulada “Onde estão os leões de guerra?”, inicialmente publicada no YouTube.

O argumento do material é que o ataque suicida na Manchester Arena, que matou 22 crianças e adolescentes foi o primeiro passo. “Não despreze o seu trabalho. Focar nos chamados inocentes e civis é algo que estimulamos e consideramos o mais eficaz, então prossigam e poderão obter uma grande recompensa ou martírio durante o Ramadã”, afirma o narrador.

No ano passado, Abu Mohammed al-Adnani, o falecido porta-voz do EI, emitiu um apelo mundial para que os seus seguidores realizassem ataques do tipo lobo solitário durante o mês sagrado.

O caso mais notório foi o de um jihadista solitário, que no dia 12 de junho de 2016 invadiu em uma boate gay de Orlando matando 49 e ferindo 53. Foi o maior número de mortes em um atentado nos EUA desde o 11 de setembro de 2001.

Poucos dias depois, ainda durante o Ramadã do ano passado, três homens-bomba ligados ao EI se explodiram no aeroporto principal de Istambul, matando 45 e ferindo mais de 250 pessoas.

A contagem final de corpos depois daquele “mês de fúria” foi de 421 mortos e 729 feridos. Foi o Ramadã mais sangrento que se tem registro.

Atingir alvos múltiplos em diferentes países faz parte do projeto islâmico de deixar clara a mensagem que nenhuma pessoa na Terra está segura ou imune ao terrorismo.

À medida que os países vão fechando suas fronteiras, tornando mais difícil para os militantes entrar e sair da região controlada pelo EI, o grupo terrorista diversificou sua mensagem para incentivar os jihadistas a realizarem ataques terroristas em seus países de origem.

Um relatório recente do Instituto para o Estudo da Guerra de Washington indica que o EI está tentando usar o Ramadã deste ano como “uma ocasião para reorientar sua estratégia”, uma vez que perderam quase todo o território que detinham no Iraque e na Síria. Com informações Daily Mail

Fonte: https://noticias.gospelprime.com.br

sexta-feira, 19 de maio de 2017

Muçulmano que fugia do Estado Islâmico é resgatado por cristãos e se entrega a Jesus

Mahmoud foi ensinado desde criança que os cristãos matavam muçulmanos. Quando descobriu que isso era mentira, ele se converteu ao Evangelho.

Mahmoud foi salvo por cristãos durante sua fuga do Estado Islâmico. (Foto: Reuters).
Mahmoud foi salvo por cristãos durante sua fuga do Estado Islâmico. (Foto: Reuters).
Mahmoud pensava que todos os cristãos eram mentirosos e que queriam matar os muçulmanos. Foi essa educação que ele recebeu desde criança pelos seus anciãos. O homem iraquiano acabou crescendo cauteloso e desconfiado. Ele pensava dessa forma, até o dia em que se viu resgatado justamente por cristãos, quando o barco que ele e outros refugiados estavam afundou na costa da Grécia. As informações são do Christian Aid Mission.

Mahmoud foi forçado a fugir do Iraque depois que o Estado Islâmico (EI) ocupou suas terras e o torturou quando ele se recusou a apoiar o grupo terrorista. Depois de escapar, ele se juntou a outros iraquianos que procuravam iniciar uma nova vida em terras estrangeiras.

Mas seu otimismo se transformou em um pesadelo quando o barco em que ele e os outros refugiados estavam, afundou. O medo não parou de aumentar, mesmo quando ele viu os socorristas gregos vindo para salvá-los. De fato, Mahmoud mais tarde confessou que estava cheio de pavor, acreditando que os trabalhadores cristãos que se aproximavam iriam matar ele e os outros muçulmanos que estavam sendo resgatados.

"Eu os vi chegar, e eu estava chorando, tremendo por causa do meu medo", disse recentemente ao diretor de um ministério cristão liderado na Grécia. "Eu sabia que eles iriam me matar porque eu sou muçulmano, como foi o que me ensinaram".

Conversão

Os cristãos gregos puxaram ele e os outros passageiros da água. O grupo foi levado para a costa e receberam roupa seca e comida. O diretor do ministério cristão se encontrou com Mahmoud e falou sobre Jesus. Quando ele veio a conhecer Jesus, Mahmoud foi instantaneamente cativado, e logo se viu querendo aprender mais sobre Deus.

Foi aí que ele percebeu que seus anciãos muçulmanos haviam mentido sobre os cristãos e sobre Deus. Depois que o diretor do ministério lhe falou mais sobre Jesus, ele perguntou a Mahmoud se queria aceitar a Cristo como seu Senhor e Salvador.

Mahmoud ficou imóvel por alguns minutos, orando. Ele então disse aos membros do ministério: "Nunca senti essa paz em minha vida". Ele então se converteu a Jesus completamente. Mahmoud é apenas uma das centenas de milhares de refugiados que chegaram à Grécia por causa de conflitos no Oriente Médio.

A mensagem da salvação

O ministério cristão local na Grécia, cujos membros falam árabe, estão ministrando a essas pessoas e, ao mesmo tempo, fornecendo comida e outros itens essenciais, como cobertores, sacos de dormir, tendas, fraldas e itens de higiene. A diretora do ministério feminino disse ao Christian Aid Mission que depois do que passaram em sua terra natal, os refugiados estão ansiosos para ouvir a mensagem da salvação de Cristo.

"Nós temos aqueles que literalmente estão fugindo do Islã e Estado Islâmico, e eles dizem que não querem mais essa religião", disse ela. Os imigrantes também estão cheios de gratidão aos trabalhadores cristãos na Grécia por recebê-los, dar-lhes comida e protegê-los, tornando-os mais receptivos à mensagem do Evangelho.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN TODAY

segunda-feira, 27 de março de 2017

Garoto de 7 anos é libertado de cinto com explosivos do Estado Islâmico; assista

Um vídeo publicado recentemente mostra o oficial do exército iraquiano retirando um 'cinto' com explosivos do garoto de 7 anos, que aparenta estar assustado.


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Um novo vídeo divulgado na rede 'LiveLeak' mostra integrantes das forças iraquianas desarmando um colete suicida, usado por um menino, que parece ter cerca de 7 anos de idade e foi encontrado junto a um grupo de famílias que fugiam dos domínios do Estado islâmico, em Mossul, no norte do Iraque.

O vídeo mostra um especialista em bombas do exército iraquiano, cuidadosamente desarmando o dispositivo e libertando o garoto dos explosivos em uma área fora de Mossul, segundo o jornal Daily Star, do Reino Unido.

As forças de segurança encontraram o garoto escondido entre as famílias que estavam fugindo da cidade de Mossul, que ainda tem parte sitiada pelo Estado Islâmico.

"Mantenha seus braços levantados, filho", diz o soldado para o garoto, que não dá uma palavra e parece estar com medo. "Vire-se".

Enquanto desenrolava o pano que cobria os explosivos na barriga do garoto, o soldado explicou que as tropas iraquianas desconfiaram da atitude do garoto, quando viram as famílias fugindo do Estado Islâmico.

"Os refugiados se tornaram suspeitos, porque o garoto estava sozinho e ficava com as mãos sobre sua barriga", contou.

Assim que o soldado retirou o pano, o garoto reagiu, expondo seu medo de que o pior acontecesse: "Não, tio!".

Porém o militar tranquilizou o garoto, assegurando que nada de mal iria acontecer.

"Não se preocupe, filho. Eu não vou te machucar", disse o oficial.

O vídeo também mostra o soldado explicando que o menino foi enviado por seu tio com instruções para atingir o exército iraquiano.

O garoto, que está sendo retratado como a mais jovem "criança-soldado" do Estado Islâmico, usada para atentados suicidas até hoje, estava usando uma camisa de time de futebol azul, com o nome do astro do Chelsea, Eden Hazard.


Situação em Mossul

As forças iraquianas tentaram recentemente evacuar os civis das partes de Mossul para que as tropas pudessem limpar a área, mas o terroristas dificultaram o esforço, segundo a Reuters, que também alertou que cerca de 600 mil civis ainda permanecem no setor ocidental de Mossul e correm sérios riscos.


"Nossas forças controlam cerca de 60% do oeste agora", disse o porta-voz do Ministério da Defesa, o general de brigada Yahya Rasool. "É a Cidade Velha, agora com ruas pequenas e é uma luta dura com os civis dentro Nós estamos tentando evacuá-los Estamos a algumas centenas de metros da mesquita agora, estamos avançando em al-Nuri Nós sabemos que isso significa muito Para Daesh.

As forças de segurança apoiadas por uma coalizão internacional liderada pelos EUA retiraram várias cidades do Estado Islâmico no ano passado e liberaram o leste de Mossul em dezembro. Eles agora estão tentando liberar as partes ocidentais da cidade.

Além dos ataques suicidas, grupo terrorista do Estado Islâmico, (também conhecido como IS, ISIS, ISIL ou Daesh), está forçando crianças e idosos a realizarem execuções de outros reféns em sua fortaleza de Mosul.


"Filhotes do Califado"

No início deste ano, o Estado Islâmico lançou um vídeo, mostrando crianças no processo de lavagem cerebral - algumas delas com apenas 10 anos de idade e outras ainda mais jovens. As imagens também mostravam os garotos matando reféns curdos, com tiros na cabeça ou cortando as gargantas destes, em um local que parecia ser um parque de diversões abandonado na Síria.


Os "filhotes do califado" - como são chamadas crianças que doutrinadas pel ideologia terrorista do grupo - apareceram em vários vídeos para demonstrar a influência do Estado Islâmico sobre os mais jovens.

Outro vídeo de propaganda de 40 minutos, divulgado em outubro passado mostrou garotos executando cristãos, crucificando-os e espancando mulheres e outras crianças.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DO CHRISTIAN POST

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

Estado Islâmico ameaça matar mais de 30 cristãos, presos na Líbia

Segundo a organização 'International Christian Concern', mais de 30 cristãos egípcios estão sendo impedidos de voltar da Líbia para suas casas e sofrendo ameaças dos terroristas.

Estado Islâmico leva reféns vendados para execução. (Foto: Heavy)
Estado Islâmico leva reféns vendados para execução. (Foto: Heavy)
Eles estão como ovelhas cercadas por lobos. Dezenas de trabalhadores cristãos egípcios estão aprisionados na Líbia e todas as estradas que levam à segurança de sua pátria foram bloqueadas por militantes do Estado Islâmico (ISIS), que prometeu matar a todos.

O grupo de vigilância sobre a perseguição religiosa 'International Christian Concern' (ICC) emitiu um alerta, depois de obter informações de que mais de 30 cristãos coptas cristãos do Egito se viram presos na Líbia, depois que foram cercados por militantes do Estado Islâmico.

Os "reféns" (que ainda não estão sob domínio direto do grupo terrorista) fazem parte de um grupo de egípcios que viajou para a Líbia para atuar em trabalhos0 temporários e conseguir e ganhar dinheiro para sustentar suas famílias, mas agora todos estão desesperados, tentando escapar e encontrar uma saída segura para a sua terra natal.

Um cristão egípcio disse à 'ICC' que os trabalhadores estão presos na cidade de Misrata (Líbia). Ele apelou às autoridades egípcias "para intervir e encontrar formas seguras de resgatar esses homens para levá-los de volta para suas casas".

A 'ICC' conseguiu entrar em contato por telefone com um dos "reféns" egípcios. Ele disse que está com um grupo de cristãos que vivem em um prédio residencial em Misrata, na Líbia. "Esperamos voltar para nossas casas, no Egito, mas ainda não há nenhuma maneira segura de fazermos isso", disse ele.

A International Christian Concern informou que a estrada que os trabalhadores usaram para fazer o trajeto do Egito para a Líbia passa pela cidade de Syrte (território líbio), "onde os extremistas frequentemente param ônibus e verificar as identidades procurando por 'nomes de cristãos".

Há outra estrada que os levaria para a capital da Líbia, Tripoli, a caminho do Egito, mas a via que vai lá também é controlada pelo Estado Islâmico, disse a organização cristã.
Em janeiro de 2015, o Estado Islâmico decapitou 21 cristãos coptas, que haviam sido sequestrados na Líbia. As imagens chocaram o mundo. (Imagem: Youtube)

Nação da cruz
Anteriormente, o Estado Islâmico declarou que continuaria matando cristãos onde quer que eles estivessem, inclusive aqueles que os protegem (mesmo que estes não sejam cristãos).


Há menos de dois anos, os terroristas deste mesmo grupo decapitaram 21 cristãos coptas (egípcios) sequestrados na Líbia. O grupo terrorista até lançou um vídeo de seu ato tenebroso, no que agora é considerado como uma das maiores execuções em massa de cristãos, já registradas por uma câmera.

Apesar do perigo de serem capturados e decapitados por militantes do Estado Islâmico na Líbia, alguns trabalhadores cristãos do Egito são forçados a ir para lá por falta de oportunidades de trabalho em seu país de origem. Esses cristãos enfrentam a marginalização e a discriminação no Egito, onde são forçados a competir até mesmo pelos empregos mais básicos e onde seus filhos são expulsos da escola, de acordo com a ICC.
"Devido a isso, eles não têm outra alternativa senão enfrentar o terror islâmico radical na Líbia para fornecer comida para seus filhos", disse o grupo.

FONTE: GUIAME, COM INFORMAÇÕES DA INTERNACIONAL CHRISTIAN CONCERN

sábado, 31 de dezembro de 2016

Homem se recusa a negar Cristo, mesmo sendo eletrocutado pelo Estado Islâmico

Ele foi pendurado de cabeça para baixo, recebeu choque elétrico, foi agredido com pregos, amarrado com arame farpado e recebeu sal em suas feridas. Mesmo assim, ele não negou a Cristo.

O piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh foi queimado vivo pelo Estado Islâmico em 2015. (Foto: Reprodução)
O piloto jordaniano Maaz al-Kassasbeh foi queimado vivo pelo Estado Islâmico em 2015. (Foto: Reprodução)
Por se recusar a negar Jesus Cristo, um homem foi amarrado no teto de uma cela e torturado com pregos e arames farpados por militantes do Estado Islâmico (EI), em Mossul, no Iraque.

A história de Carlos (nome fictício por razões de segurança), que hoje está refugiado na Jordânia, foi compartilhada com missionários da organização Christian Aid Mission.

Quando o EI invadiu Mossul, em 2014, o grupo deu aos cristãos quatro opções: deixar a cidade, se converter ao islamismo, pagar uma taxa de proteção (jiyza) ou ser morto.

Quando Carlos se recusou a cumprir as exigências do EI, os terroristas o levaram para um local desconhecido e o penduraram de cabeça para baixo, sendo segurado apenas por uma perna.
"Eles me torturaram com choque elétrico, me bateram com paus presos a pregos e me amarraram com arame farpado", lembrou. "Eles puseram sal em minhas feridas, eu gritava por causa da dor intensa".

A tortura continuou até que Carlos foi até o tribunal, onde um juiz lhe disse que ele teria que se tornar muçulmano para manter sua vida a salvo. "Eu recusei e disse: 'Se eu morrer, vou morrer orgulhoso, porque eu sou cristão'. O juiz respondeu: 'Você será baleado e executado no dia 26 de setembro".

Naquela data, o levaram aos arredores de Mossul para ser morto. No entanto, antes da execução, um superior informou que recebeu ordens para deixar Carlos ali mesmo. Os militantes o agrediram e o lançaram para fora do carro.

"Eu tentei andar, mas depois de um tempo, minhas feridas me fizeram cair e desmaiar", disse ele.
Quando Carlos recuperou a consciência, ele notou que estava em um hospital de Kirkuk, no nordeste do Iraque.

"Eles disseram que não conseguiriam tratar minha perna no Iraque e que ela precisava ser amputada", ele lembra. "Mas eu fui para a Espanha e minha perna foi tratada lá através de uma organização. Graças a Deus eu posso andar agora”.

Antes do conflito no Iraque, o país abrigava mais de 1,5 milhões de cristãos. Hoje, mais de 80% dos seguidores de Cristo abandonaram a nação, restando menos de 275 mil fiéis no local.

"O mundo nunca viu uma crise humanitária tão intensa desde o Holocausto como no Iraque e na Síria. É um genocídio cristão. Nossas igrejas estão sendo destruídas, nossos museus dizimados, mulheres e crianças eliminadas por causa de sua fé”, disse o ativista dos direitos humanos Mark Arabo ao site The Gospel Herald.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Cristã estuprada por terroristas se recusa a abortar: "O filho é meu e não do Estado Islâmico"

Umm Al'aa foi violentada por membros do Estado Islâmico, mas mesmo assim ela decidiu não matar seu bebê. Ela ainda disse que não irá falar de seu pai para o filho.

Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. (Foto: Reuters).
Uma mulher cristã iraquiana que deu à luz uma criança depois de ter sido violentada sexualmentepor combatentes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) compartilhou o motivo pelo qual ela escolheu manter seu bebê. Ela também disse que nunca vai contar a ele sobre a paternidade da criança.

"Ele é meu filho e não do Estado Islâmico", disse Umm Al'aa, de 40 anos, ao canal CNN. Ela compartilhou que o EI assumiu sua cidade natal em 2014. Enquanto seus vizinhos apoiaram os lutadores, ela e sua família se recusaram a prometer lealdade ao grupo, tornando-se um alvo.

Os combatentes ameaçavam Umm Al'aa com alta frequência e eles passaram a ir em sua casa para amedrontar sua família. Um dia, sua filha foi atacada durante uma dessas visitas. "Eles vieram e bateram nela. Eles rasgaram o lenço, rasgaram suas roupas e disseram: 'Vamos estuprá-la'. Mas um deles, o superior, não permitiu que eles fizessem isso. Ele disse: 'Queremos a mãe", contou.

Um dia, Umm Al'aa foi encurralada em um mercado e foi forçada a entrar em um carro por militantes do Estado Islâmico. Como milhares de outras pessoas, ela foi transformada em uma escrava sexual e ficou presa por um ano e meio. Perto do fim de seu cativeiro, um dos militantes decidiu bater e estuprá-la.

"Eu tentei lutar, chorei muito, tive muita dor, apanhei muito, mas não consegui fazer nada", ela narrou.
Al'aa foi liberta pelo EI, traumatizada e grávida. No entanto, em vez de deixar suas experiências horríveis controlá-la, ela decidiu seguir em frente e esquecer o passado. Ela nomeou seu bebê de Mohammed, depois que seu marido foi morto na batalha entre forças lideradas pelo Iraque e lutadores do grupo extremista.

"Ele me amava muito. A minha melhor lembrança era o quanto ele me amava e me respeitava. Sim, somos pobres, mas éramos felizes", disse ela.

Cenário caótico
Muitas das mulheres e meninas que foram estupradas por membros do Estado Islâmico foram forçadas a abortar. Bushra, uma menina de 21 anos que escapou do EI, disse ao canal CNN que ela havia testemunhado dois médicos examinarem as garotas para descobrir se elas estavam grávidas. Aquelas que estavam esperando eram obrigadas a abortar seus bebês.

"Uma de minhas amigas estava grávida", lembra Bushra. "Seu filho tinha cerca de três meses no útero, levaram-na para outro quarto, havia dois médicos lá e eles fizeram o aborto. Depois, eles a trouxeram de volta. Eu perguntei o que aconteceu e como eles fizeram. Ela disse que os médicos lhe disseram para não falar nada do que aconteceu".

O aborto deixou sua amiga sangrando muito. A jovem ficou com tanta dor que ela não podia mais falar e nem andar. "Ela foi a primeira, depois que eles levaram as mulheres grávidas e as colocaram em uma casa separada", disse Bushra.

Antes de morrer no começo deste ano, a refém americana Kayla Mueller, de 26 anos, foi condenada a ter relações sexuais com o chefe do Estado Islâmico, Abu Bakr Baghdadi.

FONTE: GUIAME, COM INFORMA